La Plata – “Soooy, Celeste. Soooy, Celeste… Soooooy, Celeste. Celesteeeee, soy yo!”
Ecoou forte o grito da torcida uruguaia no Estádio Único, que desde a geração de Enzo Francescoli, encerrada em 1995, não tinha tanta alegria com o futebol como o time de Diego Forlán, Luis Suárez e Lugano.
Ainda na segunda-feira seis mil ingressos foram vendidos em Montevidéu em menos de duas horas. Depois, haja balsa para levar tantos hinchas à Argentina.
Tudo para apoiar a seleção do Uruguai, na noite desta terça, colocando o país novamente em uma final de Copa América, o que não ocorria há 12 anos.
Depois de um primeiro tempo de dar sono – muitos acordaram com o apito final do árbitro -, o Uruguai demonstrou mais vontade na etapa final, apesar do frio de 5 graus.
Então, a Celeste passou a pressionar pelos lados, abrindo espaços na defesa peruana, visivelmente preocupada em não cometer faltas, em não oferecer a bola parada.
A consequência disso foi um chute seco de Forlán, de fora da área, aos 7. O goleiro deu rebote, Suárez apareceu rápido e tocou no canto, fazendo metade do estádio vibrar.
Logo depois, aos 12 minutos, em um contragolpe, Alvaro Pereira tocou para Suárez. O atacante aproveitou driblou o goleiro e tocou calmamente para as redes.
Sem dar espaço para outra zebra, os bicampeões munduais venceram o Peru por 2 x 0 e vão em busca da 15ª taça continental, em busca da hegemonia na competição.
O renascimento absoluto está perto.