“Sou um jogador forte, de velocidade, bom chute, visão de jogo e improviso. Posso jogar tanto como primeiro ou segundo atacante”.
Declaração do atacante Gilberto, ex-Santa Cruz, em sua apresentação no Internacional, nesta quarta-feira, no Beira-Rio. Deve ter impressionado o técnico e ídolo Falcão.
Na sua lista de títulos, o Inter não esqueceu do tri da Copa Pernambucano, 2008-2010. Sobre o Colorado, aliás, o campeão pernambucano o definiu como “primeiro mundo”.
Sem dúvida, essa estrutura de extrema qualidade será um presente para o jogador, que competará 22 anos no próximo 5 de junho, já em Porto Alegre.
Saiba mais sobre a apresentação do ídolo coral em terras gaúchas AQUI.
Após 13 anos, a negociação do meia Jackson, do Sport para o Palmeiras, foi superada. Agora, a transferência de Ciro, negociado com um grupo de investidores e de contrato com o Fluminense, passa a ser a maior do futebol local.
De R$ 3,5 milhões em 1998 para R$ 4,1 milhões em 2011. Assim como em todas as vendas listadas pelo blog, só entrou na conta o dinheiro recebido pelo clube.
A lista leva em conta os valores nominais em reais desde 1994, sem a correção monetária do período. Em valores corrigidos, Jackson custaria, hoje, R$ 5,5 milhões.
Top 5
4.140.000 – Ciro (atacante), do Sport para o Fluminense, em 2011
3.500.000 – Jackson (meia), do Sport para o Palmeiras, em 1998
2.600.000 – Anderson Lessa (atacante), do Náutico para o Cruzeiro, em 2010
2.200.000 – Bosco (goleiro), do Sport para o Cruzeiro, em 2001
2.100.000 – Gilmar (atacante), do Náutico para o Guingamp (França), em 2009
Top 10
2.000.000 – Daniel Paulista (volante), do Sport para o Rapid (Romênia), em 2008
2.000.000 – Gilberto (atacante), do Santa Cruz para o Internacional, em 2011
1.800.000 – Fumagalli (meia), do Sport para o Al-Rayyan (Catar), em 2007
1.750.000 – Leonardo (atacante), do Sport para o Cruzeiro, em 2001
1.500.000 – Juninho Pernambucano (meia), do Sport para o Vasco, em 1995
Top 21
1.500.000 – Juninho Petrolina (meia), do Sport para o Atlético-MG, em 1998
1.500.000 – Cleber Santana (meia), do Sport para o Vitória/BA, em 2004
1.300.000 – Pantera (atacante), do Santa Cruz para o Compostela (Espanha), em 1996
1.300.000 – Chiquinho (meia), do Sport para o Vitória/BA, em 1997
1.200.000 – Carlinhos Bala (atacante), do Santa Cruz para o Cruzeiro, em 2006
1.100.000 – Moacir (volante), do Sport para o Corinthians, em 2010
1.000.000 – Russo (lateral-direito), do Sport para o Vitória/BA, em 1997
1.000.000 – Edson (lateral-esquerdo), do Sport para o Corinthians, em 2000
1.000.000 – Grafite (atacante), do Santa Cruz para o Grêmio, em 2001
1.000.000 – Reynaldo (atacante), do Náutico para o Anderlecht (Bélgica), em 2007
1.000.000 – Wellington (atacante), do Náutico para o TSG Hoffenheim, em 2008
O clube lusitano venceu o conterrâneo Braga por 1 x 0, em Dublin, na Irlanda, e conquistou o Liga Europa, a segunda competição mais importante da Uefa.
A volta olímpica registou um recorde na área técnica.
O técnico português André Villas-Boas, que não gosta de ser chamado de “Novo Mourinho”, se tornou o mais jovem campeão de um torneio europeu (veja AQUI).
Com 33 anos, 7 meses e 1 dia, André superou o recorde do italiano Gianluca Vialli, estabelecido em 1998, quando o treinador, então no comando do Chelsea, faturou a extinta Recopa, que reunia apenas os vencedores das copas nacionais.
A diferença no recorde foi de 3 meses e 3 dias. Treinadores do Recife:
Zé Teodoro – 47 anos, 5 meses e 26 dias
Hélio dos Anjos – 53 anos, 2 meses e 11 dias
Waldemar Lemas – 56 anos, 11 meses e 17 dias
Como curiosidade, o blogueiro tem 29 anos, 7 meses e 2 dias…
Sobre o Porto, este foi o 7º título internacional do clube: 2 Mundiais, 2 Ligas dos Campeões, 1 Copa da Uefa, 1 Liga Europa e 1 Supercopa. Veja o ranking AQUI.
Eis a classificação final do Campeonato Pernambucano de 2011, segundo a FPF.
Achou algo de errado na lista? Provavelmente…
Náutico na vice-liderança, Central na quarta colocação, Porto em quinto lugar etc.
Provavelmente, a FPF atualizou a lista através de um programa de computador automático, pois o único critério para elaborar a classificação foi a pontuação geral.
As disputas separadas por fases (turno, semifinal e final) foram deixadas de lado. Além disso, a soma dos pontos da Taça do Interior também influenciou na mudança na tabela.
Para ver a classificação no site da FPF, clique AQUI.
Aos poucos, o Pernambucano vai ficando menos dependente do subsídio do estado. Em 1998, quando a campanha promocional Todos com a Nota foi criada, o total de ingressos via notas fiscais correspondia a 90% da carga dos jogos.
Em 2011, esse número atingiu o menor índice do torneio, com 48%. Esse fenômento é puxado pelos times da capital, com cargas promocionais menores ano a ano.
A queda é inversamente proporcional ao aumento do número de bilhetes vendidos, com um valor maior àquele pago pelo estado. Neste ano, o dado chegou a 45%.
A consequência desta balança é o aumento da arrecadação do Estadual, que, em dois anos, passou de R$ 6,4 milhões para R$ 12,5 milhões. Aumento de 93%.
O gráfico acima mostra as mudanças no perfil do público presente nos jogo da competição nos últimos três anos, além do “campeonato das multidões” entre Sport, Santa e Náutico, nos últimos sete. Vantagen leonina: 4 x 3 sobre os corais.
Neste ano, além do contrato de naming rights com a Coca-Cola, a competição foi exibida na TV aberta e no pay-per-view, com 24 e 13 jogos, respectivamente.
Para quem um dia foi extremamente deficitário e dependente, até que o PE2011 mostrou que é possível reverter os dois caminhos…
Para ver o gráfico em uma resolução maior, clique AQUI.
Livremente inspirado num comercial de TV, um torcedor do Santa Cruz criou o vídeo abaixo para homenagear o título pernambucano de 2011 conquistado pela Cobra Coral.
O autointitulado “Filme Campeão” conta com boas doses de veneno, é claro…
Esta temporada vem sendo muito importante para a reconstrução do Santa Cruz, campeão estadual e com uma receita renovada.
Ainda estamos em maio e o clube já teve uma receita líquida superior a R$ 7,5 milhões, já contabilizando a negociação do atacante Gilberto.
Resultado de uma presença maciça da torcida coral no Arruda. Em 14 jogos, o Tricolor teve uma arrecadação líquida de R$ 3.644.154 de um total de R$ 5 milhões no borderô.
Então, essa é a hora de poupar.
Na Série D, meta maior em 2011, o clube só vai jogar em casa uma vez em julho e uma em agosto. Muito pouco para manter um elenco forte em atividade.
Depois, em setembro, somente mais duas partidas como mandante, encerrando a participação no Arruda na primeira fase.
De ânimo renovado, o presidente Antônio Luiz Neto precisa captar receitas paralelas, como renegociação de patrocínios. A campanha de sócios, agendada para 30 dias, será a força motriz para suportar a seca de jogos até a famigerada 4ª divisão.
Atualmente, são 9.500 sócios em dia. Esse número precisa chegar a 20 mil, logo.
Confira a tabela completa da Série D do Brasileiro clicando AQUI.