O Santa Cruz esteve perto da vitória em Chapecó. Vencia até os 38 minutos do segundo tempo, quando Lucas Gomes empatou de cabeça. A torcida tem o direito de lamentar o resultado, mas precisa ficar consciente que, em três temporadas, fazer o resultado na Arena Condá não é uma tarefa fácil. Organizado, o time da Chapecoense usufrui bastante do seu mando de campo, essencial para a surpreendente sequência na elite nacional.
Portanto, o gosto amargo do 1 x 1 tende a passar a rápido, com o tricolor, na verdade, consolidando uma excelente arrancada, vencendo em casa e empatando fora. Apesar do cenário com o inédito confronto valendo a liderança, o objetivo seguia o mesmo para ambos: a permanência. Da partida na fria noite catarinense, também foi possível fazer outras observações. Uma delas, a eficiência do ataque, com 10 dos 11 gols do time. Finalizou pouquíssimo, apenas duas vezes na barra. Contudo, num lance repetido e esperado saiu o gol, um cruzamento de Keno para Arthur. Jogar por uma bola? Bem trabalhada, ok.
O outro ponto vai para uma situação também evidente, mas que acabou um pouco relegada devido aos resultados iniciais: reposição. O time do Santa está encaixado, o esquema está claro, sem tanta posse de bola, mas com muita marcação e contragolpes. Porém, a cada desgaste, Milton Mendes precisa fazer malabarismos para tentar manter a estrutura, podendo levar bastante pressão (o que ocorreu). Terminar o jogo com 5, 6 atacantes, vários deles desempenhando outras funções, pode até parecer uma saída brilhante. Também pode ser um grito por reforços, essenciais para manter a pegada do time, pontuando.
Trouxemos um ponto precioso da hospitaleira Chapecó.
Concordo com o articulista sobre o malabarismo de MM, em face da carência de peças de reposição.
Da mesma forma, achei (pra não dizer loucura) o esquema tático, no mínimo, audacioso.
No segundo tempo jogamos no 10-0-0. Lembrou muito as peladinhas das antigas com os amigos em Rio Doce e Jardim Atlântico. Se isso faz parte de algum módulo dos cursos da UEFA, vou reuniar a turma pra gente solicitar ao menos um certificado pelo pioneirismo.
Críticas a parte, creio que a partida serviu de lição para jogadores e comissão técnica.
No mais, peço paciência, humildade e, sobretudo, respeito ao adversário de SC.
Pensemos, por exemplo, nos balaios de bost… que ouvíamos de clubes sem tradição no cenário nacional.
É hora de lotarmos o Arruda na quarta e mostrarmos que, para a liderança do campeonato, basta um bote venenoso da cobra coral.
No momento, não me recordo o adversário, mas, segundo um pai de Santo, o duelo vai ser pesado: uma boiada inteira. O mesmo disse ainda que, quanto maior o rebanho, a probabilidade de venda aumenta no leilão.
IMPORTANTE: Os recibos serão assinados apenas com Grafite. Eventualmente, canetas serão aceitas, desde que sejam da marca Durval’s.
Saudações corais!
Olha o que a cbf preparou pra o santa.
“Com a operação da CBF, iríamos sair do Recife com parada em Brasília, seguindo para São Paulo, fazendo conexão para Florianópolis e ainda pegando um ônibus para Chapecó, que são mais de 500km de viagem. Isso iria girar em torno de 16 horas de percurso”, explicou o diretor técnico Hélder Moura”.
Com voo fretado, o clube conseguiu reduzir de 16 para 6 horas de voo.
Ia colar o link do site do santa, mas agora mesmo o texto saiu do ar.
Esse foi a pior atuação do santa e o adversário mais difícil e organizado. Apesar de também achar que nossa equipe estava muito recuada, no fim das contas não foi um resultado ruim.
O time quase todo jogou mal. João Paulo errou vários passes. Keno vacilou no primeiro tempo em três jogadas pela esquerda onde ele poderia ter feito melhor.
Acho que não vai dar pra ficar assim o campeonato inteiro, é feio e chato jogar na retranca. Enquanto está dando certo a torcida aceita, mas basta o time começar a perder e a pressão vai ser enorme pra cima de Milton Mendes.
Abre o olho, Santa. Precisamos ser mais soberanos!
No meu comentário anterior, onde escrevi “destinado” leia-se “destoando”.
Maldito corretor ortográfico! Kkkkkkkk
Penso que o que foi dito no post é verdade, principalmente na questão da reposição.
O Everaldo entrou na LD pra se esforçar a fazer uma coisa que não tá acostumado, pois sua função é atacar. Talvez um lateral de origem pudesse evitar o cruzamento que deu origem ao gol.
Outro ponto é sobre Bolano, o cara tá bem desentrosado e destinado muito do resto da equipe.
Enfim, valeu pelo ponto fora de casa e que venha quarta-feira!
Sei que fez parte do plano tático e que não é fácil pontuar em Chapecó, mas acredito que o Santa tinha qualidade para agredir mais o adversário. Poderíamos ter saído com a liderança garantida e dois pontos a mais. Pior pro Sport, na próxima rodada.