Com a derrota do Avaí na terça-feira, uma vitória no sábado deixaria o Náutico a cinco pontos do G4. Era mais uma grande chance batendo na porta. Claro, não seria fácil vencer o Sampaio Corrêa no Maranhão. Portanto, seria preciso uma dedicação absoluta nos 90 minutos. Infelizmente, faltou atitude na primeira metade. Não há como pensar diferente.
O time pernambucano ficou preso na marcação adversária até com certa facilidade. Nos primeiros minutos, faltou buscar mais tabelas, impor um ritmo mais rápido. Para piorar o cenário, o Náutico foi vazado rapidamente. Aos 12 minutos, liberdade no escanteio para Mimica, que aproveitou o desvio para mandar de cabeça para as redes.
Relembrando o contexto do jogo, somente a vitória importava para uma chance mais clara de acesso. A pressão pelo resultado parece mesmo ter feito a diferença, sem qualquer reação.
No intervalo, Dado Cavalcanti cobrou mais organização tática de sua equipe. Mais gana em um campeonato tão complicado. Enquanto isso, do outro lado, nada de treinador. O ex-alvirrubro Lisca cumpria suspensão e assistia a tudo, nervoso como sempre, num camarote.
E de fato, o segundo tempo pareceu até outro jogo. Um Alvirrubro mais aceso, mais brigador. O mínimo que a torcida esperava. Com Júlio César se garantindo embaixo da trave, o empate em 1 x 1 veio com o volante Paulinho, marcando pela quarta vez nesta Série B. O maior volume na etapa final só não foi realmente premiado por causa do pênalti não assinado em Cañete, no finzinho. O lance deixou os alvirrubros na bronca. Uma pena que esse esforço todo não tenha começado logo às 16h10…