A estreia do técnico Givanildo Oliveira, amparado em seu cartel de cinco acessos à Série A, foi um alento para o torcedor alvirrubro visando o clássico nordestino contra o Bahia. Pelo mau início no returno, a chance de acesso já estava reduzida, com seguidos tropeços na Arena Pernambuco, contra Criciúma e Londrina. Mas o que poderia ser um reinício, acabou em nova frustração, com o empate em 0 x 0. O resultado deixa o Náutico cada vez mais longe do G4. Em campo, o time buscou ter mais posse, trocando passes no campo adversário. Quando acelerou, até conseguiu criar boas chances no primeiro tempo.
As melhores foram nos pés de Renan Oliveira. Num contragolpe, o meia ficou cara a cara com Muriel, que defendeu a finalização rasteira. Na segunda, num arremate de fora da área, acertou a trave. Apesar das tentativas, melhores que as de Rony, Bérgson e Nem, acabou marcado pela torcida – pelo desperdício, naturalmente. No segundo tempo, o Baêa voltou marcando mais forte. À frente, Régis e Brocador, com passagens no Sport, pouco faziam. Acabaram substituídos após a expulsão (justa) do lateral Moisés, deixando o vistante com um a menos durante 26 minutos, contabilizando o acréscimo.
Com o tricolor soteropolitano jogando totalmente atrás da linha da bola, o Náutico encontrou dificuldades para variar jogadas ofensivas, insistindo em cruzamentos pelo lado direito, sem efeito. Essa falta de criatividade, mesmo com Vinícius e Renan em campo, é algo que Giva terá que solucionar. Até porque tudo o que a equipe não precisa agora é abusar da previsibilidade. Para tentar alcançar algo nesta Série B, precisará surpreender bastante a partir de agora…