O troféu do Campeonato Pernambucano de 2017 é uma homenagem aos duzentos anos da Revolução Pernambucana, um marco no inicio da independência do país. Porém, a nomenclatura é única diferença em relação à peça dourada da edição anterior, vencida pelo tricolor. Encomendada pela FPF, a nova taça foi produzida em São Paulo, mantendo a ideia de um “troféu clássico” no futebol, sem flerte com obras de arte de gosto duvidoso.
Ainda que de forma aleatória, esta é a primeira vez que a federação pernambucana repete um modelo de troféu. Em 2013, a entidade chegou a lançar o “Troféu FPF”, que seria permanente, colocando placas dos vencedores de cada ano. No entanto, a ideia foi deixada de lado logo no ano seguinte, quando a direção preferiu produzir uma peça exclusiva para a 100ª edição. Nesta temporada, ao menos as medalhas de campeão foram distintas.
O que você achou do troféu do campeonato estadual de 2017?
As dez taças anteriores do Campeonato Pernambucano
2007 – Troféu 100 Anos do Frevo (Sport)
2008 – Troféu Radialista Luiz Cavalcante (Sport)
2009 – Troféu Governador Eduardo Campos (Sport)
2010 – Troféu Tribunal de Justiça de Pernambuco (Sport)
2011 – Troféu 185 anos da Polícia Militar de Pernambuco (Santa Cruz)
2012 – Troféu Rede Globo Nordeste (Santa Cruz)
2013 – Troféu FPF (Santa Cruz)
2014 – Troféu 100 anos do Campeonato Pernambucano (Sport)
2015 – Troféu Centenário da FPF (Santa Cruz)
2016 – Troféu Pernambucano Celpe A1 (Santa Cruz)
2017 – Troféu Bicentenário da Revolução de 1817 (Salgueiro ou Sport?)
Com a revolução de 1817 Pernambuco foi punido com perda de boa parte do seu territorio o que nao aconteceu com o Rrio Grande do Sul na revolução farroupilha.
“A repressão ao movimento foi sangrenta. Tropas portuguesas chefiadas por Luís do Rego Barreto avançaram pelo sertão de Pernambuco a partir do território baiano, enquanto uma força naval despachada do Rio de Janeiro bloqueou o porto do Recife. Em poucos dias 8.000 homens cercavam a capitania. No interior, a batalha decisiva foi travada na localidade de Ipojuca. Derrotados, os revolucionários tiveram de recuar em direção ao Recife. Em 19 de maio as tropas entraram na cidade e a encontraram abandonada e sem defesa. O governo provisório, isolado, se rendeu no dia seguinte.
Nove réus foram enforcados e quatro foram arcabuzados. Muitos deles tiveram seus corpos mutilados depois de mortos. O Padre João Ribeiro suicidou-se, mas o seu corpo foi desenterrado, esquartejado e sua cabeça exposta em praça pública. Um episódio que emocionou até os carrascos foi o de Vigário Tenório, que foi enforcado e decepado, teve as suas mãos cortadas e o corpo arrastado pelas ruas do Recife. Outras dezenas de revoltosos morreram na prisão.[10][11]
Também em retaliação, foi desmembrada de Pernambuco, com sanção de João VI de Portugal, a Comarca das Alagoas, cujos proprietários rurais haviam se mantido fiéis à Coroa, e como recompensa, puderam formar uma capitania independente.[7]”
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