Nos primeiros 30 minutos, um time com cara de campeão.
Futebol veloz, articulado e com boas chances de gol pelas duas alas do campo.
E, sobretudo, eficiência nas finalizações.
O Náutico abriu 3 x 0 com uma rapidez incrível sobre um atônito time da Acadêmica Vitória, na noite desta quinta-feira, nos Aflitos.
Eduardo Ramos (de falta), Bruno Meneghel e Kieza.
Artilharia bruta.
O resultado era absolutamente justo. Na verdade, caso fosse “injusto” seria a favor do próprio Timbu, pois um placar mais dilatado não teria sido surpreendente.
Veio o segundo tempo de um jogo já definido, para a alegria de 13 mil alvirrubros.
Será…?
O futebol prova o contrário todos os dias.
Aguerrida e preocupada com o rebaixamento, a equipe de Charles Muniz reagiu.
Marcou duas vezes e brigou em campo, com muita catimba. O time das Tabocas deixou o Timbu tenso em campo.
Ali, a cara de campeão do Náutico já não existia mais.
O bom futebol havia dado lugar a uma time confuso, de cabeça quente…
O próprio técnico Roberto Fernandes colabora com esse perfil. Porém, é preciso controlar os nervos para ser campeão, para erguer o cobiçado troféu do Estadual.
Eis, então, o gol de Jorge Felipe no fim da partida… Cravando o 4 x 2.
O gol da liderança, retomada após 24 horas. Gol para confirmar o time que vem atuando melhor neste Pernambucano.
Foi um passo importante para seguir rumo ao topo. Mas ainda falta muito.
Falta tranquilidade.
Até porque será preciso ter a cabeça no lugar no mata-mata que vem por aí…