O Campeonato Brasileiro apresentava uma tabela disforme desde julho, quando o Atlético Mineiro teve um jogo adiado pela CBF por causa da campanha na Libertadores. A partida contra a Ponte Preta, com goleada mineira por 4 x 0, enfim deixou todos os 20 times com o mesmo número de partidas.
Após a 25ª rodada da Série A, o Timbu reduziu para cinco pontos a distância sobre o 19º lugar. Em relação ao próximo jogo, contra o Cruzeiro, será um duelo de extremos, com 39 pontos de diferença.
A 26ª rodada do representante pernambucano 06/10 – Náutico x Cruzeiro (16h)
Jogos no estado pela elite: 10 vitórias alvirrubras, 3 empates e 2 derrotas.
De tão fácil, a missão acabou se tornando ardilosa. Vencer o lanterna e já rebaixado Rio Branco, com 16 derrotas em 18 jogos, levaria o Santa à liderança da Série C. Entraria no G4 atropelando os adversários. Era uma obrigação.
A partida isolada e quase secreta pelo grupo A, nesta quinta-feira, cumprindo uma tabela curiosa da CBF, manteve todas as torcidas envolvidas bem atentas. Mas apenas uma comemorou, a maior de todas.
Em peso e à distância, o povão vibrou com a vitória por 2 x 0, diante de um adversário de pouca técnica, mas motivado pela promessa de malas brancas.
Uma injeção financeira de R$ 100 mil. Nada mal, ainda mais considerando que a renda da partida pra lá distante foi de apenas R$ 830.
Os 127 pagantes presentes no estádio Florestão, no Acre, assistiram in loco aos gols de André Dias e Raul, ainda no primeiro tempo. Foram os “privilegiados” da noite. Literalmente, pois pouquíssimos tiveram a chance de acompanhar o jogo que deixou o tricampeão pernambucano com 31 pontos a duas rodadas do fim.
Não teve transmissão ao vivo via televisão e até mesmo pelo rádio – única mídia disponível à parte da arquibancada – foi complicado, uma vez que os primeiros trinta minutos na AM e FM perderam espaço para a tradicional A Voz do Brasil, programa radiofônico com mais de 70 anos de história.