Qual é o clássico de maior rivalidade?

Pernambuco

Somando os três maiores confrontos do Recife, Clássico dos Clássicos (1909), Clássico das Multidões (1916) e Clássico das Emoções (1918), são quase 1.500 jogos…

É muita história em campo.

Glórias de todos os lados… Decepções de todos os lados.

Participe da nova enquete do blog e comente também sobre os motivos para a escolha da maior rivalidade do seu clube do coração.

Mais finais? Mais emoção? Maior público? Mais tradição?

Qual é o clássico de maior rivalidade envolvendo o seu clube?

  • Rubro-negro - Sport x Santa Cruz (34%, 672 Votes)
  • Tricolor - Santa Cruz x Sport (27%, 549 Votes)
  • Alvirrubro - Náutico x Sport (21%, 427 Votes)
  • Rubro-negro - Sport x Náutico (15%, 293 Votes)
  • Alvirrubro - Náutico x Santa Cruz (2%, 32 Votes)
  • Tricolor - Santa Cruz x Náutico (1%, 27 Votes)

Total Voters: 2.000

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Ranking dos pênaltis e dos cartões vermelhos (5)

Pernambucano 2012: Araripina 2 x 0 Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Após os dois chutes certeiros contra o Belo Jardim, Weslley desperdiçou duas penalidades, diante de Ypiranga e Araripina. Só não é o artilheiro isolado do Estadual por causa do aproveitamento de 50% nas cobranças até o momento.

Pelo visto, o meia Weslley está se saindo melhor com a bola rolanda.

A 5ª rodada do Estadual teve apenas duas penalidades. O América também perdeu…

Pênaltis a favor (13)
4 pênaltis – Santa Cruz
2 pênaltis – Serra Talhada, Porto e Petrolina
1 pênalti – Central, Náutico e América
Nenhum pênalti – Sport, Ypiranga, Belo Jardim, Salgueiro e Araripina

Pênaltis cometidos
3 pênaltis – Araripina e Belo Jardim
2 pênaltis – Ypiranga
1 pênalti – Salgueiro, Petrolina, Santa Cruz, Central e Serra Talhada
Nenhum pênalti – Sport, Náutico, Porto e América

Observações
Porto perdeu 1 pênalti
Serra Talhada desperdiçou 1 pênalti
Ypiranga defendeu 2 cobranças
Central defendeu 1 cobrança
Santa Cruz perdeu 2 pênaltis
Araripina defendeu 1 pênalti
Belo Jardim defendeu 1 pênalti
América perdeu 1 pênalti

Cartões vermelhos (só para os grandes)

1º) Santa Cruz – 3 adversários expulsos; 1 jogador recebeu o vermelho
2º) Sport – 2 adversários expulsos; 2 jogadore receberam o vermelho
3º) Náutico – 1 adversário expulso; 1 jogador expulso

Pernambucano em 2 linhas – 5ª/2012

Pernambucano 2012: Sport 4 x 3 Náutico. Foto: Paulo Paiva/Diariode Pernambuco

Sem dúvida alguma, o grande destaque da 5ª rodada do #PE2012 foi o altíssimo número de gols, animando o futebol local. Sete deles foram marcados em um clássico, diga-se. Foram nada menos de 23 tentos nos seis jogos. Média de quase quatro.

Para ser mais exato, a média na rodada foi de 3,83. Ajudou bastante a melhorar o índice geral, com 86 gols em 30 partidas. A média passou de 2,62 para 2,86.

Hoje, as semifinais seriam Salgueiro x Santa Cruz e Náutico e Sport.

Correndo por fora, Joelson, do Porto, assumiu a artilharia. Chegou a 4 gols e deixou para trás Weslley (Santa), Júnior Mineiro (Serra) e Vanderlei (Bode).

Araripina 2 x 0 Santa Cruz – A estreia de Bala foi marcada por muita reclamação e pouco futebol. O Bode abriu o placar no comecinho e só usou contra-ataques.

Sport 4 x 3 Náutico – O Leão parecia caminhar para uma goleada histórica, mas o Timbu reagiu num clássico movimentadíssimo. Mesmo assim, deu Sport.

Serra Talhada 1 x 2 Salgueiro – Duelo entre duas cidades sertanejas com muita rivalidade. O Carcará chegou à 4ª vitória seguida e assumiu a liderança. Neco?

Central 1 x 1 Petrolina – Mais um tropeço na conta do Central, que vai decepcionando na competição. Petrolina segue no rastro do G4, de forma competitiva.

Ypiranga 1 x 4 Porto – A goleada foi construída ainda no 1º tempo. Aos 18 do 2º, Jefferson Renan completou a boa apresentação do inconstante tricolor de Caruaru.

América 1 x 3 Belo Jardim – No duelo dos lanternas verdes, o Calango conseguiu a sua primeira vitória,  de virada. Mequinha ainda perdeu um pênalti. Efeito Larisssa?

Confira a tabela da competição clicando aqui.

Destaque da rodada: Marcelinho. Mesmo com o dente perdido, participou dos 4 gols.

Carcaça da rodada: Weslley. Perdeu outro pênalti. Poderia ter mudado a história coral.

Classificação do Pernambucano após 5 rodadas

Ritmo alucinante na Ilha e placar de luxo para a Fifa

Pernambucano 2012: Sport 4 x 3 Náutico. Foto: Paulo Paiva/Diariode Pernambuco

Duelo de invictos na Ilha do Retiro com os centenários Sport e Náutico.

Primeiro jogo do ano no estado com dois times de Série A. Clássico revigorado.

O confronto ficará eternizado pela Fifa no filme oficial do Recife para a Copa (veja aqui).

Com apenas 2 minutos o meia Marcelinho acertou o travessão. Foi um recado das emoções que seriam registradas neste domingo, em um alucinante Sport 4 x 3 Náutico.

Aos 6, o primeiro gol rubro-negro. Após corte mal feito da zaga timbu, o atacante Roberson, livre na marca do pênalti, encheu o pé e estufou as redes.

Aos 12, Diogo cruzou da direita. A bola cruzou toda a área, lotada, mas apenas o zagueiro Willian Rocha subiu na jogada. Cabeceou bem. Era o segundo gol…

O resultado deixou a equipe alvirrubra atônita, perdida em campo. O sistema de marcação, tão elogiada até então, não acompanhava o ritmo do rival.

Aos 13, o início de uma possível goleada. Tentando reduzir o placar a todo custo, o Náutico cedeu espaços e Marcelinho Paraíba armou um contragolpe letal.

O camisa 10 avançou até a meta de Gideão. Não foi fominha e tocou a bola, levemente, para Roberson empurrar para o gol vazio, 3 x 0.

Em 13 minutos, um time que passou 360 minutos sem levar um gol já havia sido vazado três vezes. A definição do placar só não aconteceu porque, afinal, era um clássico.

Apesar do golpe, o Náutico se reorganizou e passou a cadenciar, “chamando” a falta. Conseguiu algumas oportunidades na entrada da área, sempre com Souza, afiado.

Em uma delas, aos 28, o volante marcou um golaço. De fato, após a arrancada, o Sport diminuiu o ímpeto na partida, baseado na ótima vantagem construída.

Era nítido o interesse em articular mais contra-ataques. Obviamente, o Náutico passou a ter a posse de bola, com 61% nos 90 minutos. Só não reverteu em sucesso.

O dia era mesmo do Sport, com um ótimo aproveitamento nas finalizações. Aos 15 da etapa final, Marcelinho cobrou escanteio pela direita e Tobi bateu de primeira.

Era o 4º gol rubro-negro, a senha para parte da torcida timbu deixar a Ilha.

Não viram os gols de Jefferson (golaço), aos 29, e Lenon, aos 41. Tampouco a festa do Sport, agora o único invicto. Se não viram, aguardem o documentário da Fifa. Estará lá.

Pernambucano 2012: Sport 4 x 3 Náutico. Foto: Paulo Paiva/Diariode Pernambuco

Força, Rogério

Campanha de apoio ao atacante Rogério, do Náutico. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Principal desfalque do Náutico no primeiro clássico do ano em Pernambuco, o atacante Rogério não foi esquecido pelos alvirrubros neste domingo.

O jogador, que rompeu os ligamentos do joelho direito após uma entrada imprudente de Maneco, do América, virou alvo de uma ação de marketing dos alvirrubros na entrada da Ilha do Retiro. Solidariedade ao jogador, que vinha sendo titular na equipe.

Uma máscara, bem ao estilo carnavalesco, foi distribuída para a torcida vermelha e branca, estabelecida na geral do placar do estádio leonino.

Na máscara, que realmente ficou parecida com o jogador, a mensagem:

“Tamo junto Guerreiro!”

A recuperação de Rogério deverá durar seis meses, com duas cirurgias agendadas…

A ação acontece junto ao projeto Arena Tour, de divulgação do estádio do Mundial, a nova casa timbu. Trata-se de uma van que vai acompanhar o time no Estadual.

Arena Tour, do Náutico, na Ilha do Retiro em 2012. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

A história sem fim

Final do Australia Open: Djokovic conquista o título sobre Nadal. Foto: Australia Open/divulgação

Por Fred Figueiroa*

Só existe uma forma de alguém vencer um jogo como o que Novak Djokoviv e Rafael Nadal protagonizaram ontem na final do Australian Open: dedicar a sua vida inteira ao esporte. Uma partida que atravessou a noite e entrou pela madrugada em Melbourne. Uma manhã inteira no Brasil. No relógio, o tempo exato de duração da partida: 5h53. A final de um Grand Slam mais longa de toda a história. Possivelmente, a melhor de todas. Um jogo que definiu o tênis nos dias de hoje. Um esporte que leva o atleta ao seu limite extremo de qualidade técnica, preparo físico, equilíbrio psicológico, inteligência, força de vontade e, sobretudo, dedicação incondicional. E, depois de horas e horas em quadra, o lado mais cruel e inevitável do esporte: o jogo teria que ter um vencedor. E este foi Djokovic. Seu terceiro título na Austrália. Seu quinto Grand Slam. Desta vez, mais do que nunca, precisou mostrar tudo o que tem para ser o tenista nº 1 do mundo.

Para contar a história desta final, é preciso ter consciência que o verbo “perder” não pode estar em nenhuma frase sobre Rafael Nadal. Ainda que a estatística dos confrontos entre os dois seja brutal: Sete vitórias do sérvio nas últimas sete partidas – incluindo as três últimas finais de Grand Slam: Wimbledon, US Open e agora o Australian Open. Impossível imaginar o que passa pela cabeça do espanhol em um momento como esse. Ontem, literalmente, ele fez o possível. E, em alguns momentos, o impossível. Foi um jogo marcado por intermináveis e agressivas trocas de bolas. Na maioria delas, prevaleceu o vigor físico e a raça de Nadal.  Foi desta forma, transformando simples pontos em verdadeiras batalhas, que ele se impôs no momento crucial da final. Perdia por 2 sets a 1 e esteve duas vezes muito perto de perder o 4º set.

O primeiro “milagre” aconteceu no 9º game. O set estava 4 a 4, mas Djokovic tinha três bolas para quebrar o saque do espanhol e praticamente por a mão na taça. Mas Rafa demoliu a vantagem do adversário, reverteu o 0/40 e jogou a pressão para o outro lado da quadra. Por pouco tempo. No tiebreak, Nadal chegou a estar perdendo por 5 a 3, com o saque nas mãos do seu rival. Naquele momento nem Djokovic parecia acreditar no nível de tênis apresentado pelo espanhol para sair daquela situação e reverter o placar e, sobretudo, o psicológico da partida.

Passavam de 4 horas de jogo. Dali por diante, ficava claro que a final já entraria para a história. Revigorado, Nadal parecia imbatível no 5º set. Quebrou o saque e chegou a abrir 4 a 2. E seria mesmo imbatível se do outro lado estivesse qualquer outro tenista em atividade. Mas, entre tantas qualidades, talvez a que mais pese a favor de Djokovic seja a tranquilidade. Raramente sua expressão revela qualquer angústia. Sua postura em quadra nãu sucumbe a pressão. Perde um ponto que parecia ganho, beija o crucifixo, conversa consigo mesmo, dá um sorriso e volta para o jogo. Parece inabalável. Talvez, atualmente, seja mesmo. Aos 24 anos vive o auge da sua forma técnica e física. Domina o circuito desde o ano passado.

E isso tudo se transforma em confiança na hora dos pontos decisivos.  Depois do que viu Nadal fazer no 4º set, o sérvio sabia que só havia uma forma de sair daquela quadra com a taça: atacar o tempo inteiro. As longas trocas de bola favoreceriam o adversário. Era preciso matar o jogo e ele assumiu o risco. Jogando o seu melhor tênis, devolveu a quebra, empatou o set e não deu mais chance para o espanhol. O empate persistiu até 5 a 5. Há quem diga que aquela final deveria ter acabado justamente neste momento. Era um jogo digno de dois vencedores. Seria até justo. Mas se fosse justo não seria tênis. Não seria esporte. Não prenderia atenção de milhões de pessoas ao redor do mundo. O jogo não termina sem o vencedor. O torneio não acaba sem o campeão. A imagem de Djokovic atacando e cravando último ponto do jogo será repetida incontáveis vezes nos próximos anos. Será vista e revista por milhões de pessoas na TV, na internet e, sobretudo, na lembrança. Afinal jogos como esse nunca terminam.

* Fred Figueiroa é editor da primeira página do Diario e colaborador do blog

Final do Australia Open: Djokovic conquista o título sobre Nadal. Foto: Australia Open/divulgação