A cansativa (e rentável) campanha na Copa do Brasil até a Sul-Americana

Copa do Brasil 2015, 1ª fase: Sport x Cene-MS. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

A aberração criada pela confederação para compor os representantes do país na Copa Sul-Americana, misturando a classificação no Brasileiro à eliminação (obrigatória) na Copa do Brasil, segue incompreensível. E, pelo visto, sem movimento de mudança por parte da CBF, já sob nova gestão. O cenário vem campanhas voltadas exclusivamente para o lado financeiro.

Ao optar pela Sula, o time já entra no mata-mata nacional calculando a arrecadação possível antes da eliminação (desistência, na prática). O Sport, por exemplo, pode ganhar até R$ 1,33 milhão em cotas até a terceira fase, o limite para quem quer participar do torneio internacional. Ao eliminar a fraca equipe do Cene, numa Ilha do Retiro às moscas, o Leão garantiu a segunda cota de participação, de R$ 420 mil, devidamente somada à primeira, de R$ 350 mil.

Objetivamente falando, a tranquila vitória por 4 x 1 – construída no primeiro tempo, apesar dos erros primários do Leão -, condicionou o confronto contra a Chapecoense. Aí, um duelo valendo R$ 560 mil. Projetando o futuro, a chave na terceira fase teria o Santos. Valeria uma nota preta (R$ 690 mil), mas aí a questão esportiva seria a prioridade aos rubro-negros. No caso, ir pela terceira vez seguida à Sul-Americana, uma obsessão na Ilha.

Fila brasileira pela vaga ‘Brasil 1’ da Sula: Grêmio, Atlético-PR, Santos, Fla e Sport. Portanto, vale torcer pelas classificações alheias na Copa do Brasil, uma vez que o “melhor colocado eliminado” enfrentará o ‘Brasil 8’, o Brasília.

Copa do Brasil 2015, 1ª fase: Sport x Cene-MS. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Os uniformes do Brasil na abertura do Pan-Americano, de Winnipeg a Toronto

Uniforme da delegação brasileira nos Jogos Pan-Americanos de 2015. Foto: timebrasil.org.br

Os uniformes da delegação brasileira para a cerimônia de abertura e encerramento dos Jogos Pan-Americanos de 2015, em Toronto, foram apresentados oficialmente pelo Comitê Olímpico Brasileiro na São Paulo Fashion Week, o maior evento de moda do país. A bandeira nacional ganhou diversas estampas, com três versões femininas e duas masculinas. Os campeões olímpicos de vôlei, Giba e Fabiana, foram as estreças do lançamento.

O vestuário é assinado pela Amapô, das estilistas Carolina Gold e Pitty Taliani, que venceram um processo seletivo criado pelo COB há um ano, com quatro marcas, todas com profissionais brasileiros inscritos. As roupas escolhidas serão repassadas aos 600 atletas que representarão o Brasil no Canadá.

Uniforme da delegação brasileira nos Jogos Pan-Americanos de 2011. Foto: Maurício Val/VIPCOMM

Na edição de 2011, foram 515 brasileiros competindo na ciade de Guadalajara, no México. Presentes na abertura do maior evento esportivo das Américas, as roupas (acima), com camisas azuis, verdes e amarelas com desenhos do Calçadão de Ipanema, combinando com calças brancas, foram produzidas pelo estilista Oskar Metsavaht, criador da Osklen.

Em relação ao material esportivo, a Olympikus é a parceira do COB desde o Pan de 1999, com 70 mil peças produzidas a cada edição. Contudo, tornou-se comum o convite a um estilista ou agência para produzir as roupas de gala.

Uniforme da delegação brasileira nos Jogos Pan-Americanos de 2007. Foto: http://www.fgp.org.br

No Rio de Janeiro, em 2007, a marca convidou o OEstudio para criar os uniformes de desfile. Os 660 brasileiros, em uma delegação recorde, desfilaram no Maracanã com um modelo mais sóbrio, com camisas brancas e calças e saias verdes. O diferencial entre homens e mulheres (acima) foi o chapéu no estilo “carioca”, na cor verde para eles e amarelo para eles.

A primeira vez que um estilista de moda foi convidado para desenhar os uniformes do chamado “Time Brasil” ocorreu em 2003, no Pan de Santo Domingo, na capital da República Dominicana. A missão de vestir os 479 atletas do país coube a Alexandre Herchcovitch, abusando do tom claro nas cores azul e verde (abaixo). Como em 2015, a apresentação na época também foi em um evento à parte em São Paulo, na feira CouroModa.

Uniforme da delegação brasileira nos Jogos Pan-Americanos de 2003. Foto: divulgação

Essa volta no tempo através dos uniformes utilizados pelo Brasil nos Jogos Pan-Americanos para justamente no Canadá. Sede da próxima edição, o país havia recebido a competição pela última vez em 1999, em Winnipeg.

Curiosamente, aquela também foi a última vez que o terno (azul) foi escolhido para o desfile brazuca. Abaixo, parte da equipe de atletismo, com destaque para uma jovem Maurren Maggi, ao centro. Aos 23 anos, ela conquistaria o ouro no salto em distância. O outro ouro, olímpico, viria em 2008, sem terno.

Qual foi o uniforme brasileiro mais bonito no Pan, entre 1999 e 2015?

Uniforme da delegação brasileira nos Jogos Pan-Americanos de 1999. Foto: Revista SuperAção/reprodução

As primeiras palavras de Marco Polo Del Nero como presidente da CBF

Marco Polo Del Nero no discurso de posse como presidente da CBF, em 2015. Foto: Ricardo Stuckert/CBF

O advogado paulista Marco Polo Del Nero, de 74 anos, ex-presidente da federação paulista de futebol (2003-2010), assumiu o comando da CBF para um mandato de quatro anos. Na sede da entidade no Rio de Janeiro, a mesma na qual ocupou a vice-presidência nos três anos de gestão de José Maria Marin, ele discursou pela primeira vez como mandatário da confederação.

Sem surpresa, claro, valorizou o próprio trabalho, citando um investimento de R$ 100 milhões nos torneios promovidos pela CBF, que agora organiza 13 competições oficiais, envolvendo 200 clubes e 4.500 atletas.

“Avanço. Modernização. Legalidade. Estímulo à gestão responsável dos clubes. Busca de padrões de governança. Abertura. Segurança jurídica. Consciência de sua função social. Esses são os lemas da nova CBF.”

Qual é a sua opinião sobre o novo presidente da CBF?

Del Nero comandará o futebol brasileiro até 2019…

Vale assistir ao vídeo com a íntegra do discurso de posse. No futuro, a cobrança.