Classificação da Série A 2015 – 4ª rodada

Classificação do Brasileirão 2015 após 4 rodadas. Crédito: Superesportes

Apos empatar em 2 x 2 com o Santos, pela manhã, o Sport manteve a invencibilidade no Brasileirão, ampliando a estatística de sua melhor largada na era dos pontos corridos (desde 2003). São oito pontos em quatro jogos. Às 13h deste domingo, o time já sabia que a ponta do campeonato havia sido perdida para o Atlético-PR, que vencera no sábado, mas ainda havia os jogos das 16h e das 18h30 do domingo para “secar” e manter uma boa colocação no G4. Os resultados ajudaram e o Leão terminou a 4ª rodada na vice-liderança, com uma boa agenda pela frente. Dos próximos quatro compromissos, três serão na Ilha do Retiro (Goiás, Joinville e Vasco) e apenas um fora (Flu). Em tese, um momento daqueles para fazer gordura na classificação.

A 5ª rodada do representante pernambucano
04/06 (21h00) – Sport x Goiás (Ilha do Retiro)

Histórico no Recife pela elite: 7 vitórias do Sport, nenhum empate e 3 derrotas.

Manhã de domingo com o emocionante empate entre Santos e Sport na Vila

Série A 2015, 4ª rodada: Santos 2x2 Sport. Foto: Ivan Storti/Santos FC

Foi um bom jogo na Vila Belmiro, movimentado em campo e no placar, com o Sport se superando para seguir invicto no Brasileirão. Voltando a jogar às 11h da manhã após onze anos, o Leão não se intimidou diante do campeão paulista, apesar da visível qualidade técnica do adversário. Contudo, precisou rever a sua proposta durante o 2 x 2. Logo nos primeiros lances o esquema ficou nítido, tentando marcar forte e ensaiando contragolpes. A princípio, não poderia vacilar na defesa e precisaria aproveitar as poucas oportunidades no ataque.

No primeiro tempo, o time ficou muito atrás, distante dos objetivos. Só teve uma chance, com o estreante Maikon Leite. Do outro lado, Robinho comandou o Santos (58% de posse), dando trabalho demais a Durval e Matheus, inseguro. O volume resultou em gol aos aos 43. No lance, o campeão paulista finalizou três vezes na pequena área, marcando com Robinho. Ele pegou o rebote de Ricardo Oliveira (impedido). Pela primeira vez o Leão ficava em desvantagem nesta Série A. Logo, Eduardo Batista precisaria se mexer, ou fazer o time se mexer. Na volta, com Diego Souza e Elber (pós-virose) nas vagas de Régis e Maikon Leite, o time empatou na primeira investida, mas com outros atores.

Rithely, melhor da equipe, roubou a bola e teve calma até chegar na área e tocar para Joelinton enfim marcar. Jogando melhor e forçando mais, o Leão acabou vazado num vacilo da zaga, estática num escanteio aos 25. O único a pular foi o lateral Samuel Xavier, 1,66m. Já com Mike (nulo) no lugar de Joelinton, perdeu-se a referência, indo para o tudo ou nada. Mas foi com calma que houve a reviravolta aos 47, com a participação de três rubro-negros, de pé em pé, até Samuel Xavier se mostrar um gigante e mandar para as redes. Valeu o domingo.

Série A 2015, 4ª rodada: Santos 2x2 Sport. Foto: Ivan Storti/Santos FC

A 4ª classificação da Segundona 2015

Classificação da Série B 2015 após a 4ª rodada. Crédito: Superesportes

O Náutico era o único clube das Séries A e B de 2015 com 100% de aproveitamento. A série foi quebrada somente na quarta rodada, mas, ainda assim, foi mantida a boa fase alvirrubra, com o empate diante do Sampaio Corrêa aos 45 minutos do segundo tempo. O suado pontinho deixou o Timbu em 3º lugar, firme no grupo de acesso à elite (dois pontos à frente do 5º). No lado oposto da classificação, o Santa Cruz somou a terceira derrota (ABC 1 x 0), entrando pela primeira vez na zona de rebaixamento, na 17ª posição. Ainda é cedo para comemorar ou para se desesperar, mas os momentos distintos certamente irão refletir na pontuação final da Segudona.

Na próxima rodada, uma terceira-feira com os dez jogos de uma vez, aumentando o ritmo da competição (enfim, “terças e sextas”).

No G4, um baiano (líder), um carioca, um pernambucano e um maranhense.

A 5ª rodada dos representantes pernambucanos
02/06 (19h30) – Náutico x Ceará (Arena Pernambuco)
02/06 (19h30) – Paysandu  x Santa Cruz (Curuzu)

Náutico arranca empate precioso aos 45 minutos do segundo tempo em São Luís

Série B 2015, 4ª rodada: Sampaio Corrêa 1x1 Náutico. Foto: Sampaio Corrêa/Site Oficial

Durante a partida em São Luís, o Náutico desperdiçou três chances cara a cara, sendo duas com Bruno Alves e uma com Hiltinho. Quis o destino que o gol saísse numa situação completamente adversa. Aos 45 minutos do segundo tempo, o time já estava no abafa, com direito ao veterano zagueiro Fabiano Eller cruzando (melhor) no lugar de Guilherme pela esquerda. Eis que Douglas foi lançado na área. Cercado por três, dominou a bola de costas para o gol, girou e mandou um canudo, empatando o jogo de seis pontos contra o Sampaio, 1 x 1.

Na comemoração, o atacante pediu “calma”, levando à loucura a timbuzada no Castelão e outros tantos diante da tevê – fato semelhante ao gol contra o Boa Esporte, também longe do Recife. De forma irônica, o gol valeu pelo rendimento no primeiro tempo, quando se mostrou bem armado. O Sampaio só assustou uma vez (reflexo de Júlio César). Enquanto isso, o visitante ia aproveitando os espaços, mas sem pontaria. No intervalo, Bruno Alves foi categórico: “Foi uma chance clara, mas dei um passo a mais. Mas o time está bem postado”.

Ex-Náutico, o zagueiro Edivânio – que poderia ter sido expulso na primeira etapa – quase pôs tudo a perder ao abrir o placar aos 12 minutos, de cabeça. A vantagem era um retrato do domínio da Bolívia Querida, que atuou melhor na volta do intervalo. Na raça e focado na Série B, o time pernambucano lutou até o fim, com o resultado mantendo a invencibilidade e o lugar no G4. A liderança foi deixada de lado apenas pelo saldo, somando os mesmos dez pontos de Bahia e Botafogo. Ou seja, o pontinho no Maranhão valeu demais. A consequência disso será o apoio terça-feira, contra o Ceará, na Arena Pernambuco.

Série B 2015, 4ª rodada: Sampaio Corrêa 1x1 Náutico. Foto: twitter.com/mrrogens

Com chuva e sem transporte público, Santa Cruz encerra a sexta com derrota

Série B 2015, 4ª rodada: Santa Cruz x ABC. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz

O campo de jogo estava pesado. A forte chuva que caiu sobre o Recife, à noite, deixou o gramado irregular, com a bola parando em alguns pontos e deslizando bastante em outros. Esse foi mais um dos problemas enfrentados pelo Santa Cruz diante do ABC. A partida parecia fadada a não terminar bem. Logo cedo, o clube tentou formalmente adiar o jogo, por causa da paralisação nacional do sistema de transporte público, mas o pedido foi negado pela CBF, por causa da transmissão na tevê. Sem ônibus e metrô, a mobilidade até o Arruda ficou bastante comprometida, com o vazio na arquibancada refletindo o óbvio.

Os fiéis presentes viram um time esforçado, mas esbarrando em suas limitações. O setor ofensivo se mostra um problema desde o Estadual, título à parte. As chances até apareceram, mas faltou qualidade na definição. Quando o time potiguar marcou com Kayke, aos 26, o mandante já havia finalizado quatro vezes, sem perigo real. Aliás, o gol abecedista também contou com uma farrapada na defesa, com Danny Morais vendo o adversário passar por trás.

A derrota por 1 x 0, a terceira em quatro partidas, acende o sinal de alerta, mesmo ainda no início de Série B. Do banco, Ricardinho vai fazendo o que pode para aprimorar o time à frente. Nem que seja no abafa, como ocorreu na reta final do segundo tempo, quando aproveitou a vantagem numérica em campo (11 x 10) para deixar o Tricolor com Bruno Mineiro, Anderson Aquino, Nathan e Waldison (sim, ele ainda faz parte do elenco). No gol, Saulo, emprestado pelo Sport, fez apenas uma defesa efetiva no período. Diz muito.

Série B 2015, 4ª rodada: Santa Cruz x ABC. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz

Paraguai, Argentina, Brasil e México na briga pela Taça Libertadores de 2015

Semifinais da Libertadores 2015: Guaraní (Paraguai) x River Plate (Argentina) e Internacional (Brasil) x Tigres (México). Fotos: Conmebol/Twitter

Guaraní (Paraguai) x River Plate (Argentina) e Inter (Brasil) x Tigres (México).

As semifinais da Libertadores de 2015 reúnem dois bicampeões de peso no continente, outra surpresa paraguaia e um “forasteiro” na briga pelo título.

Campeão em 1986 e 1996, o River largou nas oitavas com a pior campanha entre os 16 competidores, mas acabou deixando pelo caminho nada menos que Boca Juniors, gás à parte, e Cruzeiro. Hoje, o Millonario já merece o status de favorito, sobretudo com o Monumental de Nuñez pulsando. Enfrentará o Guaraní, que abalou as bolsas de apostas ao despachar Corinthians e Racing, ambos fora de casa, sem conceder um gol sequer. O time aurinegro já igualou a sua melhor campanha, com a semi de 1966. E olhe que nas duas edições anteriores, os conterrâneos Olimpia e Nacional foram vice-campeões.

Do outro lado da semi, o Colorado de D’Alessandro, campeão em 2006 e 2010, luta pelo terceiro título num período de dez anos, o que seria um fenômeno. Ainda mais se lembrarmos que os gaúchos não conquistam o Brasileirão desde 1979. Terá pela frente o Tigres, que teoricamente teve o caminho mais fácil até aqui. Os mexicanos visam repetir os feitos de Cruz Azul e Chivas, únicos da Concacaf a decidir o título da Liberta. De toda forma, caso erga a taça, o Tigres não iria ao Mundial de Clubes, no Japão, por ser convidado.

Teremos um campeão inédito, o 26º da história, um novo tricampeão?

Agenda da semifinais, após a Copa América
14/07 – River Plate x Guaraní
15/07 – Internacional x Tigres

21/07 – Guaraní x River Plate
22/07 – Tigres x Internacional

Para lembrar sempre, tatuagens de troféus e participações olímpicas

Tatuagens de troféus, da Copa do Mundo até a Copa do Nordeste

O meia alemão Kevin Grosskreutz gravou na pele os seus maiores feitos no futebol. Ele tatuou nas costas os troféus da Copa do Mundo de 2014, fazendo parte da seleção germânica, e da Bundesliga e da Copa da Alemanha de 2012, ambos pelo Borussia Dortmund. Esse é um caso extremo de uma mania entre os jogadores. A tal ponto que o atacante Marinho, ex-Náutico, tatuou no antebraço a Copa do Nordeste, conquistada vestindo a camisa do Ceará.

Seja no calor da emoção, para cumprir promessa ou por autorreferência, as peles vêm sendo pintadas com vários troféus. Não é difícil encontrar exemplos de outros torneios. Na Liga dos Campeões, o zagueiro Sergio Ramos deixou a marca na sua panturrilha esquerda. Ele foi o autor do gol de empate aos 48 minutos do segundo tempo, que possibilitou ao Real Madrid levar a final contra o Atlético para a prorrogação – no tempo extra, fez 4 x 1 e levou La Décima.

O mesmo aconteceu com o brasileiro Carlos Alberto, que além da imagem da Champions, eternizou o título mundial pelo Porto em 2004. Já o lateral argentino Marcos Rojo fez uma lembrança da Libertadores vencida pelo Estudiantes em 2009. Saindo do futebol, vamos a três exemplos no mosaico com as taças da NFL, da Major League Baseball e da NBA, todas tatuadas em torcedores.

Em questão de tattoo, aliás, a Olimpíada é praticamente imbatível. É quase uma “tradição” no evento, com inúmeros atletas, das mais variadas modalidades, medalhistas ou não, gravando a participação nos Jogos. No centro do mosaico abaixo, os arcos olímpicos no cóccix da nadadora pernambucana Joanna Maranhão, após o histórico 5º lugar nos 400 metros medley em Atenas-2004.

Só como curiosidade… Qual título do seu clube valeria uma tatuagem?

Tatuagens de atletas olímpicos

Em sua 23ª edição, o game Fifa Football finalmente inclui seleções femininas

Fifa 2016. Crédito: EA Sports/reprodução

No mundo dos videogames, o Fifa Football tomou a liderança com gosto nos últimos anos, nos quais viveu uma ferrenha disputa contra o Pro Evolution Soccer. A cada temporada, as franquias tentam inovar com mais jogabilidade, mais clubes e torneios licenciados e, claro, gráficos mais apurados. Tudo para seguir à frente do mercado, com mais de 6 milhões de cópias por ano.

A versão produzida pela EA Sports chega à sua 23ª edição com o Fifa 2016, com um diferencial. Pela primeira vez haverá a escolha de equipes femininas, apenas para duelos femininos, naturalmente. No embalo da modalidade, com uma Copa do Mundo ativa desde 1991, doze seleções foram registradas. A princípio, estão inseridos Alemanha, Estados Unidos, França, Suécia, Inglaterra, Canadá, Austrália, Espanha, China, Itália, México e o Brasil de Marta.

Assim como ocorre nos times tradicionais, com Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, houve a captura de movimentos, escaneados em 360 graus. O trabalho de estúdio contou com quatro atletas da seleção norte-americana, detentora de dois títulos mundiais: Sydney Leroux, Abby Wambach, Alex Morgan e Megan Rapinoe. Não por acaso, o primeiro trailer focou justamente a jogadabilidade com as mulheres, na qual haverá até modo online. Assista aqui.

O jogo será lançado em 22 de setembro de 2015.

Fifa 2016. Crédito: EA Sports/reprodução

Náutico segura o Flamengo no Maraca e traz vantagem para a Arena Pernambuco

Copa do Brasil 2015, 3ª fase: Flamengo 1x1 Náutico. Foto: ROBERTO FILHO/ELEVEN/ESTADÃO CONTEÚDO

O Náutico arrancou um bom resultado no Maracanã. O empate em 1 x 1 deixa o time em vantagem para obter a vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil, diante do Flamengo. Sendo prático, já começa “classificado”, com o empate sem gols na volta, na Arena Pernambuco. Entretanto, a partida ainda está longe. Será realizada somente em 22 de julho, após a disputa da Copa América. Até lá, vale manter a pegada para seguir a boa fase, neste misto neste calendário misto com a Série B, onde o Alvirrubro lidera após três rodadas.

No Rio, um confronto de interinos. Jayme de Almeida lá e Levi Gomes cá, substituindo o recém-contratado Cristóvão Borges e o suspenso Lisca. Cobraram como os titulares, exigindo mais pegada. No caso timbu, era a única coisa a se fazer no primeiro tempo, pois teve apenas 35% de posse. Mas a compactação foi digna de elogios (apesar das mudanças forçadas, como Flávio no lugar de Ronaldo Alves), com uma recomposição rápida. Ainda assim, o Mengão abriu o placar, com uma dose de sorte. Após o escanteio e a cabeçada no travessão, a bola foi para Wallace, estático. Atento, testou para as redes.

Na volta do intervalo, o jogo caiu de produção. Lisca, digo, Levi Gomes, promoveu uma importante troca aos 21, com a saída de Carmona, sem ritmo, e a entrada de Renato, mais ágil. Afinal, o Fla pouco agredia. A 14 minutos do fim, Douglas recebeu de Marino e bateu no cantinho do goleiro carioca, bem na frente da torcida alvirrubra presente no Maraca. O lance que deixou o Timbu com amplas condições de avançar à quarta fase do torneio e fisgar a cota de R$ 690 mil, que seria essencial para o restante da Segundona…

Copa do Brasil 2015, 3ª fase: Flamengo 1x1 Náutico. Foto: Site Oficial do Flamengo/divulgação

Fundo Monetário Fifa, de 2007 a 2014

Reserva financeira da Fifa. Crédito: Fifa

Dados oficiais das finanças da Fifa nas últimas oito temporadas:

Faturamento (revenue): US$ 9.907 bilhões.
Despesas (expenses): US$ 8,938  bilhões.
Superávit de 969 milhões de dólares

Convertendo, um lucro acumulado desde 2007 na ordem de R$ 3,04 bilhões.

Com esse saldo positivo, as reservas da Fifa chegaram a US$ 1,523 bilhão. Mudando para a moeda brasileira, o robusto caixa é de R$ 4,78 bilhões.

No relatório de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2014, o lucro da entidade foi o maior dos últimos quatro anos, de 141 milhões de dólares. Na por acaso, no ciclo financeiro anterior, a maior marca foi em 2010. Justamente os anos da Copa do Mundo na África do Sul e no Brasil, com venda de ingressos, direitos de transmissão, marketing etc. Confira a evolução no gráfico abaixo.

Confira o documento completo com o balanço financeiro aqui.

Neste faturamento, alguns acordos ocorreram na base da propina, como apontou a investigação do FBI, com dados de 1991 a 2014.

A caixa-preta da Fifa, que na verdade vive num tom azul, está sendo aberta…

 

Balanço financeiro da Fifa entre 2007 e 2014. Crédito: Fifa/divulgação