Vinícius Eutrópio encerrou a carreira como volante em 1999, quando sequer usava o sobrenome no futebol. Estava no Náutico, onde fez uma rápida transição na função, virando auxiliar técnico no segundo semestre. Após 18 anos, volta a trabalhar no Recife, agora no Santa Cruz. Como técnico efetivo. Em entrevista ao 45 minutos, em Paulista, onde os corais estão hospedados na pré-temporada, o treinador comentou sobre o início da carreira, a experiência de seis anos no Atlético-PR (vivenciando a estruturação do clube), suas preferências táticas e, sobretudo, a montagem do Tricolor. Já começou atuando diretamente sobre 11 contratações. Durante uma hora, falou de planejamento, estrutura (espera um campo no CT até maio) e a volta à Série A, a meta. Ouça!
Neste podcast, estou com Cabral Neto, Celso Ishigami e Fred Figueiroa.
Confira o outro especial, com Dado Cavalcanti, do Náutico, clicando aqui.
Em 2017, no último ano do atual contrato entre CBF e Rede Globo, a premiação ao campeão da Copa do Brasil subiu para R$ 11,685 milhões. Em relação à edição anterior, um aumento de 8,7% – em 2018, num novo acordo comercial, a premiação será de R$ 68 milhões (!). O montante corresponde à soma das cotas de participação nas oito fases do mata-mata, da fase preliminar ao título – acima, os valores absolutos em campanhas finais a partir das oitavas. Nesta temporada, no embalo da ampliação da Libertadores, o torneio nacional foi reformulado, ganhando mais quatro participantes (chegando a 91 clubes) e mais uma fase preliminar. Ou seja, para alcançar as oitavas de final, agora será preciso passar por quatro fases, sendo as duas primeiras em jogos únicos.
Campanha máxima para o título: 2012 – R$ 4,20 milhões (6 fases) 2013 – R$ 6,00 milhões (7 fases) 2014 – R$ 6,19 milhões (7 fases) 2015 – R$ 7,95 milhões (7 fases) 2016 – R$ 10,74 milhões (7 fases) 2017 – R$ 11,68 milhões (7 fases) 2018 – R$ 68,70 milhões (8 fases)
A reformulação na 29ª edição modificou, consequentemente, a distribuição da premiação do torneio, que terá novamente quatro clubes pernambucanos. Sport (08/02), Náutico (15/02) e Salgueiro (15/02) largam normalmente, na primeira fase. Já o Santa Cruz, como benesse do título nordestino, após a perda da vaga na Sul-Americana numa canetada, irá estrear somente nas oitavas de final.
Abaixo, o quadro com todas as cotas da Copa do Brasil, fase por fase, de 2012 a 2017 – os dados deste ano foram apurados por Wellington Campos, da Rádio Itatiaia. O período foi marcado pela subdivisão de cotas nas duas primeiras fases, com três grupos, variando de acordo com a evolução da copa, com 16 e 32 avos de final em 2012, 32 e 64 avos de 2013 a 2016 e, agora, 64 e 128 avos. Nesta temporada os grupos foram divididos da seguinte forma, tendo como base o Ranking de Clubes da CBF, atualizado em 12 de dezembro de 2016:
Grupo 1 – Os 15 primeiros no Ranking da CBF (Corinthians 4º, Cruzeiro 6º, Inter 7º, São Paulo 8º, Fluminense 10º, Vasco 13º, Coritiba 14º e Ponte Preta 15º)
Grupo 2 – Os demais clubes presentes na Série A de 2017 (Sport 17º, Vitoria 20º, Bahia 21º e Avaí 25º)
Grupo 3 – Os 68 clubes inscritos na 1ª fase que estão fora da elite em 2017
Pré-classificados às oitavas – Santa, Paysandu, Atléticos MG, Atlético-PR, Atlético-GO, Chapecoense, Palmeiras, Santos, Flamengo, Botafogo e Grêmio
Sobre a rentabilidade da participação local, o quarteto ganhará R$ 1,82 milhão só com o primeiro mata-mata de cada rum. Largando das oitavas, o Santa tem a garantia de R$ 880 mil. Porém, não tem direito às cotas das quatro fases anteriores (que corresponderiam R$ 1,995 mi). Em caso de título, o Sport ganharia R$ 10,5 milhões, o maior valor absoluto no estado. Náutico e Salgueiro chegariam a R$ 10,125 milhões, com o Santa recebendo até R$ 9,13 mi.