O Náutico empatou sem gols com o Vitória da Conquista, em seu primeiro jogo oficial no ano à parte do Estadual. No interior baiano, Dal Pozzo contou com força máxima, com o objetivo de obter a classificação antecipada na Copa do Brasil, mas acabou vendo um jogo equilibrado, justificando a campanha do rival no Nordestão (10 pontos em 5 jogos). Além de não furar o bloqueio – tendo leve vantagem na etapa complementar -, perdeu Caíque e Niel para o Clássico das Emoções, domingo. Mais problemas para um elenco enxuto, no limite técnico.
Voltando à copa, o 0 x 0 forçou o jogo de volta na arena, em 7 de abril, logo no 115º aniversário do Alvirrubro. Ao menos a partida acontecerá antes da fase decisiva do torneio local. Digo isso porque o foco (financeiro) é considerável. Por participar da Copa do Brasil, cuja vaga só foi carimbada em dezembro, após a divulgação do ranking da CBF, o Timbu já embolsou R$ 240 mil. Caso elimine o Vitória, confronto no qual é tido como favorito, ganhará mais R$ 300 mil.
E assim vai fomentando o orçamento para o segundo semestre, rumo ao acesso – ainda mais agora, onde já tem da Rede Globo a garantia de uma cota de R$ 26 milhões em 2017, caso suba. Para completar, a classificação encaminharia um confronto inédito contra o Santa Cruz no torneio, em maio. Valendo uma premiação de R$ 660 mil. Nota-se um interessante (e necessário) quadro financeiro em jogo para o Náutico. O fator casa precisará prevalecer.