A partida foi dura de assistir. O momento do Náutico não ajuda e o horário (22h) na Arena Pernambuco, sem metrô, muito menos. Mas valia vaga na próxima fase da Copa do Brasil, tendo como consequência uma boa cota em dinheiro, de uma escassez tremenda na sede na Avenida Rosa e Silva.
Em sua única disputa até a Série B, vitória sobre o Brasília por 2 x 0, após duas cobranças de escanteio. Na primeira, um gol contra de André, bisonho. Fechando o placar, já aos 41 minutos do segundo tempo, Anderson Preto. À parte disso, a impressão era que os atacantes Stéfano Yuri, Bruno Alves e Renato provavelmente só marcariam semana que vem. Falta muito para o time convencer, mesmo os 2.170 fanáticos presentes nas cadeiras vermelhas.
Se tecnicamente a evolução foi tímida, financeiramente rendeu. Aos R$ 200 mil da primeira fase, o Náutico somou R$ 240 mil pela próxima etapa, onde enfrentará Paraná ou Jacuipense. O verdadeiro pulo do gato (ou do timbu) será uma eventual classificação à terceira fase, com uma cota de R$ 560 mil. Pois é, agora o time terá a chance de ganhar um razóavel fôlego financeiro após o prejuízo causado pelas eliminações no Nordestão e no Estadual.
A questão esportiva num clube é a prioridade. Também funciona assim com o Náutico, naturalmente. Entretanto, numa crise o lado financeiro ganha a dianteira, uma vez que a sua influência no campo é direta. Saneando esse problema, os outros tendem a melhorar também.