No cenário esportivo do estado há uma antiga expectativa sobre a reforma do Geraldão. Esteve na pauta dos prefeitos do Recife nas últimas duas décadas. Virou um desafio.
No período, encabeçaram o executivo Jarbas Vasconcelos, Roberto Magalhães, João Paulo, João da Costa e agora Geraldo Júlio. A reforma seria completa, estrutural, elétrica e hidráulica , novos assentos, piso modernizado, pintura e climatização.
Na prática, quando houve algum trabalho, parou em paliativos para eventos específicos, mas sem um plano geral para a manutenção do principal ginásio de esportes do estado. Em 20 de setembro de 2012, já no fim de sua gestão, João da Costa anunciou uma requalificação orçada em R$ 40 milhões, de acordo com o plano executivo de R$ 746 mil.
Sem uma parceria definida, aquele plano foi mais um a fica no papel. Detalhado e empacado. Agora, neste 24 de janeiro de 2013, outro ofício para uma reforma.
Em encontro com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, Geraldo Júlio anunciou um novo planejamento. O orçamento caiu para R$ 38 milhões, mas com uma grande diferença, a data para o lançamento do edital de licitação, em 30 de janeiro. Resta saber o interesse dos investidores no ginásio de 16 mil lugares, aberto em 12 de novembro de 1970.
Com o novo Geraldão, o Recife ficaria na mira de novas ligas nacionais.