O Goal-Line Technology foi a grande novidade tecnológica da Copa do Mundo de 2014. O tira-teima oficializado pela Fifa para o torneio no Brasil enfim abriu espaço para o uso da tecnologia no futebol – difundindo a ideia necessária após os erros grotescos em 2010. O sistema batizado de “GoalControl 4D” conta com 14 câmeras instaladas em pontos estratégicos no campo e foi implantado nos doze estádios do Mundial.
Encerrada a participação da Arena Pernambuco na competição, após cinco partidas, eis o grande legado. Todo o sistema continuará no estádio. Ao menos por um ano. A Fifa confirmou a liberação gratuita por 365 dias. Após o período – ou seja, em 29 de junho de 2015 -, teria de haver um acordo com a empresa alemã GoalControl GmbH, criadora e distribuidora do equipamento.
A entidade que comanda o futebol confirmou a permanência gratuita dos equipamentos em 13 de junho, através do seu diretor de marketing, Thierry Weil. No entanto, os valores da instalação e de sua manutenção não foram revelados. A CBF, através de seus diretor de competições, Virgílio Elísio, ainda avalia se usará o sistema no Brasileirão, uma vez que apenas doze estádios contam com o aparato, o que faria com que nem todas as partidas da Série A tivessem o recurso à disposição.
No palco em São Lourenço, a tecnologia foi usada uma vez, na partida entre Itália e Costa Rica. O gol costa-riquenho, numa cabeçada Bryan Ruiz, bateu no travessão e quicou rente à linha. O sistema comprovou que a bola havia ultrapassado a marca completamente. Foi o gol da histórica vitória do país centroamericano.