Não era uma final. Não havia taça reluzente na beira do gramado. Nada de cartazes entre os torcedores com a velha frase “Eu já sabia”, tão comum em uma decisão. Mas eu quero ver alguém convencer a torcida do Náutico de que a emocionante vitória por 2 x 1, neste domingo, não foi em uma finalíssima!
Até mesmo porque foi, do começo ao fim. O estádio dos Aflitos foi o caldeirão que esperava (19.390 pessoas). O Atlético-PR, na mesma cruzada de brigar contra o rebaixamento, foi um adversário duro. O clima tenso então, nem se fala…
Tanto que o Atlético, como um ” Furacão”, abriu o placar aos 17 minutos do 1º tempo, através de Ferreira. O colombiano passou de herói a vilão em 4 minutos, ao ser expulso de maneira infantil. Enquanto isso, o Náutico martelava no ataque. Mas errando o prego sempre. O panorama permaneceu na etapa final. Mas se Ferreira saiu de cena após o gol, com Clodoaldo aconteceu o contrário.
O atacante entrou aos 16 minutos, no lugar de Anderson Santana. O grandalhão (1,87m) empatou aos 20. Kuki desviou de cabeça na pequena área e ele empurrou para o gol. O “título” estava próximo… Digo, a permanência.
E aos 35, a pressão+tensão+agonia resultou em emoção. Bola levantada na área e… Replay, de Kuki para Clodoaldo! Timbu 2 x 1, fazendo explodir a torcida timbu em todo o Recife. Foguetórios nos Aflitos, em Olinda, em Boa Viagem. Buzinaço.
O Náutico está a 1 ponto de contrariar todos os prognósticos. Mais uma vez. Hoje, só faltou a taça.
Realmente, só faltou a taça…que seria o tropeço do vasco e do figueirense.
Vamos p ultima rodada a um passo de escapar do rebaixamento, e que se for bem dado pode nos levar à sul-americana.
No mais, emoção sem tamanho, hoje no caldeirão!
Permanência agora é título.