San Lorenzo na pré-temporada do Recife em 2018? Houve contato, novamente…

O scretário de turismo e esportes de Pernambuco, Felipe Carreras, em encontro com o gerente do San Lorenzo, Bernardo Romeo. Foto: Felipe Carreras/instagram (@felipecarreras)

Em janeiro de 2015, quando foi iniciado o voo Recife-Buenos Aires, com rota semanal, a secretaria de turismo, esportes e lazer do estado articulou junto à iniciativa privada um quadrangular amistoso envolvendo dois clubes pernambucanos e dois argentinos, previsto para 2016 – na época, houve contato com Boca Juniors, River Plate, Racing e San Lorenzo. Não saiu da sondagem, tornando-se mais um projeto engavetado, como a histórica ideia sobre a pré-temporada do Real Madrid em 2012 – lembra? Porém, de lá para cá, a rota direta para a Argentina foi consolidada, com 100 mil hermanos visitando Pernambuco e com oito frequências semanais firmadas em 2018. Ou seja, a ligação ficou estreita. E o titular da pasta, Felipe Carreras, voltou a negociar uma parceria com um clube tradicional do país vizinho. Em viagem à capital, encontrou-se com o gerente do San Lorenzo, Bernardo Romeo.

“Como todos sabem, a Argentina é o nosso principal emissor de turistas internacionais. (…) Então, por que não misturar o esporte com turismo? (…) Na pauta, uma parceria para movimentarmos a pré-temporada do futebol pernambucano! Ficamos muito animados com as possibilidades e em breve esperamos dar boas notícias”

Pela gestão da secretaria, a partida (as partidas) aconteceria (m) na Arena Pernambuco, sem mais detalhes sobre quais clubes locais seriam convidados. Taça Ariano Suassuna, Troféu Chico Science ou outro? Em caso de sucesso com o clube do Papa Francisco, seria necessário encontrar uma brecha no calendário do próximo ano, apertado devido à Copa do Mundo. O alvirrubro, por exemplo, entrará em campo, de forma oficial, com menos de dez dias após o réveillon. Além disso, é preciso que o próprio campeão da Libertadores 2014 folgue em janeiro, geralmente com jogos da pré-temporada argentina. Em 2017, por exemplo, jogou três amistosos de ‘verano’. Todos em seu país.

Ao menos a vinda não deixaria de acontecer por falta de voos…

Estreias oficiais do Trio de Ferro em 2018
09/01 – Náutico (vs Itabaiana, pela fase preliminar do Nordestão)
17/01 – Santa Cruz (vs Confiança, pela fase de grupos do Nordestão)
21/01 – Sport (adversário a definir, pelo turno classificatório do Estadual)

Número de jogos do San Lorenzo nos “torneos de verano”
2014 – 4 (Copas Salta, San Juan, Luis Caballero e Río de la Plata)
2015 – 0
2016 – 2 (Copa de Oro)
2017 – 3 (2 na Copa Mar del Plata e 1 na Copa Buenos Aires)

Clubes argentinos que já jogaram no Recife
Atlanta (1937), Vélez Sarsfield (1951), Chacarita (1952 e 1953), Independiente (1956), Argentinos Juniors (1973 e 2016), Huracán (2015) e Arsenal (2017)

Saiba mais sobre jogos entre clubes pernambucanos e argentinos aqui.

Totó no Recife, Metegol em Buenos Aires. Lá, as mesas reproduzem os estádios

Totó da Bombonera. Crédito: Martín Setula/divulgação

O totó comprado por Carlitos Tévez, uma réplica incrível da La Bombonera, repercutiu bastante entre os torcedores de futebol nas redes sociais. Chamada de pebolim no Rio de Janeiro e metegol em Buenos Aires, a mesa tem até sistema de iluminação e caixas de som para reproduzir os cantos da La 12, a insana hinchada xeneize, que “lota” as três tribunas do estádio, com uma pintura bem detalhada. O atacante fez um investimento de aproximadamente 30 mil pesos, o equivalente a R$ 8,3 mil. Após o amplo compartilhamento da imagem surgiu a óbvia dúvida sobre o autor da peça.

Trata-se de Martín Setula, torcedor do Boca e morador da pequena cidade de Pergamino. Ele criou o primeiro totó estilizado em 2010. Desde então, vendeu uma centena de miniestádios, cada vez mais luxuosos, atendendo às exigências dos clientes. Em sua casa (imagens abaixo), Martín conta com réplicas da Bombonera, do El Palacio (do Huracán, palco onde o Sport jogou na Sula de 2015), Libertadores de América (do Independiente), o Viejo Gasómetro (o primeiro estádio do San Lorenzo, que hoje joga no Nuevo Gasómetro) e até um modelo do acanhado Miguel Moraes, a cancha do Club Atlético Douglas Haig, o pequeno time de sua cidade, que jamais atuou na primeira divisão.

Ele também já fez mesas do Monumental de Nuñez (River Plate) e do Cilindro (Racing), mas acha mais difícil, uma vez que são circulares, mudando a modelagem de construção. Já imaginou algo do tipo com Aflitos, Arruda e Ilha do Retiro? Até hoje, as encomendas foram feitas apenas na Argentina.

Totó do estádio do Huracán. Crédito: Martín Setula/divulgação

Totó do estádio do Independiente. Crédito: Martín Setula/divulgação

Totó do estádio do San Lorenzo. Crédito: Martín Setula/divulgação

Totó do estádio do Douglas Haig. Crédito: Martín Setula/divulgação

Voo Recife-Buenos Aires e o plano para um torneio na Arena Pernambuco

Voo Buenos Aires-Recife

Já em operação, uma vez por semana, um Airbus A320, com capacidade para 174 passageiros, cumpre a rota Recife-Buenos Aires, no novo voo internacional saindo de Pernambuco. Sem escalas, atravessando 3.813 quilômetros.

Anualmente, 70 mil argentinos visitam Pernambuco. E o aumento, estima-se em 21 mil turistas, pode ter uma relação direta com o futebol.

Para promover a rota da TAM, a secretaria de turismo do estado articula junto à iniciativa privada um quadrangular na pré-temporada de 2016, na Arena Pernambuco, com dois times pernambucanos e dois argentinos. Entre os locais, o campeão e o vice do Estadual de 2015. Entre os hermanos, estão cotados quatro dos cinco grandes clubes do país vizinho, Boca Juniors, River Plate, Racing e San Lorenzo. Faltou contato apenas com o Independiente.

A facilidade do voo direto é uma carta na manga. Com saída do Aeroporto dos Guararapes aos sábado, às 15h12, a duração é de cinco horas até o desembarque no Aeroporto de Ezeiza. A volta ocorre aos domingos, deixando a Argentina às 2h40, no horário local, chegando à capital pernambucana às 7h45.

O objetivo é que os turistas, lá e cá, permaneçam oito dias em cada cidade.

Aproveitando esse período de uma semana, já foi feito até o esboço do torneio amistoso, que seria entre os dias 13 e 17 de janeiro. Um entrave é o fato de que, tradicionalmente, os principais clubes argentinos disputam os torneios de verão, em Mar de Plata, Mendoza e La Plata. Há um ano para negociar.

De toda forma, por garantia, a presença de Náutico, Santa e Sport na final do Campeonato Pernambucano já está valendo um pouco mais…

Copa Intercontinental e a dúvida de ser ou não ser um Mundial de Clubes

Campeões mundiais de clubes (Copa Intercontinental 1960-2004 e Mundial da Fifa 2000-2014). Crédito: Kevin Dominguez/Kaiser Magazine

Real Madrid, tetracampeão mundial: 1960, 1998, 2002 e 2014.

Real Madrid, uma vez campeão do mundo: 2014.

A cansativa discussão sobre o peso histórico da Copa Intercontinental, realizada de 1960 a 2004, retorna a cada disputa do torneio da Fifa. Tudo porque a copa descontinuada era disputa apenas pelos campeões da América e da Europa.

No Brasil a taça sempre foi conhecida como Mundial Interclubes. Sempre.

Enquanto isso, sempre foi dito que os europeus não davam tanta bola ao título…

É uma meia verdade.

O jornal Marca, o principal periódico esportivo de Madri, não titubeou ao cravar o time merengue como tetra, após o 2 x 0 sobre o San Lorenzo, no Marrocos.

O feito igualou o Real ao Milan, também detentor de quatro conquistas, sendo três Copas Intercontinentais e um Mundial da Fifa. Abaixo, a reprodução do site.

Considerando os títulos desde 1960, veja a lista numa resolução maior aqui.

Em seu site oficial, a Fifa aponta a Intercontinental como um título oficial, listando  o troféu na galeria dos “clubes clássicos” presentes no portal.

Apesar disso, a entidade ainda não equiparou os dois torneios.

Enquanto isso, os clubes – todos eles – vão somando os Mundiais.

Contudo, pesa um pouco contra essa ideia os vice-campeonatos de Mazembe (2010) e Raja Casablanca (2013), nos quais a África superou os brasileiros Inter e Galo. É suficiente para negar todo o passado?

Então, comente. Você considera os dois mundiais interclubes oficiais?

Marca, da Espanha: Real Madrid tetracampeão mundial

San Lorenzo amplia a galeria argentina de títulos internacionais, com 64 das 168 taças

Final da Libertadores de 2014: San Lorenzo (Argentina) 1x0 Nacional (Paraguai). Crédito: Conmebol/site oficial

A inédita conquista do San Lorenzo na Taça Libertadores da América de 2014, fazendo abrir mais um sorriso no carismático Papa Francisco, ampliou a liderança argentina no número de taças internacionais oficiais erguidas pelos clubes ligados à Conmebol.

Foi o 64º título do país vizinho, com 12 clubes campeões, numa conta antiga e complicada. Soma agora seis a mais que o Brasil, com 11 times distintos.

A lista de competições organizadas pela Conmebol e pela Fifa é bem extensa, entre títulos mundiais, intercontinentais e continentais, dos mais variados pesos. Ao todo são 17 torneios diferentes espalhados em 168 edições!

Alguns só foram reconhecidos décadas depois, como o primeiro de todos, o Torneio dos Campeões de 1948, vencido pelo Vasco e com o mesmo status da Libertadores. Recentemente foi adicionada à lista a Copa Rio de 1951, conquistada pelo Palmeiras e considerada pela Fifa oficial, de “abrangência mundial”, mas não como título mundial.

Abaixo, a lista completa, já considerando a Recopa do Galo nesta temporada e também um título mexicano, uma vez que o Pachuca, mesmo da Concacaf, venceu um torneio sob a chancela da Conmebol.

Saiba mais detalhes sobre o ranking de títulos internacionais aqui.

Atualização até 14 de agosto de 2014, após a Libertadores, Recopa e Suruga.

Argentina – 64 títulos, com 12 clubes
18 – Boca Juniors, 16 – Independiente, 6 – Estudiantes de La Plata, 5 – River Plate e Vélez Sarfield, 3 – Racing Club e San Lorenzo, 2 – Argentinos Juniors, Arsenal e Lanús, 1 – Rosário Central e Talleres

Brasil – 58 títulos, com 11 clubes
12 – São Paulo, 9 – Santos, 7 – Cruzeiro e Internacional, 4 – Grêmio, Flamengo, Corinthians e Atlético Mineiro, 3 – Vasco e Palmeiras, 1 – Botafogo

Uruguai – 18 títulos, com 2 clubes
9 – Peñarol e Nacional

Paraguai  – 8 títulos, com 1 clube
8 – Olimpia

Colômbia – 8 títulos, com 4 clubes
5 – Nacional, 1 – Once Caldas, America de Cali e Millonarios

Equador – 4 títulos, com 1 clube
4 – LDU

Chile – 4 títulos, com 2 clubes
3 – Colo Colo, 1 – Universidad de Chile

Peru – 2 títulos, com 1 clube
2 – Cienciano

Bolívia – 1 título
1 – Mariscal

México – 1 título
1 – Pachuca

Recopa 2014: Atlético-MG 4x3 Lanús-ARG. Foto: Bruno Cantini/Atlético-MG/Flickr

As manchetes hermanas com a Libertadores dos cuervos

Jornais de Buenos Aires relatam a conquista da Libertadores pelo San Lorenzo em 2014, nas edições de 14 de agosto

A glória dos cuervos foi monotemática nas capas dos jornais de Buenos Aires.

Entre diários esportivos (Olé e El Gráfico) e tradicionais (Clarín e La Nación), nada menos que 14 estamparam na capa o San Lorenzo, campeão da Libertadores.

Apenas dois jornais da capital argentina ignoraram a conquista do time do Papa Francisco…

O El Cronista e o BAE Negocios, ambos com pauta econômica.

Por sinal, falando em dinheiro, o time de Boedo ganhou US$ 5,1 milhões pelo título, ou R$ 11,5 milhões.

Confira as capas em uma resolução maior na página do C5N clicando aqui.

“La Copa empieza en octavos de final”. A aula de Riquelme para San Lorenzo e Nacional

Final da Libertadores de 2014: San Lorenzo (Argentina) x Nacional (Paraguai). Crédito: Conmebol/site oficial

Riquelme foi a cara do vitorioso Boca Juniors a partir do ano 2000.

Com a camisa xeneize, o meia conquistou três títulos da Taça Libertadores.

Duríssimo em La Bombonera, o Boca também atuava com personalidade fora de casa, inclusive comemorando títulos no Morumbi e no Olímpico.

Certa vez, o ídolo argentino definiu a disputa da Liberta…

“La Copa empieza en octavos de final.”

Uma verdade absoluta nesta edição de 2014.

O mata-mata a partir das oitavas de final foi implantado no maior torneio do continente em 1988. Desde então, nunca o pior classificado, com a 16ª melhor campanha na fase de grupos, havia chegado à final.

Por si só, a presença do Nacional do Paraguai na decisão já seria emblemática, mas a disputa contra o San Lorenzo da Argentina torna o confronto histórico.

San Lorenzo (15º) x Nacional (16º), os piores times da fase de grupos em uma decisão da Libertadores. Alcançaram as vagas somando apenas oito pontos.

Depois, começou a verdadeira Libertadores, como diria o enganche…

Jogando a primeira partida sempre em Assunção, o Nacional Querido eliminou Vélez Sarsfield, Arsenal de Sarandí e Defensor. Também atuando em casa no jogo de ida, em Buenos Aires, o San Lorenzo de Almagro despachou Grêmio, Cruzeiro e Bolívar nos mata-matas.

Agora, o duelo definitivo, no Defensores del Chaco (06/08) e no Nuevo Gasómetro (13/08). Ao sobrevivente, o status de 25º campeão da história da Libertadores.

Com a taça na mão, ninguém lembrará da fraca campanha inicial.

“Lo importante es clasificar y creemos que la Copa empieza en el mano a mano.”

Sábias palavras, Riquelme.

Apenas dois ex-campeões entre os oito remanescentes na Libertadores 2014

Quartas de final da Libertadores 2014. Crédito: Conmebol

Apenas um clube brasileiro nas quartas de final da Taça Libertadores.

Muito pouco para um país presente na decisão da competição desde 2005…

Nos últimos vinte anos, apenas uma edição do torneio teve um time brasileiro entre últimos oito.. Foi em 2011, com o Santos, que terminou campeão.

Nesta temporada, Flamengo, Atlético Paranaense e Botafogo caíram ainda na fase de grupos. Nas oitavas, Galo e Grêmio caíram em casa.

Portanto, a missão brazuca segue apeas com o Cruzeiro, o atual campeão nacional. Campeão continental em 1976 e 1997, o time celeste segue em busca do tri, que escapou em 2009, num vice-campeonato em pleno Mineirão.

Além do Cruzeiro, somente os colombianos do Atlético Nacional possuem uma conquista na Liberta, em 1989.

Ou seja, existem seis candidatos a uma galeria bem exclusiva…

Nacional (Paraguai) x Arsenal (Argentina)
Atlético Nacional (Colômbia) x Defensor (Uruguai)
San Lorenzo (Argentina) x Cruzeiro (Brasil)
Lanús (Argentina) x Bolívar (Bolívia)

Pitacos para os semifinalistas: Arsenal, Atlético Nacional, Cruzeiro e Lanús.

Sul-americana com 10 mil pessoas por jogo, com times argentinos à frente

Até a formação das oitavas de final, com o chaveamento sem qualquer distinção regionalizada, a Copa Sul-americana teve 62 jogos em duas fases. De acordo com a organização da competição, o público acumulado foi de 629.851 pessoas, com média de 10.158 torcedores.

Destaque para os seis argentinos que estrearam na segunda fase e entraram de cara no top ten de público, todos acima de 17,5 mil pessoas.

O Sport aparece em 10º, enquanto o Náutico figurou na 23ª colocação, devendo ser levado em consideração os problemas para o jogo na Arena Pernambuco.

A Lusa conseguiu ficar último na lista, com o Canindé às moscas.

Dos 47 clubes, apenas um ainda não está na lista, o São Paulo. Atual campeão do torneio, o Tricolor só irá estrear nas oitavas da final (veja a chave aqui).

Tabela de presença de público na Copa Sul-americana 2013, após as duas primeiras fases. Crédito: Conmebol/twitter

Papa Francisco I, argentino e torcedor fiel do San Lorenzo

Papa Francisco I, novo Papa da Igreja Católica

O Papa é argentino. Jorge Mario Bergoglio, de 76 anos, foi escolhido no conclave como o novo líder da Igreja Católica.

Nomeado como Papa Francisco I, o agora ex-arcebispo de Buenos Aires gosta de futebol e é um torcedor fiel do San Lorenzo.

No centenário do clube, em 2008, o pontífice recebeu uma carteira especial de sócio. Nas festividades, celebrou a missa especial.

Bergoglio assistia aos jogos do San Lorenzo, tendo como inesquecível a campanha de 1946, e também aos da equipe de basquete, onde jogava seu pai.

O time de Almagro, um dos mais tradicionais e populares da capital argentina, tem 104 anos de história e 10 títulos nacionais na era profissional. O nome é uma homenagem ao Padre Lorenzo, que ajudou na fundação do clube.

Papa Francisco I, novo Papa da Igreja Católica. Sócio do San Lorenzo

A religião não impede um padre de torcer por um time de futebol. Entre os cardeais, não surpreende a escolha por equipes com nomenclatura religiosa.

O brasileiro Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, era um dos cotados na escolha do pontífice. Seu time do coração? São Paulo Futebol Clube.

No Brasil, aliás, são várias as opções com essa conotação, como Santos, Santa Cruz, São Caetano, Santo André, São Cristóvão…

Voltando ao novo Papa, eis o seu lema: “Caminho do amor e da fraternidade”.

Esta fazendo falta no futebol.

A escolha, claro, causou furor no país vizinho, como demonstra a manchete do Olé, instantes depois do anúncio: “Maradona, Messi… Y ahora Bergoglio.”

Site do Olé sobre o novo Papa Francisco I, argentino, em 2013