O Figueirense era um concorrente direto no “campeonato” do Santa Cruz, uma busca incessante pela permanência. Após a turbulência nas últimas rodadas, com três derrotas seguidas, o resultado positivo era fundamental no Arruda, sobretudo pela tabela duríssima em seguida – Palmeiras, Fla e Corinthians. E a volta de Grafite acabou sendo decisiva para a recuperação na competição.
Voltando de lesão, o atacante jogou no sacrifício. Atuou durante 59 minutos, sentindo a coxa. Mas deu a sua parcela com uma belíssima assistência para Lelê, que marcou o solitário gol da noite, 1 x 0. Foi o primeiro tento coral após 370 minutos. Era a primeira “inhaca” a ir embora. Naquele momento, eram 25 minutos de um jogo complicado. No lance anterior, Neris havia tirado a bola em cima da linha. Não seria aquela a única chance catarinense.
Mesmo com um a menos, o goleiro Gatito foi expulso por reclamação, aos 41, o Figueira daria trabalho, perdendo chances claras. Com algum mérito na criação, claro, mas também pela postura irregular dos corais. No corte dos cruzamentos (foram 27 tentativas do visitante), na saída de bola etc. Foi uma atuação no limite para assegurar os três pontos. Lá na frente até teve oportunidades, mas aí esbarrou em Wallyson, muito mal. Errou tudo. O sofrimento acabou sendo proporcional ao alívio no apito final – após outra chance do Figueira -, com o campeão nordestino voltando a se distanciar do Z4. Um passo de cada vez.
Jogo chato de se ver. Tomar sufuco jogando um tempo inteiro (praticamente) com um jogador a mais foi dose…
Porém para ontem o que valia mesmo era o resultado positivo, e este veio, três pontos a mais na briga pela permanência.
Meu amigo, que sufoco foi esse? Um jogo que parecia fácil no primeiro tempo quase vira pesadelo no segundo.
O santa começou bem melhor, pressionou, foi pra cima, do jeito que queremos. Sem essa de ficar o jogo todo atrás.
No segundo tempo a equipe não conseguiu ter tanto domínio, mesmo com um jogador a mais. Foi estranho. Parece que algumas equipes perdem a vontade quando estão em vantagem numérica.
Fora o cansaço físico, que foi nítido.