Nem ganha tanto nas vendas e nem gasta tanto para comprar.
Apesar das cotas milionárias, o futebol de Pernambuco segue à margem do mercado.
De fato, a negociação ainda não foi consumada, mas a proposta alvirrubra para adquirir os direitos econômicos do atacante Kieza já é a maior feita por um clube pernambucano.
O Timbu ofereceu R$ 1 milhão por 30% dos direitos do artilheiro da última Série B, quando vestiu a camisa do próprio Alvirrubro. As estatísticas levam em conta os valores nominais em reais desde 1994, sem a correção monetária do período.
Considerando só o dinheiro utilizado para a compra dos direitos econômicos, sem direito de imagem, luvas e salários, a proposta por Kieza superaria a negociação de Durval.
Após o título estadual e o acesso à Série A em 2006, o jogador ficou valorizado e o Sport acertou a compra do zagueiro de forma parcelada junto ao Atlético-PR, com com 50% à vista em 2007 (R$ 450 mil) e várias prestações no ano seguinte.
Os valores “econômicos” das maiores compras do estado mostram a diferença na mão dupla das negociações, pois a maior venda (Ciro, em 2011) foi quatro vezes maior.
Ou seja, o futebol de Pernambuco nem vem revelando bons valores e nem conta com uma força para trazer jogadores. Assim fica difícil competir em escala nacional.
1º) Kieza (2012) – R$ 1 milhão por 30%, a um grupo de investidores (não concretizada)
2º) Durval (2008) – R$ 900 mil por 100%, ao Atlético-PR
3º) Jadilson (2006) – R$ 600 mil por 100%, ao Atlético-PR
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