Pela segunda vez seguida, o Santa Cruz foi derrotado em casa depois de arrancar um pontinho como visitante. Primeiro com Grêmio/São Paulo e agora com Vitória/Fluminense. Segue sem obter resultados no Arruda, onde tem um aproveitamento de apenas 36%. São sete derrotas em onze partidas como mandante, num rendimento que vai mantendo o campeão nordestino afundado na zona de rebaixamento do Brasileiro, em penúltimo lugar.
Encerrando o ciclo olímpico, que dividiu o foco do público por duas semanas, o Tricolor foi a campo tendo um novo comandante, Doriva. Além de implantar o seu sistema de jogo – acionar Lelê no decorrer não foi um bom indício -, o técnico passou a semana inteira trabalhando a autoestima, com foco em Grafite. O centroavante vem em branco há nove rodadas. Pela sua qualidade técnica, a baixa repercute diretamente no time, afobado e desorganizado, sem relação com aquela cirúrgica formação na reta final do estadual e do regional.
No revés por 1 x 0, contra o Flu, o time coral não fez por onde. Não teve volume de jogo ou chances reais. O próprio tricolor carioca, numa campanha ainda insossa, parecia só esperar uma brecha. Não necessariamente um contragolpe. Basta ver o gol do jogo, com Henrique Dourado, o Ceifador, escorando uma cobrança de escanteio após falha de Tiago Cardoso, que sequer saiu na bola, e de Luan, que atrapalhou a reação do goleiro. A derrota foi vista por 8.279 torcedores. Num domingo à tarde? Imagine às 21h45, na Arena Pernambuco, pela Sul-Americana. Essa desmobilização só piora a situação, já dramática.
Pra quem esteve na última divisão nacional, não deveriam achar ruim uma campanha dessa, a Série A é areia demais pra o caminhãozinho deles…
A campanha do time do Tiago Frangoso no Pinicão do canal é igual ao gramado: NOJENTA! O lápis grafite já era, a bola murchou. Volta pra Série B, minhoquinha!!!!