A primeira fase do Campeonato Pernambucano de 2016 foi a mais enxuta desde que a competição passou a ter o formato, seguido de fase decisiva com os grandes clubes. Foram apenas 24 partidas. Sem o Todos com a Nota, o público despencou. Segundo o borderô, foram apenas 19.275 torcedores em 23 jogos – América 2 x 2 Pesqueira, na abertura, ocorreu de portões fechados, por falta de laudos técnicos no Ademir Cunha. Assim, a média foi de 838 testemunhas, o que deverá refletir no índice final da competição, mesmo com os clássicos. A arrecadação bruta foi de R$ 192.675, com média de R$ 8.377.
Os números diminuíram, mas a impressão é que os estádios seguem vazios há tempos. Desde as seguidas denúncias do Diario de Pernambuco sobre públicos fantasmas, a fiscalização tornou-se mais rigorosa, com o índice caindo de 4 mil pessoas, sempre com a carga esgotada, para 2.451 torcedores em 2015, no último ano subsidiado, com o TCN correspondendo a 92%. Sem apoio estatal, menos de mil espectadores por jogo. Em relação à arrecadação, a FPF tem direito, segundo regras próprias, a uma taxa de 8% sobre a bilheteria de todos os jogos. Logo, arrecadou R$ 15.414 na primeira fase desta temporada.
Médias na 1ª fase do Pernambucano
2013 – 36 jogos
Público: 4.793 pessoas (total de 172.572)
Renda: R$ 29.492 (total de R$ 1.061.721)
2014 – 72 jogos
Público: 4.357 pessoas (total de 313.731)
Renda: R$ 24.457 (total de R$ 1.760.934)
2015 – 56 jogos
Público: 2.451 pessoas (total de 137.307)
Renda: R$ 18.937 (total de R$ 1.060.492)
2016 – 23 jogos (+ um jogo de portões fechados)
Público: 838 pessoas (total de 19.275)
Renda: R$ 8.377 (total de R$ 192.675)
Central e América foram os classificados para o hexagonal do título. O blog, então, continuará levantando as médias dos clubes no hexagonal do título.
1º) Central (3 jogos como mandante, no Lacerdão)
Público: 6.111 torcedores
Média de 2.037
Taxa de ocupação: 10,18%
Renda: R$ 93.170
Média de R$ 31.056)
2º) América (2 jogos como mandante, no Ademir Cunha*)
Público: 1.380 torcedores
Média de 690
Taxa de ocupação: 5,52%
Renda: R$ 5.320
Média de R$ 2.660
* Um jogo ocorreu de portões fechados
Todos os clubes tiveram prejuízo. Eu tinha feito uma analise em cima da Série A2, já que praticamente com este regulamento ridiculo do Campeonato Pernambucano, a Serie A2 nada mais é que uma extensão do primeiro turno do Estadual.
Na segundona só quem ficou com saldo positivo foi o Afogados da Ingazeira e mesmo assim não cobria os gastos de uma partida. Nesta brincadeirinha só quem fica no “azul” na historia foi a FPF.
PAIOLA ESTADO CAIU FORA, debandada dos estádios. O que vintinho e quarentinha reaus dá pra comprar não está escrito em nenhuma revista da PlayBoy: quilos de feijão, farofa, arroz, fubá, rapadura e latinhas da monumental CANINHA LEÃO. Indiscutivelmente melhor assistir as novelas da Grobo, Chaves, Carrossel, Chiquititas e outros programas, SEMPRE com uma cuia repleta de entope barriga que ver pernetas assombrosamente peladeiros nos estádios interioranos. Na Veneza Leonina ocorrendo o mesmo. Pelo menos meia banda de lagosta, 300 gramas de camarão, farofa e uma piaba frita no PF do recifense, e NUNCA faltando latinhas da inigualável, saborosa e monumental CANINHA LEÃO. A MUFUNFA NUNCA MAIS PARA O FUTEBOL, POIS A ARENINHA DA MATA JÁ LEVA TODA A COTA. Cacilda! PELO MAIOR CLUBE E DE MAIOR TORCIDA DO NORTE E NORDESTE, ÚNICO CAMPEÃO BRASILEIRO DE 87 – com o framedinho do fujão Zico-87 ostentando a TAÇAÇA DAS BOLINHAS DE ISOPOR, UMA RAZÃO PARA VIVER, TUDO!!!
Relembre uma das matérias sobre públicos fantasmas, de 2013, aqui (com fotos dos jogos, vazios): http://blogs.diariodepernambuco.com.br/esportes/2013/12/13/a-volta-dos-publicos-fantasmas-no-campeonato-pernambucano/