Eliminado de forma precoce na Copa do Brasil e no Nordestão, deixando de ganhar R$ 825 mil apenas com as cotas da segunda fase, o Náutico só terá o Estadual até o dia 12 de maio, até o início da segundona. A competição local volta a ser o foco alvirrubro, tentando quebrar um jejum de quase treze anos. A exigência é grande, mas o próprio foco precisa ser reajustado após o mau momento nos outros torneios. Contra o Belo Jardim, uma vitória simples classificaria o time por antecipação à semifinal. Tomando um gol a seis minutos do fim, o Náutico ficou num empate em 1 x 1.
Apesar das vaias dos 1.507 espectadores, o tropeço na Arena Pernambuco não influencia em nada a participação na semifinal – não há milagre que faça o Central vencer três vezes seguidas. Então, a análise poderia partir para o rendimento do time, que atuou com a formação titular. De fato, não foi bem. Finalizou poucas vezes diante de um adversário frágil e coletivamente não agradou. Contudo, atuar numa intensidade abaixo seria até compreensível 64 horas após a saída da copa regional. E o peso do jogo diz muito, vem sendo assim também com os rivais. A esta altura do hexagonal, a pontuação só serve para embaralhar o G4, sem uma vantagem concreta em disputa.
Por isso, num intervalo de 48 dias, o clube de Rosa e Silva tem, à vera, apenas quatro apresentações. Só no mata-mata. Aí, sim, haverá cobrança…
Náutico empatou de propósito pra fugir dos clássicos nas semis.
Torcedor da Barbie acabou de ser declarado pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) como espécie em risco de extinção. Se nada for feito, em breve esses curiosos rapazes alegres serão extintos em aproximadamente 10 anos. Segundo o ex-presidente da IUCN, Gaylord Focker, “o time vai ficar sempre lembrado como um vencedor do passado, como o finado América. Mas ninguém sobrevive sem títulos”, declara.