Chuva torrencial em Donetsk. A bola só rolou quatro minutos até que o árbitro holandês Björn Kuipers suspendesse o duelo entre Ucrânia e França, nesta sexta.
Tromba d’água e raios! Pela primeira vez na história da Euro uma partida era suspensa por este motivo. No Mundial, a última vez foi em 1974, no jogo Alemanha x Polônia.
O jogo ficou paralisado por quase uma hora. A chuva diminuiu, fim dos raios e um gramado impecável, com um sistema de drenagem devidamente aprovado.
A longa espera não valeria pelo primeiro tempo, insosso. Destoava apenas Alou Diarra.
Na etapa final, uma França categórica. Em dez minutos, dois gols franceses, com Ménez e Cabaye. O segundo ocorreu em uma falha de posicionamento dos ucranianos.
Vitória por 2 x 0, a primeira dos Bleus na Eurocopa sem os astros Zidane ou Platini.
Completando a 2ª rodada do grupo D e de toda a competição, ingleses e suecos fizeram um jogaço, com duas viradas no placar. Tenso até os descontos.
Partida equilibrada, que começou com o centroavante Andy Carrol abrindo o placar em sua especialidade, a cabeçada. No comecinho do segundo tempo, um gol contra de Johnson e outro de Mellberg deram a vantagem aos suecos, aos 14 minutos.
O English Team acusou o golpe, mas tentou reagir. Com o chuveirinho. Conseguiu o empate cinco minutos depois. O goleiro Isaksson até operou um milagre em uma cabeçada de Terry, mas falhou num chute despretensioso de Walcott.
Aos 33 minutos, o goal da vitória da Inglaterra por 3 x 2, explodindo o estádio em Kyev. Um cruzamento e um gol de costas de Welbeck, tentando dominar a bola. Surreal.
Não confunda. As fotos deste post são realmente de jogos diferentes…
Na prática, qualquer torcida que se preze funciona como o 12º jogador do time.
O incentivo incondicional das arquibancadas empurra a equipe para reviravoltas quase impossíveis. E quando realmente não é possível, a paixão se faz presente na apresentação seguinte.
Nada melhor que aproveitar esse vetor do mercado futebolístico…
Uma jogada tradicional no marketing e sempre eficiente, ainda mais com um motivo especialmente criado para o produto.
O Náutico acaba de lançar uma edição limitada da “camisa 12”, confeccionada especialmente para esta Série A de 2012, a última do Alvirrubro nos Aflitos.
Em parceria com a Penalty, o Timbu confeccionou 1.000 unidades, à venda na Timbushop por R$ 169,90. Saiba mais detalhes clicando aqui.
Uma renda extra de R$ 170 mil não faz mal a clube algum…
Contagem regressiva para a Copa das Confederações de 2013. Faltam 365 dias. Confira as imagens mais recentes das seis arenas selecionadas para o torneio.
Apenas com esses estádios serão gastos R$ 3,96 bilhões. Com a mobilidade urbana, Pernambuco gastará mais R$ 717 milhões visando o evento de 2013.
Dinheiro, pelo visto, tem bastante. Tempo, nem tanto. Hora de correr.
Falta exatamente um ano para o início da Copa das Confederações no Brasil.
O jogo de abetura será em 15 de junho de 2013, às 16h, no Estádio Nacional, em Brasília, com a presença da Seleção Brasileira. Serão 365 dias para organizar toda a infraestrutura para a 9ª edição do evento para o Mundial, atualmente chamado de teste, mas que há vinte anos era, na verdade, uma ode ao rei saudita. Confira.
1992 – Troféu extraoficial
Os petrodólares atraíram bastante jogadores e técnicos no início da década de 1990 ao Oriente Médio. A Arábia Saudita, nação mais rica da região, foi além, promovendo a Copa Rei Fahd, com os campeões continentais. Na primeira edição, só quatro times. Mas foi um sucesso de público, com 169 mil pessoas em quatro partidas, todas no estádio Rei Fahd, na capital Riad. Sob o olhar do rei, que morreria em 2005, aos 85 anos.
Sede: Arábia Saudita
Campeão: Argentina
Vice: Arábia Saudita
Participantes: 4
Jogos: 4
Gols: 18 (média de 4,5)
Estádios: 1
Média de público: 42.375 pessoas
Artilheiros: Murray (EUA), Batistuta (Argentina), 2 gols
1995 – Estreia europeia no circuito
A novidade na 2ª Copa Rei Fahd, além do período de realização de dois em dois anos a partir dali, foi a presença do campeão europeu. Vencedora da Eurocopa em junho de 1992, a Dinamarca poderia ter participado da pioneira Copa das Confederações, mas declinou do convite. Em 1995, a seleção encarou a disputa e conquistou a taça, batendo a Argentina de Batistuta e Ortega por 2 x 0, com gols de Landrup e Rasmussen.
Sede: Arábia Saudita
Campeão: Dinamarca
Vice: Argentina
Participantes: 6
Jogos: 8
Gols: 19 (média de 2,3)
Estádios: 1
Média de público: 20.625 pessoas
Artilheiro: Luis Garcia (México), 3 gols
1997 – Com a chancela da Fifa
Novamente na Arábia Saudita, a Copa Rei Fahd passou a contar com a chancela da Fifa, que deu a denominação atual. Posteriormente, a entidade oficializou os dois torneios precursores. A Copa passou a contar com oito países, formato mantido até hoje. Começava também o domínio da Seleção Brasileira na competição. Na decisão, um categórico 6 x 0 sobre os australianos, com três gols de Romário e três de Ronaldo. O ataque “Rô-Rô”.
Sede: Arábia Saudita
Campeão: Brasil
Vice: Austrália
Participantes: 8
Jogos: 16
Gols: 52 (média de 3,2)
Estádios: 1
Média de público: 20.843 pessoas
Artilheiro: Romário, 7 gols
1999 – Sucesso de público
No torneio, apesar das 16 partidas na agenda, foram apenas duas subsedes, o Azteca (Cidade do México) e Jalisco (Guadalajara), ambos utilizados nos Mundiais de 1970 e 1986 e devidamente modernizados. Com uma seleção de novos, o Brasil fez ótimas partidas na Copa das Confederações do México, goleando a Alemanha por 4 x 0 e a Arábia Saudita por 8 x 2. Na decisão, com 110 mil pessoas no Azteca, o time da casa conquistou o seu primeiro título intercontinental, com um agônico 4 x 3 sobre a Seleção.
Sede: México
Campeão: México
Vice: Brasil
Participantes: 8
Jogos: 16
Gols: 55 (3,4)
Estádios: 2
Média de público: 60.625 pessoas
Artilheiros: Ronaldinho, Al Otaibi (Arábia Saudita) e Blanco (México), 6 gols
2001- Um teste de verdade
Enfim, um torneio organizado com o status de teste oficial para a Copa do Mundo. A preocupação da Fifa se devia à logística de um torneio em dois países, feito inédito para a entidade. Cada país-sede emplacou três arenas, em um recorde que deverá ser igualado em 2013. Treinado por Emerson Leão, o Brasil com um time “B” foi despachado na semifinal. Os estádios do Mundial, os mais modernos do planeta até então, foram aprovados. Não houve atrasos.
Sede: Coreia do Sul/Japão
Campeão: França
Vice: Japão
Participantes: 8
Jogos: 16
Gols: 31 (média de 1,9)
Estádios: 6
Média de público: 34.824 pessoas
Artilheiros: Suzuki (Japão), Hwang (Coreia), Carriere e Viera (França), Murphy (Austrália), 2 gols
2003 – Fatalidade sob os olhos do mundo
Cinco anos após o seu Mundial, a França voltou a organizar um torneio de grande porte e de grande audiência televisiva. A estrutura de 1998 ainda era mais do que suficiente. Aquele ano, contudo, ficou marcado pela morte do jogador camaronês Marc-Vivien Foé em plena semifinal contra a Colômbia, no estádio Gerland, em Lyon. O ato reforçou a pressão da Fifa pela segurança dos jogadores, com a rigidez dos cuidados médicos.
Sede: França
Campeão: França
Vice: Camarões
Participantes: 8
Jogos: 16
Gols: 37 (média de 2,3)
Estádios: 3
Média de público: 30.731 pessoas
Artilheiro: Thierry Henry (França), 4 gols
2005 – Aprendendo com as falhas
Uma mudança definitiva na estrutura do torneio. A partir de 2005, a Copa das Confederações seria realizada de quatro em quatro anos, sempre no país-sede do Mundial, um ano antes. O objetivo seria, literalmente, testar a organização. No caso da Alemanha, funcionou, ainda que às avessas. Primeiro com a falha na cobertura retrátil da arena Waldstadion, em Frankfurt, que vazou durante um temporal no jogo Brasil x Argentina. Outro problema foi o número de invasões de campo: cinco. Beckenbauer, presidente do Comitê Organizador da Copa 2006, classificou os episódios como uma “vergonha”. No Mundial, invasões contidas e nada de vazamentos na cobertura dos estádios.
Sede: Alemanha
Campeão: Brasil
Vice: Argentina
Participantes: 8
Jogos: 16
Gols: 56 (média de 3,5)
Estádios: 5
Média de público: 37.694 pessoas
Artilheiro: Adriano, 5 gols
2009 – Prazo vencido para as arenas
O atraso nas obras dos estádios para o primeiro Mundial da África respingou no evento-teste. Johanesburgo foi o palco da abertura e da final, tanto na Copa das Confederações quanto na Copa do Mundo. Ao contrário do Mundial, quando o belíssimo Soccer City recebeu as partidas, em 2009 foi o Ellis Park. A construção do maior estádio da cidade só seria finalizada em 21 de outubro daquele ano. A decisão entre brasileiros e norte-americanos aconteceu no dia 28 de junho. Um caso ainda pior ocorreu com a cidade de Port Elizabeth, que acabou de fora. A cúpula da subsede retirou-se do torneio em 8 de julho de 2008 porque o estádio Nelson Mandela não ficaria pronto a tempo para o prazo estipulado pela Fifa, em 30 de março de 2009. Assim, restaram apenas quatro cidades. Contexto semelhante ao de 2013, com as seis praças correndo contra o tempo.
Sede: África do Sul
Campeão: Brasil
Vice: Estados Unidos
Participantes: 8
Jogos: 16
Gols: 44 (média de 2,7)
Estádios: 4
Média de público: 36.555 pessoas
Artilheiro: Luis Fabiano, 5 gols
Para 2013, seis países já estão classificados: Brasil, Espanha, Uruguai, México, Japão e Taiti.
As edições seguintes serão na Rússia (2017) e Catar (2021).