A Seleção Brasileira já atuou 17 vezes em Pernambuco, sendo cinco no Campo da Avenida Malaquias, duas na Ilha do Retiro e dez no Arruda.
A última apresentação verde e amarela no Recife foi em 2012, contra a frágil equipe da China. Diante de 29 mil pessoas, goleada por 8 x 0 no Mundão.
Por se tratar de um empreendimento firmado através de uma parceria público-privada, a Arena Pernambuco já foi confirmada o local das futuras partidas.
Resta saber quando será a próxima… E está mais perto do que se pensa.
Há uma “fumacinha”, na voz da própria direção da Arena Pernambuco, para a realização de um amistoso até o início da Copa do Mundo de 2014.
Em entrevista exclusiva ao Superesportes, o diretor-presidente do consórcio Arena Pernambuco, o engenheiro civil baiano Sinval Andrade, de 50 anos, confirmou a articulação para um jogo do Brasil no estado.
“Existe uma fumacinha nessa informação. Somos candidatos a receber qualquer jogo da Seleção Brasileira que não tem local definido. Existe a possibilidade sim. Não quero criar uma falsa expectativa, mas já houve um contato inicial para trazer ainda esse ano.”
Das arenas já inauguradas no país, a Arena Pernambuco é a única que ainda não recebeu a Seleção. Nos últimos oito jogos: Maracanã (2 vezes), Mineirão (2), Mané Garrincha (1), Castelão (1), Fonte Nova (1) e Arena Grêmio (1).
O Governo fez a grande besteira ( pra não dizer merda…) em construir esse estádio que apelidam de “arena” lá no fim-do-mundo. prometeu jogarem Santa, Náutico e Sport. O pobre do Náutico, ora apelidado de São Lourenço, foi o boi-de-piranha. Recebe uma ” paga” mensal, porque vendeu a sua alma. Mais à frente, quando todos tiverem conhecido a tal “arena”, o São Lourenço contará com pouquíssimos torcedores naquele matagal. O Sport vai construir a sua, para 45.000. Naturalmente não irá jogar na arena, só se for transitoriamente. O Santa Cruz já tem um estádio para 60.000, que poderá ( acho que vai ) ser modernizado e ampliado para 68.000. Por quê iria jogar na Arena do Governo. Só para salvar o pescoço do Governador, que sacou R$ 600.000.000.00 dos cofres públicos numa inexplicável PPP, onde só quem leva vantagem é a Odebredecht. Deixou de fazer hospitais, escolas, creches, delegacias, melhorar a mobilidade, enfim, tudo isso para ego próprio. Não sabe ele que com a proibição do “TCN” , medida tomada contra o Santa e Sport, receberá nas URNAS a resposta devida. Oh baiano burro esse senhor, que pensa em levar a pulso as nossas maiores torcidas. Se lá em Salvador sequer conseguiram tirar o Vitória do Barradão e o próprio Bahia já ameaça abandonar a arena, por quê nós pernambucanos iríamos abaixar a cabeça para essa doida ideia do governador e sua troupe. NÃO ACEITAMOS JOGAR NO ELEFANTE DE EDUARDO. JÁ BASTA O POBRE ” SÃO LOURENÇO” QUE FOI ENGANADO mediante uma esmola mensal…
Deixa esse maluco se ferrar para lá.
O problema dele é que é doido!
TENTATIVA DE ACABAR COM O FUTEBOL PERNAMBUCANO >>> LEIAM
Há quatro meses, o engenheiro baiano Sinval Andrade, de 50 anos, assumiu a presidência do consórcio da Arena Pernambuco e, por tabela, se tornou um dos personagens mais importantes do futebol local. Na última quinta-feira, ele recebeu a equipe do Superesportes para uma longa entrevista onde falou, entre outros assuntos, sobre as negociações para um acordo com Santa Cruz e Sport, a relação com o Náutico, a polêmica do jogo entre Botafogo e Fluminense e as negociações para receber um jogo da Seleção Brasileira ainda este ano.
O clássico carioca entre Botafogo e Fluminense na Arena Pernambuco gerou muita polêmica. Qual a avaliação do consórcio sobre a partida?
Todo o processo para esse jogo foi muito rápido e por conta dessa rapidez pecamos muito na comunicação. A notícia chegou atravessada. Isso gerou um efeito manada. A coisa tomou outro porte e a reação foi muito além do que esperávamos em termo de negatividade. Li coisas que me assustei. Alguns pernambucanos tratando o torcedor paraibano como se fosse uma sub-raça. Estávamos abrindo a Arena para um clássico brasileiro, de um lado com Fred, recém-saído da Copa das Confederações e do outro com Seedorf, que é uma atração internacional. Não tínhamos ambição de lucratividade com esse jogo. Queríamos mostrar para os nossos patrocinadores e clientes, que compraram camarotes, o potencial multiuso da Arena em gerar uma capacidade de receber uma agenda de atividades.
Até que ponto o consórcio entende que trazer jogos de clubes de fora do estado pode atrapalhar a formação a médio e longo prazo de jovens torcedores de Náutico, Santa Cruz e Sport?
Se for avaliado o potencial da vinda de Botafogo ou Fluminense, como cooptador do futuro torcedor, você vai ver que é nada comparado com o que esse menino recebe todo o dia em casa de informações (na TV) de outros clubes. Ter um jogo aqui não faz a mínima diferença nesse aspecto. Hoje estamos em um mundo globalizado, onde o torcedor tem na internet informações online de Botafogo, Fluminense ou qualquer outro clube do mundo. Um clube fideliza o torcedor tendo um bom time, dando alegria e fazendo com que ele conviva com o clube desde pequeno. E não impedindo que a pessoa tenha contato com o que já existe.
O Náutico tinha poder de veto a esse jogo?
Se o Nautivo vetasse, estava vetado. Houve uma consulta e o clube não viu problema em antecipar o seu jogo para o sábado. Se o Náutico não concordasse, o Botafogo teria que tentar outra logística para jogar no sábado. Caso contrário, não haveria a partida. Não faz sentido o consórcio fazer qualquer movimento contrário ao interesse do Náutico. Ele é o nosso principal cliente. Torcemos pelo sucesso do Náutico, e por isso essa campanha no Brasileiro nos preocupa. O sucesso da Arena está casado ao sucesso do Náutico.
Quais as chances da Arena PE receber outros jogos de clubes de fora do estado?
Objetivamente, não existe nada. Mas existem sondagens. Alguns clubes nos procuraram para saber da disponibilidade da Arena. O jogo entre Botafogo e Fluminense tinha tudo para atrair um público entre 15 mil e 20 mil torcedores se a divulgação tivesse sido tranquila, em um ambiente normal. Houve uma campanha contra a partida. As pessoas foram inibidas de ir ao jogo. Se houver um outro jogo, a divulgação será melhor e a reação será menor. E se houver um terceiro será menor ainda. Mas não é nossa intenção fechar um pacote de jogos com um mesmo clube. Nem deles. A Arena Pernambuco não será a casa de um clube de fora do Estado.
Caso o consórcio não chegue a uma margem mínima de faturamento por ano, o governo do estado terá que completar o valor. É possível ter essa margem só com o Náutico?
Com o aditivo feito no contrato se ampliou esse conceito de faturamento. Antes ele se referia apenas às receitas operacionais da Arena. Com a possibilidade real dos três clubes juntos não aderirem à arena isso foi alterado. Agora, operações adicionais, como o contrato de patrocínos, de naming rights, e tudo que for agregado de receita entra na conta para saber se houve ou não esse faturamento. Se o cenário fosse apenas de receitas operacionais diria certamente que a adesão de apenas um clube não equilibraria. Por isso estamos procurando suprir isso com outras receitas. Mas não desistimos de Sport e Santa Cruz.
Com o Náutico fazendo uma campanha ruim no Brasileiro, alguns torcedores já pedem que o time volte a atuar nos Aflitos. Isso é possível?
O Náutico ganhava nos Aflitos porque tinha um time bem arrumado. Até porque o efeito caldeirão da Arena é impressionante. O estádio tem um tratamento acústico excelente. Nunca ouvimos isso da direção do Náutico. Não existe essa possibilidade.
Como estão as negociações com o Sport? Como fica a Arena Pernambuco dentro do atual cenário do clube assinar um contrato de apenas durante cinco anos, durante a construção da Arena da Ilha do Retiro?
O contrato está formatado e na mesa. A gente torce para que a Arena do Sport saia para que, com isso, o clube comece a degustar da experiência da Arena Pernambuco. O nível se sentimentalismo da discussão com a Ilha do Retiro de pé é um. Sem a Ilha, é outro. O Sport terá cinco anos para pensar de forma empresarial qual será o melhor negócio para ele. O Sport poderia, por exemplo, desistir de construir a sua arena ou construir uma arena menor, para 10 mil ou 20 mil pessoas e trazer alguns jogos para a Arena Pernambuco. Existem mil possibilidades. Em cinco anos temos tempo para estudar outros modelos. Viabilizar um modelo de contrato não significa necessariamente ter que trazer todos os jogos para a Arena. O que não podemos é oferecer condições mais favoráveis às que foram oferecidas ao Náutico.
E se o projeto for aprovado como se imagina, com 45 mil lugares?
Obviamente será uma concorrência para jogos e shows. Mas não significa que será uma concorrência predatória. Pode ser uma disputa por melhores serviços, onde quem vai ganhar será o público. Existem empreendimentos que ajudam a criar demanda em conjunto.
E com o Santa Cruz?
Houve uma decisão do Conselho Delibetativo de que o clube não iria para a Arena. Isso é uma postura forte. No entanto, não impede a negociação para levar alguns jogos, como degustação. Por mim, ainda esse ano. E com o time e a torcida se sentindo bem na Arena, abre-se a porta para outra negociação.
Há uma lei estadual, que deve ser aplicada a partir do próximo ano, que atrela a participação de Santa Cruz e Sport no programa Todos com a Nota ao fato dos clubes levarem jogos na Arena Pernambuco. O senhor analisa isso como uma forma de pressão?
A lei diz que para ter direito ao Todos com a Nota é preciso mandar jogos na Arena. Do ponto de vista legal, duas partidas já resolvem. Não acho estranho o governo fazer essa vinculação. Se a Arena não tem sucesso, gera ônus para o governo e o Todos com a Nota é um programa de incentivo para os clubes. É uma questão de reciprocidade. Não é abusivo.
O Salgueiro está na 4ª fase da Copa do Brasil, onde vai enfrentar um grande clube do Brasil. A Arena vai fazer uma proposta para tentar receber o jogo?
Não fizemos nenhuma proposta ainda, mas se for possível, vamos trazer o jogo. Temos que fazer uma avaliação dos custos, avaliar a melhor maneira de viabilizar isso. Talvez com um patrocinador subsidiando os custos. Há modelos em que o clube compra o risco e outros em que o consórcio compra o risco.
Qual a avaliação do consórcio da participação da Arena na Copa das Confederações? Valeu a pena antecipar a entrega do estádio?
A antecipação do ponto de vista de construção e empreendimento teve uma repercussão muito positiva. Também foi um grande ganho para o governo, que bateu o pé dizendo que o estado receberia a Copa das Confederações, e recebeu. A Arena teve uma visibilidade muito grande. Óbvio que por se antecipar os prazos, houve quebras de etapas e isso gera uma elevação de custos. Isso está sendo levantado. Mas em termo de operação, a participação foi muito positiva. Tudo funcionou perfeitamente. A nossa intenção é que até a Copa do Mundo a iluminação de LED da Arena (na fachada) esteja funcionando. Mas a vida de quem faz uma operação dessa é igual à do juiz de futebol. Só aparece quando alguma coisa dá errada.
Existe a possibilidade da Arena receber um jogo da Seleção até a Copa de 2014?
Somos candidatos a receber qualquer jogo da Seleção que não tem local definido. Existe a possibilidade sim. Não quero criar uma falsa expectativa, mas já houve um contato inicial para trazer ainda esse ano. Existe uma fumacinha nessa informação.
Com as Arenas se fala muito da possível elitização do torcedor brasileiro. Qual a sua opinião sobre isso?
Nós temos ingressos de R$ 18 (meia-entrada), além de 15 mil ingressos do Todos com a Nota. Por isso, esse raciocínio aqui não se aplica e de maneira geral também acho que não se aplica. O que está havendo é uma forma de se reeducar o torcedor. O meio tem grande interferência na atitude do cidadão. Em um banheiro com um palmo de xixi no chão, o torcedor urina na porta. Em um banheiro limpo, ele usa o mictório. Com relação ao preço temos a condição dos locais mais caros subsidiarem os mais baratos. Há também a alternativa de patrocinadores financiarem parte dos ingressos e viabilizar o acesso do torcedor de menor renda. Seria pouca criatividade partir para elitizar o futebol.