O bom exemplo das arquibancadas argentinas

Copa América 2011: Uruguai x Peru, na semifinal. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

La Plata – Se tem algo que me chamou a atenção nesta Copa América na Argentina, desde a primeira cobertura in loco, foi o comportamento ordeiro das torcidas.

Pela localização do país, e pela quantidade de colônias das demais nações hispânicas no continente, o número de torcedores “visitantes” foi enorme no torneio.

Na foto acima, peruanos (vermelho) e uruguaios (azul) dividem o mesmo setor do estádio Único, a popular norte. E olhe que o jogo é a semifinal, nesta terça!

Não cordão de isolamento, centenas de policiais, clima de tensão? Nada.

O mesmo ocorreu nos outros jogos, inclusive no clássico do Rio da Prata, em Santa Fé, com 6 mil uruguaios dividindo o Cemitério dos Elefantes com outros 31 mil argentinos.

Bandeiras foram liberadas, grandes, pequenas. Com haste, também. Até mesmo aquela fumaça colorida. Impressiona saber que um cenário assim é quase impossível no futebol “clubístico”, sobretudo o pernambucano, a minha base de comparação.

Quem sabe a Copa do Mundo de 2014 não sirva para implantar isso no país. De vez em quando é bom copiar as boas ideias das arquibancadas também…

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