Uma prática tradicional na rede hoteleira é classificar a instalção de uma a cinco estrelas, de acordo com o nível do local.
A avaliação conta número de quartos, estrutura para o hóspede, luxo a disposição…
São dezenas de critérios. Alguns hotéis alcançaram níveis tão altos que criaram uma “sexta” estrela num ranking internacional.
De fato, sempre foi uma tabela importante para qualquer viajante.
Há alguns anos, a ideia foi implantada no futebol europeu, focando os estádios. No Velho Mundo, Wembley, Stade de France e Santiago Bernabéu estão na categoria máxima.
A lista engloba capacidade de público, estacionamento, infraestrutura geral, conforto, iluminação, tecnologia, mobilidade etc.
Agora, o projeto também será executado no futebol do Brasil.
O órgão à frente é justamente o Ministério do Esporte, que irá avaliar todos os estádios do país com capacidade para pelo menos dez mil torcedores.
De acordo com o Cadastro Nacional de Estádios de Futebol, produzido pela CBF, existem 168 locais dentro deste patamar, de um total de 661 estádios (veja aqui).
Considerando o orçamento de R$ 5,4 milhões para o estudo, a média por instalação esportiva será de aproximadamente R$ 32 mil. O resultado será divulgado em 2013.
Em Pernambuco, 7 dos 37 estádios poderão entrar na lista.
Arruda (60.044), Ilha do Retiro (34.200), Aflitos (19.800), Lacerdão (18.000), Gigante do Agreste (12.000), Ademir Cunha (12.000) e Cornélio de Barros (10.300).
Se der tempo, a Arena Pernambuco (46.214) também fará parte.
Na sua opinião, quantas estrelas os estádios locais receberiam?
Assim como nos hotéis, o nível irá de uma a cinco estrelas…