Em busca do tricampeonato regional, o Sport estabeleceu uma vantagem considerável para chegar à final da Copa do Nordeste.
Na segunda das quatro edições do Clássico das Multidões agendadas para este mês, o Leão venceu os tricolores por 2 x 0, podendo até perder o jogo de volta por um golzinho de diferença, lá no Mundão.
Há uma semana, na mesma Ilha, os rubro-negros atropelaram o grande rival. Nesta quarta, a partida foi bem mais equilibrada, com um adversário apertando a marcação – como estranhamente não conseguiu na vez passada.
Uma partida mais amarrada, mais brigada, mais faltosa… Cara de mata-mata.
O duelo, por sinal, merecia um público bem maior, pois foram apenas 11.398 torcedores presentes, num misto de horário ruim (22h), transmissão na televisão aberta, falta do Todos com a Nota e a violência das uniformizadas…
Em campo, onde interessava, o Santa entrou em campo muito mais ligado.
Apertou a marcação na saída de bola do Sport, que encontrou muitas dificuldades para sair jogando. Acabou arriscando bastante a ligação direta.
Num escanteio, o Sport mudou jogo. Danilo cobrou, Durval tocou de cabeça e Neto Baiano desviou, também numa cabeçada, abrindo o placar aos 21.
Apesar do gol, os corais seguiram dando trabalho, sobretudo Renatinho, substituindo bem o meia Raul. O time da casa, porém, ganhou confiança
No time de Eduardo Baptista, um meio campo de muita pegada, com até três jogadores chegando para roubar a bola. Vontade não faltou nos 90 minutos.
Na largada do segundo tempo, o Rubro-negro ampliou, numa rara falha do goleiro Tiago Cardoso.
Durval, absoluto na zaga, lançou para Felipe Azevedo, que tocou de cabeça, de longe. O paredão coral se atrapalhou no quique da bola, fatal.
A vantagem leonina já era excelente. Coube ao mandante controlar o restante do duelo e vencer de novo. Controlou na base da marcação, pois o Santa terminou 61% de posse de bola, mas sem criatividade ofensiva.
Dentro de uma semana, o verdadeiro fim desta história de desafios táticos…