A imagem deixada pela reedição do Nordestão

Copa do Nordeste. Crédito: CBF

A edição desta temporada do campeonato regional não viu sequer um clube pernambucano entre os quatro primeiros colocados. Na verdade, nem mesmo os três grandes clubes do estado estiveram presentes na disputa. Apenas dois.

Na pauta, alguns campos surrados e jogos de nível técnico duvidoso. Ainda assim, a média de público do torneio ficou acima de 7 mil torcedores, mesmo antes da realização das finais. Ao futuro campeão, um prêmio de R$ 1 milhão. Vaga internacional, na Copa Sul-americana, só no ano que vem.

Por sinal, a Copa do Nordeste está garantida por pelo menos dez anos, no papel. A execução da edição de 2013 deixou uma boa imagem para a sua continuidade, entre mídia, interesse e receitas? Este é o tema da enquete.

Após a realização da Copa do Nordeste 2013, qual é a sua opinião sobre a continuidade do torneio regional no calendário?

  • Sport - A favor (42%, 443 Votes)
  • Náutico - A favor (25%, 265 Votes)
  • Santa Cruz - A favor (25%, 263 Votes)
  • Náutico - Contra (4%, 38 Votes)
  • Sport - Contra (3%, 33 Votes)
  • Santa Cruz - Contra (2%, 18 Votes)

Total Voters: 1.060

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Proibição das organizadas com apoio popular

Torcidas Organizadas de Santa Cruz(Inferno Coral), Sport (Jovem) e Náutico (Fanáutico)

Os primeiros jogos no Arruda, Aflitos e Ilha do Retiro no segundo turno do Estadual foram realizados sem a presença das torcidas organizadas, barradas de forma preventiva por pelo menos sessenta dias. Na semana em que os estádios não viram as camisas e faixas das respectivas uniformizadas, o poder público se mexeu com a Operação Jogo da Paz, cumprindo mandados de busca e apreensão nas sedes das três facções.

Enquanto o cerco se fecha, reforçando a necessidade de executar o cadastramento dos milhares de integrantes da Inferno Coral, Torcida Jovem e Fanáutico, o público segue a favor da proibição. Pelo menos é o que atesta a enquete no blog, com a participação de 1.190. No geral, o apoio de 68,5%.

Você concorda com a proibição das principais torcidas organizadas nos jogos de Náutico, Santa e Sport?

SportSport – 585 votos
Sim – 72,64%, 425 votos
Não – 27,35%, 160 votos

Santa CruzSanta Cruz – 312 votos
Sim – 61,85%, 193 votos
Não – 38,14%, 119 votos

NáuticoNáutico – 293 votos
Sim – 67,57%, 198 votos
Não – 32,42%, 95 votos

 

O novo capítulo da longa tradição de colunistas do Diario de Pernambuco

Máquina de escrever e computador

No início, há mais de cem anos, eram apenas notinhas no rodapé dos jornais. Em seguida evoluiu para pequenos textos sobre remo e turfe. Nas primeiras décadas do século passado surgiu o futebol no jornalismo local. O aumento da popularidade do futebol foi tanto que em 1936 o Diario de Pernambuco lançou um suplemento diário apenas sobre o mundo esportivo.

Nos anos 50, com o caderno esportivo consolidado, o futebol já era a prioridade na cobertura, com fotos e até manchetes. A evolução na cobertura deu um novo passo na década seguinte, com o surgimento das colunas. Inicialmente sem críticas. Era uma coluna de pequenas notas, rápidas, exclusivas.

Por vinte anos a coluna Por dentro e Fora das Quatro Linhas foi assinada por Adonias de Moura, ex-editor de esportes do Diario, falecido em 1996. No início da década 1990 foi a vez de Claudemir Gomes assumir o posto principal, com o Diário Esportivo. A titularidade mudou em 1999, com Stênio José, presente durante catorze anos. Outros nomes também escreveram, interinamente.

Agora, uma nova mudança. Histórica, a coluna Diário Esportivo passa a ser assinada por Fred Figueiroa, de 33 anos, presente há doze no Diario de Pernambuco, com boa parte desse tempo enfurnado em Esportes. Além disso, foi o editor da primeira página do periódico nos últimos anos. Fred assume a base crítica da editoria, dando sequência a cinquenta anos de colunas no Diario.

Leia a primeira coluna do novo titular clicando aqui.

A história dos games de futebol em três décadas de evolução tecnológica

Jogos de futebol de 1978 a 2013. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Quantos games de futebol você já jogou na vida? Quantos jogos deste esporte já foram lançados no mercado, independentemente do videogame?

Não é incomum a resposta passar de uma dezena, nas duas questões.

Os jogos de futebol nos videogames completaram 35 anos de história. Vivemos neste ano a iminência de uma nova geração de plataformas, com a evolução do Playstation da Sony, do Xbox da Microsoft e do Wii da Nintendo.

Antes das futuras versões Fifa Football 2014 e Pro Evolution Soccer 2014, vale voltar ao passado e conferir o passo a passo dos gráficos, da jogabilidade.

Quem tem mais de vinte anos deve conhecer “Allejo”, tido como o “melhor” jogador de futebol da história dos videogames. É um brasileiro que nunca existiu.

E o que dizer das versões anteriores ao Master System? Do Atari…

Bem antes do 3D, da inteligência artificial. A uma época na qual os times sequer contavam com onze jogadores. Em alguns casos, apenas três bonecos quadriculados, com pixels gigantecos.

Abaixo, um vídeo de 34 minutos com essa história, numa compilação pra lá de saudosista para os gamemaníacos. Como o blogueiro aqui, diga-se.