O “dono” do Staples Center

Los Angeles Lakers 106 x 98 Minnesota Timberwolves. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Los Angeles “MVP, MVP, MVP!” A sigla significa Most Valuable Player, ou “jogador mais valioso”. A torcida do Lakers grita isso a todo instante, direcionando a um só jogador, o astro Kobe Bryant, MVP das duas últimas finais da liga norte-americana de basquete. Não por acaso, o Los Angeles Lakers é o atual bicampeão da NBA.

Na noite desta sexta, Kobe, de 32 anos, não teve uma de suas melhores atuações. Ainda assim, o ala de camisa número 24 marcou 18 pontos e deu cinco assistências. Mas bastava uma lance de mais habilidade e força para o Staples Center ir abaixo.

Os 20 mil presentes aguardavam toques de genialidade do maior jogador de basquete da última década. Lotação esgotada para a temporada inteira. Haja cambistas…

Um sparring perfeito. O vice-lanterna da Conferência Oeste, o Minnesota Timberwolves.

E o Lakers venceu mesmo? Sim… Mas a partida foi equilibradíssima, com o adversário mostrando o verdadeiro “Espírito de Libertadores” em três quartos do confronto! Chegou a cravar 91 x 90, a poucos minutos do fim da partida.

A tensão no placar se refletiu na quadra com uma cena rara: expulsão dupla, um de cada lado, e duas faltas técnicas no mesmo lance. Mas deu Lakers: 106 x 98.

Kobe sabe que não foi bem. Para o público, pouco importa. O grito na quadra era um só: “MVP… MVP…” Saiba mais sobre a carreira de Kobe Bryant AQUI.

Abaixo, o vídeo que eu gravei na entrada do camarote da AEG Facilities . Espaço luxuoso para 12 pessoas. Preço? Pela temporada inteira, incluindo todas as partidas das modalidades disputadas no ginásio, além dos shows, a bagatela de US$ 500 mil.

Na nossa moeda, R$ 835 mil. E olhe que a empresa assinou por cinco anos…

Sala da tranquilidade

LA Live. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Los Angeles – Mais um post sobre o LA Live, o megacomplexo de entretenimento de 2,5 bilhõesde dólares na California.

A tarefa é simples. Tente identificar o que é a imagem acima…

Bar? Restaurante? Boliche? Biblioteca? Sala de espera do Staples Center? Área VIP?

Tudo isso tem por lá, mas trata-se de outra opção.

Mesmo com 20 mil pessoas, a lotação máxima do ginásio, e um volume enorme de jornalistas, esse local é a sala de imprensa da quadra onde o Lakers manda as suas partidas desde 1999.

Vazio, vazio… Parece até que a partida estava desinteressante.

A verdade é que o espaço é gigante. Vou torcer para que a estrutura para a mídia nos estádios brasileiros da Copa do Mundo de 2014 seja semelhante…

A moral do forasteiro no bar da ESPN

ESPN Zone, em Los Angeles. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Los Angeles – Já imaginou um cardápio que muda a cada rodada, ao gosto do torcedor do time visitante? Assim funciona o menu do ESPN Zone, última unidade da antiga cadeia de bares da ESPN, o maior canal de esportes na TV por assinatura no mundo.

O ESPN Zone fica dentro do complexo do AEG Center, também conhecido como LA Live.

Parte do menu é moldada para o estilo de cada torcida forasteira (“away”) presente no calendário de jogos em Los Angeles, com comidas tradicionais de sedes como Nova York, Miami, Chicago, Dallas…

Ou seja: se algum dia um time pernambucano de basquete “disputar” uma partida na casa do Lakers, peça uma tapioca no ESPN Zone, pois certamente vão servir…

Equipado com um painel com 13 televisões de alta definição, o lugar conta com uma gama incrível de transmissões esportivas, via Direct TV.

O bar funciona com uma verdadeira prévia dos eventos esportivos do Staples Center, a menos de 100 metros dali. A cerveja corre solta, lembrando que nos Estados Unidos apenas maiores de 21 anos podem consumir bebida alcoólica.

Centro do cinema, dos esportes, dos negócios

Centro econômico de Los Angeles, em frente ao ginásio do Lakers. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Los Angeles – A manhã desta sexta-feira na capital do cinema serviu para dar uma caminhada antes do início da agenda de eventos sobre as arenas.

Uma volta rápida na metrópole e já se percebe o número de placas publicitárias chamando para os jogos, tanto nos estádios e ginásios quanto na TV mesmo…

Lakers e Clippers (NBA), Sparks (basquete feminino), Dodgers (baseball), Kings (hóquei sobre o gelo), Chivas USA e Los Angeles Galaxy (soccer) e até futebol americano… No nível restrito a arenas menores e cobertas, o Avengers.

Mais do que diversão, o meio esportivo é baseado no business.

Todos, absolutamente todos os times das grandes ligas locais não são clubes, mas sim franquias, com proprietários, acionistas etc.

Se aparecer uma proposta melhor e que tiver como exigência mudar de cidade, que seja marcada uma reunião…

Talvez por isso os times universitários despertem mais paixão na torcida.

O caso emblemático é o do tradicional time da NFL, o Oakland Raiders, que foi sediado em Los Angeles durante 12 anos, de 1982 a 1994. Em 1995 ele passou a jogar na cidade atual. Saiba mais sobre esta franquia AQUI.

Contato imediato de primeiro grau

Vista do Aeroporto de Los Angeles "borrada". Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Los Angeles – Doze horas de voo. Quatro filmes, dois episódios de séries de comédia e muito arroz… Assim foi a viagem pela Korean Air.

Mas aqui estamos nos Estados Unidos, ao lado do Oceano Pacífico, para conferir a modernidade na estrutura local de esportes e entretenimento.

Porém, logo no primeiro contato em solo californiano, uma história surpreendente.

Após a longa e demorada fila no setor de imigração do aeroporto (foto acima, borrada), chegou a minha vez.

A autoridade no guichê era uma baixinha de origem asiática.

No uniforme preto, o crachá metálico com o nome “Wei”.

Começa a série de perguntas em english…

Você é jornalista mesmo? Trabalha em que cidade? Há quanto tempo? Veio para Los Angeles para escrever sobre o que? Escreve para qual área?

A minha primeira resposta foi justamente para a última questão: “sports”.

Pronto… Aquela baixinha de óculos, fria e calculista se transformou em um segundo em uma apaixonada torcedora de futebol.

“Os meus clubes (sim, “clubes”) são Brasil, Argentina, França, Alemanha e Itália”.

Preferência pela ordem, ela ressaltou…

Enquanto eu colocava as minhas digitais no painel eletrônico, eis que Wei relembrou um episódio naquele mesmo guichê, em 2010.

“Sabe quem eu já atendi aqui? O Pili.”

O Pelé?

“Sim, o Pili. Na hora hora que ele chegou eu disse que ele parecia com alguém. Sabia que era um jogador brasileiro de futebol. Quando lembrei que era o melhor de todos, bati até foto. Depois, outras pessoas também pediram para tirar foto, mas não podia aqui, porque não é permitido utilizar câmeras na imigração.”

Nota-se que Wei deu um jeitinho para tirar uma fotografia com o Rei do Soccer…

AEG Center, em Los Angeles. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Ilha do Futuro fecha o ciclo

Arena do Sport. Imagem: Plurisport/divulgação

Apesar da distância, o blog não poderia deixar de publicar a imagem da Arena do Sport.

Projeto com capacidade para 45 mil torcedores, no padrão máximo da Fifa e orçado num valor recalculado de R$ 500 milhõses, com um complexo empresarial.

Com isso, está fechado o ciclo de projetos de novos estádios no Grande Recife. Confira também a Timbarena (AQUI) e a Arena Coral (AQUI).

Somados, os três estádios rivais e futuristas têm um orçamento de R$ 990 milhões.

Quase um bilhão de sonhos.

Todos eles têm algo em comum: ainda estão no papel.

Os rivais também apresentaram as “novas casas” com muito entusiasmo, mas o entrave financeiro parou todos os processos.

Por isso, boa sorte para os rubro-negros nesta empreitada. Que o contrato, o novo investidor (finalmente revelado) e os futuros parceiros sejam bem monitorados…

Confira um post sobre todos os projetos de arenas já divulgados no estado AQUI.

Arena do Sport. Imagem: Plurisport/divulgação

Entretenimento de Los Angeles para o Recife

AEG Center, em Los Angeles

AEG Center, Los Angeles.

Estádio, ginásio, casas de shows, empresariais… No mesmo lugar.

O complexo esportivo acima inclui o Staples Center, casa do tradicional Los Angeles Lakers, da NBA, e é gerido pela AEG Facilities.

A AEG é a mesma empresa contratada pela Odebrecht para estruturar o modelo de entretenimento na Arena Pernambuco a partir de janeiro de 2013.

O estádio da Copa de 2014 terá 46 mil lugares, mas também será destinado a shows, com capacidade ampliada para 56 mil espectadores, com dez mil no gramado.

O consórcio já estuda construir uma ginásio (“areninha”) ao lado do estádio, com capacidade para no máximo 15 mil pessoas. Shows menores e outras modalidades.

Tudo isso tendo como modelo o norte-americano AEG Center.

A convite da Odebrecht, o Superesportes vai conhecer o complexo nos EUA.

O jornal será representado pelo o blogueiro. Assim, desta quinta-feira até a próxima segunda, o blog será atualizado de lá.

Sem esquecer o futebol pernambucano, obviamente…

Non Stop no Rio

Copa do Brasil 2011: Bangu 0x2 Náutico. Foto: Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj)/divulgação

Jogando no Rio de Janeiro, o Timbu contou com a volta de Eduardo Ramos, Bruno Meneghel e Derley, três peças fundamentais no time.

Uma verdadeira espinha dorsal.

Com isso, a meta do Náutico era conquistar a vaga diante do Bangu já na primeira partida da segunda fase da Copa do Brasil, em Volta Redonda.

A noite desta quarta-feira marcou a sequência do caminho. Bonde alvirrubro classificado, com bilhete carimbado às oitavas de final.

Vitória por 2 x 0.

Um primeiro tempo justo, sem gols.

Uma segunda etapa com o time pernambucano mostrando poder de reação e criação, incluindo três bolas na trave.

Gols de Eduardo Ramos, maestro do time e que está voltando a mostrar o futebol que o consagrou como o melhor jogador do Estadual de 2010.

O gol da classificação saiu aos 45 minutos do segundo tempo, merecidamente.

Lance no limite de tempo para começar a pensar na próxima parada…

Rio novamente (Vasco) ou Natal (ABC)? O bonde está nos trilhos.

Passo a passo da Série B

Mais uma chance para o recomeço…

Divulgada a tabela básica do Campeonato Brasileiro da Série B de 2011 (veja AQUI).

Competição com a presença de três clubes pernambucanos: Sport, Náutico e Salgueiro.

A dupla da capital tentará retornar à elite nacional, enquanto o estreante sertanejo tem como meta inicial permanecer na Segundona.

O campeonato começa no dia 20 de maio e termina em 26 de novembro. Confira a rodada de abertura para a turma local, ainda sem horários definidos:

Sport x Icasa, Portuguesa x Náutico e Salgueiro x São Caetano.

O jogo do Carcará está marcado para o Lacerdão, em Caruaru, até que a obra de ampliação no Cornélio de Barros seja concluída. O time deverá se complicar um pouco…

Algum clube pernambucano vai conseguir o acesso? Algum será rebaixado?

Abaixo, a tabela completa, divulgada pela CBF.