O Papa é argentino. Jorge Mario Bergoglio, de 76 anos, foi escolhido no conclave como o novo líder da Igreja Católica.
Nomeado como Papa Francisco I, o agora ex-arcebispo de Buenos Aires gosta de futebol e é um torcedor fiel do San Lorenzo.
No centenário do clube, em 2008, o pontífice recebeu uma carteira especial de sócio. Nas festividades, celebrou a missa especial.
Bergoglio assistia aos jogos do San Lorenzo, tendo como inesquecível a campanha de 1946, e também aos da equipe de basquete, onde jogava seu pai.
O time de Almagro, um dos mais tradicionais e populares da capital argentina, tem 104 anos de história e 10 títulos nacionais na era profissional. O nome é uma homenagem ao Padre Lorenzo, que ajudou na fundação do clube.
A religião não impede um padre de torcer por um time de futebol. Entre os cardeais, não surpreende a escolha por equipes com nomenclatura religiosa.
O brasileiro Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, era um dos cotados na escolha do pontífice. Seu time do coração? São Paulo Futebol Clube.
No Brasil, aliás, são várias as opções com essa conotação, como Santos, Santa Cruz, São Caetano, Santo André, São Cristóvão…
Voltando ao novo Papa, eis o seu lema: “Caminho do amor e da fraternidade”.
Esta fazendo falta no futebol.
A escolha, claro, causou furor no país vizinho, como demonstra a manchete do Olé, instantes depois do anúncio: “Maradona, Messi… Y ahora Bergoglio.”
O arcebispo não é Paulista e nem de família paulista e nem torce para o SPFC.
Um dos cinco grandes: Boca, River, Independiente, Racing e San Lorenzo.