Fim da vigésima nona rodada da Série A, com duas derrotas pernambucanas.
Contudo, um destino bem diferente para os rivais centenários…
Na quarta, o Alvirrubro fez uma boa partida e vencia o jogo em Campinas até os 29 minutos do segundo tempo, quando rapidamente sofreu a virada da Ponte Preta, 2 x 1.
Na quinta, também à noite, Sport foi atropelado pelo Grêmio. Enquanto o time gaúcho subiu para o 2º lugar, a equipe pernambucana ficou com um pé na 2 ª divisão.
A 30ª rodada para os pernambucanos e os retrospectos no Brasileirão:
14/10 (16hoo) – Náutico x Palmeiras
No Recife (13 jogos): 5 vitórias alvirrubras, 3 empates e 5 derrotas
14/10 (16h00) – Atlético-MG x Sport
Em Belo Horizonte (14 jogos): 2 vitórias rubro-negras, 5 empates e 7 derrotas
Na calculadora, a matemática insiste em dizer o contrário.
Projeções, equações de segundo grau, logaritmos…
Juntando tudo e multiplicando por dez, ainda aparece um percentual irrisório de chance.
O Sport está abraçado a isso, para não dizer que já está abraçado à segunda divisão.
Após as duas goleadas sofridas em São Paulo, para Corinthians e Portuguesa, o time teria um novo técnico, no último lampejo de “motivação”. O emprestado Sérgio Guedes.
O Leão enfrentaria um adversário qualificado, o terceiro colocado. Porém, a delegação do Grêmio viajou desfalcada de nomes como Zé Roberto, Elano e Marcelo Moreno.
Nos primeiros instantes, um futebol afobado, com inúmeras bolas alçadas na área. Aos poucos, foi sendo anulado pela marcação tricolor, pelos contragolpes bem articulados.
Desmarcados, Leandro e Kléber levavam perigo. Mas coube a Anderson Pico, que não havia marcado um gol sequer na Série A, abrir o placar.
No último lance do primeiro tempo, um retrato do ímpeto do Sport nesta competição.
A zaga afastou mal uma bola. A pelota passou na frente de Anderson Pico, na meia-lua. O gremista escorregou, mas teve tempo para levantar, olhar a meta de Magrão preparar o chute e bater colocado. Vantagem, apito para o intervalo e uma torcida perplexa.
Na volta para a etapa complementar, a necessidade de fazer dois gols para manter a esperança rapidamente se dissipou na noite desta quinta.
De fato, saíram dois gols. Do bem armado time de Vanderlei Luxemburgo.
Aos 6 minutos, Leandro, numa arrancada para desmoralizar a pesadíssima defesa formada por Bruno Aguiar e Ailson. Aos 11, Marquinhos, aproveitando uma sobra sem qualquer contenção dos rubro-negros. De pênalti, Hugo diminuiu aos 34.
Outo revés na conta, por 3 x 1, repleto de vaias dos 12.817 torcedores, com direito a faixas e cartazes contra a gestão de Gustavo Dubeux. Ainda mais com a diferença para deixar a zona de rebaixamento ampliada de seis para oito pontos.
Não há administração que se sustente sem os resultados no gramado.
Uma sequência de amistosos com adversários nada promissores. Nada atrativos.
África do Sul (76º no ranking da Fifa), China (85º), Iraque (80º) e Japão (23º).
É difícil convencer algum torcedor que jogos contra essas equipes possam servir como preparação para uma seleção do porte do Brasil, com cinco títulos mundiais e sede da próxima Copa do Mundo. Obviamente, não servem. Até a CBF sabe disso.
Após engordar a sua já abarrotada conta bancária, a entidade abriu mão de organizar os amistosos da Canarinha por um longo período. Tanto adversários quanto os locais.
Seguidas partidas na Inglaterra, Estados Unidos e Suécia, mesmo sem enfrentar os donos da casa, indicam um contexto pouco ortodoxo nas apresentações do Brasil.
Pagou, levou. E pagaram mesmo, com petrodólares.
O primeiro contrato desta era foi executado de 2006 a 2010, quando a Confederação Brasileira de Futebol embolsou 805 mil dólares a cada partida promovida pela empresa International Sports Events (ISE), da Arábia Saudita.
Pouco antes de deixar o comando da CBF, Ricardo Teixeira assinou a renovação do acordo, aumentando a cota para US$ 1,05 milhão.
Se você acha estranho o atual nível técnico dos rivais da Seleção, nem adianta se aperrear. O prazo foi estendido até a Copa do Mundo de 2022, no Catar…
A Seleção Brasileira foi praticamente arrendada. A peso de ouro.
De acordo com o balanço oficial de 2011, o patrimônio da CBF saltou de R$ 181 milhões para R$ 258 milhões em um ano. Um aumento de 42,5%.
Enquanto isso, goleadas sem peso algum, como o 8 x 0 sobre os chineses e o 6 x 0 diante dos iraquianos. Tanto que o país só faz cair no ranking mundial.
A assinatura do documento com as iniciais R e T mostram que o interesse é outro.
Uma infinidade de jogos, público apenas razoável e nível técnico discutível.
Muitas promessas em campo e veteranos em busca de mais uma chance.
Assim, durante 196 partidas, transcorreu a fase classificatória da segunda divisão estadual desta temporada, a maior da história. Foram quinze clubes.
Quatro avançaram para o mata-mata do acesso à elite de Pernambuco.
Com 61 pontos, o Chã Grande foi o líder geral, seguido por Olinda (59), Cabense (58) e Pesqueira (56). Equilíbrio entre os semifinalistas. Confira a classificação aqui.
Quem somar mais pontos na fase eliminatória, passará à decisão. Em caso de igualdade, saldo de gols. A nova igualdade será definida pela campanha na primeira fase.
Então, vamos às semifinais.
Cabense x Olinda – 14/10 (15h)
Olinda x Cabense – 17/10 (20h)
Pesqueira x Chã Grande – 14/10 (15h)
Chã Grande x Pesqueira – 17/10 (20h)
Quais são os clubes que você gostaria de ver no campeonato estadual de 2013?