Buenos Aires – Segunda-feira, última semana da Copa América. Como se não bastasse o frio, chuva na capital argentina, a primeira desde que cheguei aqui, há 15 dias.
Clima que condiz com o cenário armado para a disputa do título continental no país.
Um torneio organizado para ser o melhor da história, iniciada em 1916, chega à reta final sem brasileiros e argentinos entre os quatro melhores pela primeira vez. Antes, em 1939 e 2001, também com semifinais distintas, um dos países havia negado o convite.
No entanto, a ausência das duas principais potências futebolísticas – e econômicas – da América do Sul foi provocada pela falta de estrutura coletiva nas seleções.
Encararam adversários duros, mas sem muita qualidade técnica. Criaram chances, mas não convertaram. Foram eliminados, paciência. Faltou competência, só.
Com o baque, grande parte da imprensa brasileira já está remarcando a passagem aérea para voltar para casa. Já os argentinos, em suas inúmeras mesas redondas, já começaram a falar da preparação dos principais clubes locais para o Apertura 2011…
Sem os dois países, com 11 finais de Copa do Mundo agregadas, a taça da Copa América será entregue a uma equipe compacta na defesa, afeita ao contragolpe e que tem como prioridade cavar faltas para desenvolver jogadas através da bola parada.
Descrição válida para qualquer um dos semifinalistas.
Uruguai, Peru, Paraguai e Venezuela.
O primeiro busca a redenção, os dois seguintes querem repetir uma glória distante há mais de três décadas e o último vai curtir cada segundo a mais na Argentina.
Com ou sem chuva, de cara feia ou não, a Copa América se aproxima de seu epílogo. Sem brasileiros, sem argentinos, sem tanta rivalidade, mas com muita garra.
essa copa américa está realmente horrível, times parados, jogadas ruins, jogos indo para decisão de penaltis… brasil errando todas cobranças… logo logo a copa do mundo ta aí, que bom!