“A gente tem que jogar tudo o que não jogou desde o começo do ano.”
A declaração de Rithely, o único leonino a falar com a imprensa na saída do campo do Amigão, deixa claro que o aproveitamento do Sport, de 70% no ano, não era sinônimo de bom futebol. Resultados construídos diante de equipes inexpressivas, quase sempre via qualidade individual. À medida em que adversários mais qualificados batessem de frente, antes mesmo da Série A, esse cenário ficaria mais nítido. A falta de organização, de preenchimento de espaço, de intensidade na marcação e transição ofensiva cobraria seu preço.
Encerrando os jogos de ida das quartas de final da Copa do Nordeste, o Leão foi batido pelo Campinense por 3 x 1. O único visitante derrotado. O algoz paraibano, que já tirou o rubro-negro do torneio em 2013 e 2016, leva uma boa vantagem para a Ilha, teve uma entrega impressionante. Com uma receita muito inferior (R$ 250 mil/mês) e remontagens anuais, a Raposa se mostrou copeira como sempre, jogando nos erros de um time que erra bastante.
Sob o olhar do estreante Ney Franco, o Sport se apresentou pior no primeiro tempo, quando sofreu dois gols enquanto caía um dilúvio. No primeiro, erro de Mansur – o pior em campo, escalado após o veto médico a Mena. No segundo, um erro infantil na saída com Samuel Xavier. E olhe que Magrão trabalhou bastante, com direito a uma defesa espetacular numa cabeçada. Porém, com os laterais perdidos e um ataque inoperante (André isolado, Rogério fominha e Everton Felipe errando), a situação seria mesmo difícil. De volta da Seleção, Diego Souza, novamente na meia, pouco fez.
No segundo tempo, o Leão melhorou, até pelo campo dado pelo Campinense. Em vantagem, focou na marcação e nos contragolpes. Depois de tentar bastante, mas sem levar tanto perigo a Glédson, o visitante marcou com Juninho, que acabara de entrar na vaga de André. Deu um carrinho num chute de Rogério. Aos 36 minutos, pela noite ruim, já seria satisfatório. Seria. O alívio durou dois minutos, com Reinaldo Alagoano fazendo o terceiro após um corte mal feito de Ronaldo Alves . Na Ilha, o 2 x 0 reverte, mas Ney Franco terá apenas dois treinos para fazer a torcida confiar na possibilidade…
a cor desse uniforme do sport me lembra quando vou ao banheiro fazer numero 2
E eis que a cachorra de peruca do mangue cumpre todas as expectativas e perde do Campinense mais uma vez.. kkkk.. fora o vareio de bola, se não fosse Magrão teríamos um Alemanha x Brasil.
Pobre boi…
Interessante, todos os favoritos venceram, não tivemos nenhuma surpresa nos jogos de ida destas quartas de final.