Para ser o pior, é preciso valorizar novas derrotas

Camisas do Íbis. Foto: Íbis/divulgação

Muito se fala que a marca dos três maiores clubes pernambucanos são mal exploradas, tanto na oferta de produtos quanto na distribuição.

Há alguns anos, porém, Náutico, Santa Cruz e Sport tentam se incorporar de forma efetiva em um segmento cada vez mais presente na receita dos clubes.

Imagine, então, o que isso representa para um time do porte (ou falta dele) do Íbis?

A marca do Pássaro Preto, construída através do inacreditável jejum de vitórias durante 55 partidas entre 1980 e 1984, com direito a menção no Guinness Book, ultrapassou não só a fronteira de Pernambuco com a do próprio Brasil.

Internacionalmente conhecido como “O Pior Time do Mundo”, o Íbis sempre foi um produto viável, mas pouco explorado, até mesmo no mercado local.

É tão difícil assim encontrar uma empresa de material esportivo interessada em lançar uma gama de produtos visando o mercado folclórico do futebol?

Mais uma vez, o clube tentará se projetar pelo que tem de pior (veja aqui).

Para se tornar “cult” novamente, o Íbis precisa, no mínimo, voltar a jogar. Neste ano, o clube sequer participou da segunda divisão estadual. Ipojuca deve ser a casa em 2012.

Por mais que o velho Íbis sonhe em vencer, o fortalecimento da sua marca depende de vexames, como a lanternina na Segundona de 2010, com uma vitória em 12 jogos.

É preciso valorizar um clube que perdeu 510 dos 689 jogos que já disputou…

One Reply to “Para ser o pior, é preciso valorizar novas derrotas”

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