A história do Santa Cruz é fundamentada na inclusão social. Popular desde 1914, o Tricolor já ostentou diante do seu povo um dos grandes times de futebol do país, pentacampeão pernambucano e com craques brigando pelo título brasileiro até o fim. Há quatro décadas tem no Arruda o seu sinônimo de gigantismo, erguido para abrigar a todos, nas boas e nas más.
As grandes vitórias e multidões vistas no Mundão, sem distinção, estão num lugar de honra nos verbetes sobre o clube. Mas há de se considerar que os últimos anos reescreveram o significado do Santa Cruz Futebol Clube. Da primeira divisão até o porão, numa derrocada testemunhada pela incredulidade, o clube sobreviveu à margem das migalhas de quem banca o esporte. Se manteve acordado por sua torcida. Exclusivamente por sua fiel torcida. Uma prova de amor de quem incluiu o Santinha em sua vida muito além do futebol.
Dos anéis de concreto abarrotados na Série D, sem paralelo com os representantes em campo, à já memorável invasão em Itu cercada de ansiedade pela volta à elite e com um time empolgante, vimos uma retomada sem precedentes no Brasil. Nem mesmo no exterior é fácil encontrar um time que caiu tanto e voltou ao topo no campo. Ainda mais num intervalo de dez anos, uma década de emoções que jamais sairão da aura do torcedor coral.
Ser tricolor, hoje, é saber que nenhum, literalmente nenhum outro torcedor no país passou por algo parecido em relação à entrega, devoção e renascimento.
Sabemos todos, o povão jamais irá largar o Santa Cruz.
Sobretudo porque o povão é o Santa Cruz…
Muito bom texto! Parabénnnnsss!!!
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estou orgulhoso do meu santa cruz, estou no rio de janeiro e vi os jogos,muita emocao e, finalmente estamos na primeira divisao mereciamos isso, so quem e torcedor do santa cruz sabe, obrigado aos jogadores e comissao tecnica muuuuuuuiiiiiiiiiiiiittttttttooooooooo obrigado,orgulhoso de ser nordestino.
Só quem é Santa Cruz sabe. Só quem é Santa Cruz entende.
É o Fênix tricolor, pai!