O chamado “futebol alternativo” está nas divisões mais baixas do país.
Em Pernambuco, a segunda divisão estadual é especialista em estádios acanhados, desconhecidos e com estrutura bem escassa. Longe dos holofotes.
Em época de arenas de Copa do Mundo, o torneio vai na contramão. A capacidade mínima exigida pela FPF é de 1.000 torcedores, num limite válido para as três primeiras fases. Nna semifinal e na final a exigência será um pouco “maior”: 3.000 lugares e sistema de iluminação…
Na segundona de 2014 é possível acompanhar jogos em cidades como Barreiros e Altinho e em palcos mais tradicionais como o Jefferson de Freitas (Jaboatão) e José Vareda (Limoeiro). O primeiro ficou inativo por muitos anos.
Difícil é encontrar um gramado em bom estado. Abaixo, alguns exemplos das partidas realizadas na competição, agora com o caráter Sub 23.
23/07 – Altinho 1 x 2 Petrolina (Estádio Polibio Lemos, em Altinho)
23/07 – Jaguar 1 x 2 Ferroviário do Cabo (Estádio Jefferson de Freitas, em Jaboatão)
23/07 – Atlético-PE 0 x 0 Íbis (Estádio Luiz Alexandrino, em Camaragibe)
27/07 – Olinda 1 x 1 Atlético-PE (Estádio Eugênio de Araújo, em Olinda)
27/07 – Barreiros 3 x 1 Ferroviário do Cabo (Estádio Luiz Brito de Melo, em Barreiros)
27/07 – Centro Limoeirense 0 x 0 Belo Jardim (Estádio José Vareda, em Limoeiro)
Acompanhei a segunda divisão de perto em 2013 e 2014..
Sou natural de Recife, torcedor do Sport, mas desde 2011 que moro em Altinho.
E comecei a acompanhar os jogos do time da cidade, e fui a jogos aqui mesmo e alguns fora.
Aqui em Altinho, o que falta só é a estrutura para comportar os torcedores, pois as arquibancada são móvel..
Porém, o gramado do estádio Políbio Lemos, nós anos que o time disputou a série A2-sub23..
Se não foi o melhor do campeonato fica em segundo lugar..
E estádios já tradicionais do estado, como no Cabo, em Garanhuns, em Arcoverde, em Vitória e outros mais, estavam bem castigados..
Nao vi nenhum problema nos campos…
O gramado do Jefferson de Freitas é novo e tá muito bom pra Serie A1. Pena que a estrutura do estádio não suporta a divisão de elite. E fora o estádio do Íbis (Ademir Cunha), Araripina (Chapão do Araripe), Sete de Setembro (Gigante do Agrestee), Timbaúba (Ferreira Lima) e talvez o do Centro Limoeirense (José Vareda), nenhum outro tenha condição de sediar partidas do Campeonato Pernambucano, caso consigam o acesso.
E por falar em Ademir Cunha, dá pena. O América gasta uma graninha pra deixar “jogável” no primeiro semestre, pra chegar o Íbis que lasca-lo no segundo… quando chegar dezembro, será uma nova novela pra FPF libera-lo.