Betinho e Elber, os artilheiros de 2015, com 5 gols. À frente de Kiros, com 19

Betinho e Elber, artilheiros do Campeonato Pernambucano de 2015, com 5 gols. Foto: DP/D.A Press

Em 14 jogos disputados por Santa Cruz e Sport, os atacantes Betinho e Elber marcaram apenas 5 gols. Pouco? Pois ambos terminaram o campeonato estadual dividindo a artilharia, de forma histórica. A última vez que o goleador máximo marcara tão poucos gols havia sido em 1927, quando Chiquito e Piaba, ambos do extinto Torre, balançaram as redes 9 vezes em 12 rodadas.

O que torna a “artilharia” de 2015 ainda mais curiosa é o fato de que a federação anunciou a mudança de critério no último dia da competição, 3 de maio. Tão em cima da hora que a diretriz técnica da FPF ficou para o dia seguinte.

Até então, a entidade considerava os dois hexagonais e o mata-mata. Porém, a decisão no apagar das luzes retirou o hexagonal que definiu os dois rebaixados à segundona – o que, de certa forma, contemplou só a fase principal. Pior para o centroavante Kiros, do Porto, que terminou a competição geral com 19 gols, nenhum deles na lista final do Pernambucano. Isso porque fez 10 no primeiro turno (Taça Eduardo Campos) e outros 9 no hexagonal da permanência.

Respeitando a (nova) regra, Betinho e Elber escreveram seus nomes na artilharia, sendo o 31º do Tricolor e o 23º do Leão. Haja contraste em relação ao recorde em uma edição, de 40 gols, uma marca dividida entre o alvirrubro Baiano (1982 e 1983) e o rubro-negro Luís Carlos (1984). Oito vezes mais.

Obs. Segundo o pesquisador Carlos Celso Cordeiro, em 13 edições locais, entre 1915 e 1932, não há registro sobre o artilheiro.

Os 20 clubes de maior faturamento no Brasil em 2013 e 2014

Os 20 clubes brasileiros de maior receita em 2013 e 2014. Imagem: Rafal Soares/divulgação

As receitas dos vinte clubes de maior faturamento no Brasil, em 2014, vão de R$ 30 milhões a R$ 347 milhões, do Avaí ao Flamengo. Um levantamento feito pela revista Exame após a divulgação de todos os relatórios em abril, como exige a lei, mostra a disparidade do Fla em relação aos demais.

Se nos anos anteriores a disputa econômica no futebol nacional parecia polarizada com o Corinthians, na última temporada o time carioca teve uma receita operacional 34% maior que o Timão. A diferença bruta foi de R$ 88,8 milhões, o que já seria suficiente para a ser a 14ª maior receita do país.

Com o maior poder financeiro no estado, o Sport figurou em 3º lugar entre os nordestinos, com 60 milhões de reais. Como estava na segunda divisão em 2013, os leoninos foram um dos poucos times a registrar um acréscimo no balanço seguinte. Já tricolores (R$ 16,5 milhões) e alvirrubros (R$ 15,9 mi) ficaram distantes do top 20, uma casta cada vez mais rica.

Confira os balanços pernambucanos: Náutico, Santa Cruz e Sport.

Da Série A de 2015, não figuraram Ponte Preta, Joinville e Chapecoense.

CBF, a responsável pelo Nordestão. Quando não quis, acabou sem dó

Copa do Nordeste. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Antes do ponto de vista do blog, é preciso ler a nota de esclarecimento da CBF, publicada nesta segunda sem um motivo aparente.

“A Confederação Brasileira de Futebol e a Liga do Nordeste gostariam de esclarecer que a CBF é a única responsável pela organização e coordenação da Copa do Nordeste, apoiada na operação pelas Federações de cada Estado envolvido na competição. O modelo é o mesmo para todas as 13 competições oficiais da CBF das quais a Copa do Nordeste é integrante.

Cabe à Liga do Nordeste a responsabilidade pelos aspectos comercial, de marketing e promoção da competição. Mesmo assim, todas essas ações são desenhadas e planejadas em conjunto pela CBF, Liga do Nordeste e empresas de TV e marketing contratadas.

CBF, Liga do Nordeste e Federações comemoram a realização e o sucesso de mais uma edição da Copa do Nordeste, a terceira consecutiva. Aproveitam para parabenizar os clubes pelo desempenho na grande competição que disputaram e agradecem o apoio e incentivo da imprensa, dos torcedores, patrocinadores e apoiadores.”

O sucesso do Nordestão chama a atenção, fato. A necessidade de a CBF chamar para si esta visibilidade é que causa surpresa. É sempre bom lembrar que foi a própria entidade que implodiu o torneio em 2003, ao retirá-lo do calendário oficial, após pressão das federações – e tendo a implantação dos pontos corridos no Brasileirão como desculpa perfeita. Voltando àquela época, a Lampions League vivia o seu auge, com 16 times no formato de turno.

Em 2001 e 2002, o faturamento foi de R$ 26 milhões. Apesar do contrato assinado com a tevê e patrocinadores, o torneio ruiu. Sem datas em 2003, Bahia, Sport, Santa e Náutico ficaram de fora. Com isso, o torneio teve 12 times (o Vitória topou a briga) e apenas 14 jogos. A Liga do Nordeste, a mesma parceira na atualidade, foi à justiça para recuperar o dano e o caso se arrastou por uma década – intercalado por outro torneio sem calendário, em 2010. O imbróglio virou uma indenização de R$ 30 milhões. Derrotada, a CBF articulou um acordo para evitar o pagamento e aceitou organizar dez edições.

Em 2015, o regional teve a maior movimentação financeira de sua história, na ordem de R$ 29 milhões, com a maior média de público do primeiro semestre (7.818). A ponto de clubes como Flamengo e Goiás quererem participar – francamente, não cabe a presença de times de outras regiões. Com o interesse consolidado no público e os times priorizando a Lampions em detrimento dos estaduais, a competição passou ser tratada como “modelo”.

A CBF organiza a competição? Não há discussão nisso. Mas é impossível esquecer que essa relação só começou após uma batalha nos tribunais, à parte do que era melhor para o futebol da região. A partir de 2023, sem obrigação de chancela, a confederação só realizará a Copa do Nordeste se quiser. Quando não quis, acabou sem dó. Portanto, não há garantias.

Crowdfunding para o CT do Santa Cruz

Projeto do CT do Santa Cruz. Imagem: Santa Cruz/divulgação

Ter um centro de treinamento funcional é o grande desejo do Santa Cruz, que, apesar dos títulos recentes, vê de longe a estruturação dos rivais. A pedra fundamental do projeto tricolor foi lançada em 3 de março de 2012. Orçada em R$ 5 milhões, a obra do CT Ninho das Cobras não andou.

No balanço financeiro do clube, com exercício de 2014, o clube quitou o terreno, comprado por R$ 1 milhão. Agora, o objetivo é gerar receitas para o empreendimento. O vice-presidente coral, Constantino Júnior, revelou uma das soluções encontradas. O clube irá lançar um crowdfunding, termo atual para a popular “vaquinha”, mas numa versão virtual. Através da internet, os torcedores poderão colaborar com cotas mínimas para a obra enfim andar.

O financiamento coletivo na web é uma prática recente no futebol brasileiro. Neste ano, o Vasco criou uma comissão de revitalização de São Januário via crowdfunding, com cotas de R$ 10 a R$ 10 mil. Já o Palmeiras chegou a tentar contratar o meia Wesley desta forma, mas só arrecadou 2,6% do necessário.

O apurado coral será exclusivo do Ninho das Cobras, em Paulista. Numa área de dez hectares, a planta conta com três campos, um dormitório para 128 pessoas, um centro administrativo e uma unidade médica. O mínimo necessário para o Santa ter um plano B nos treinamentos, à parte do Arruda.

Projeto do CT do Santa Cruz. Imagem: Santa Cruz/divulgação

Manchetes do campeão estadual de 2015

As capas do Diario de Pernambuco e do caderno Superesportes do dia 4 de maio e 2015, com o título estadual do Santa Cruz nas manchtes

Ao campeão, a festa, as manchetes e a versão da história.

No Santa Cruz, tem sido rotina nas últimas temporadas estampar as capas do Diario de Pernambuco com o troféu na mão. Foram quatro títulos pernambucanos em cinco anos. Daí, a manchete “O papão da década”, com a maioria dos títulos do futebol local na década vigente.

A conquista de 2015 valeu a capa do jornal e, claro, do caderno Superesportes. Nas bancas desta segunda-feira, mais um exemplar para guardar. Confira as capas numa resolução maior aqui e aqui.

Relembre as capas do tricampeonato, entre 2011 e 2013.

Podcast 45 (126º) – Especial Santa Cruz campeão, com Constantino Júnior

A conquista tricolor em 2015 veio sem grandes sustos, apesar da certa tensão no Arruda, como qualquer final demanda. O gol de Anderson Aquino garantiu o 4º título pernambucano do Santa Cruz em 5 anos, e, como não poderia deixar de ser, este é o tema do 45 minutos, com 1h30m de duração e um convidado especial, Constantino Júnior. O dirigente esteve diretamente ligado ao comando do futebol nos quatro últimos títulos dos corais. A conversa com Tininho passou pelo Tricolor, com Estadual, Série B, Copa do Nordeste, bastidores e economia.

Neste podcast, estou ao lado de Celso Ishigami, João de Andrade, Fred Figueiroa e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Tricolor campeão estadual no campo e nas arquibancadas em 2015

Pernambucano 2015, final: Santa Cruz 1x0 Salgueiro. Foto: Yuri de Lira/DP/D.A Press

Os 46.370 torcedores presentes na finalíssima no Arruda credenciaram o Santa Cruz a mais uma liderança no campeonato das multidões. O clube terminou com uma média superior a 20 mil espectadores, mesma situação ocorrida durante o recente tricampeonato estadual. Por sinal, esta foi a sexta vez em onze anos que o Tricolor teve a maior presença de torcida no Campeonato Pernambucano, segundo os números do blog, desde 2005.

A média elevada, porém, não condiz com o restante da competição. Em 2º lugar no quesito assistência na arquibancada, o Sport teve um índice de 12 mil. Já o Náutico pela primeira vez ficou fora do pódio (completado pelo Salgueiro). Aliás, o time vermelho e branco ficou bem longe, na 5ª posição.

No geral, a 101ª edição do Estadual teve 555 mil espectadores computados no borderô, com uma média de 4.590 pessoas, a pior marca dos últimos oito anos. Este número foi puxado para baixo por causa da Taça Eduardo Campos e do hexagonal do rebaixamento. Na fase principal (hexagonal do título e mata-mata), passou de 10 mil – ainda assim, abaixo de 2014, quando ficou em 11.859.

Média de público dos grandes clubes no Campeonato Pernambucano de 2005 a 2015. Crédito: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Em relação à arrecadação, a renda bruta após as 121 partidas “abertas” ao público foi de R$ 7,6 milhões. A FPF, como se sabe, fica com 8% da bilheteria. Logo, a federação pernambucana já abocanhou R$ 612.551.

Abaixo, os números dos principais clubes e os dados da competição de 2015:

1º) Santa Cruz (7 jogos como mandante, 6 no Arruda e 1 na Arena)
Total: 142.874 pessoas
Média: 20.410
Taxa de ocupação: 35,14%
Renda: R$ 2.682.552
Média: R$ 383.221
Presença contra intermediários (5): T: 104.017 / M: 20.80

2º) Sport (7 jogos como mandante, 4 na Ilha e 3 na Arena)
Total: 87.723 pessoas
Média: 12.531
Taxa de ocupação: 32,41%
Renda: R$ 1.704.797
Média: R$ 243.542
Presença contra intermediários (5):T: 56.189 / M: 11.237

3º) Salgueiro (7 jogos como mandante, no Cornélio)
Total: 51.168 pessoas 31.735
Média: 7.309
Taxa de ocupação: 59,42%
Renda: R$ 530.995
Média: R$ 75.856

4º) Central (14 jogos mandante, no Lacerdão)
Total: 85.715 pessoas
Média: 6.122
Taxa de ocupação: 31,43%
Renda: R$ 978.775
Média: R$ 69.912

5º) Náutico (5 jogos como mandante, na Arena)
Total: 23.082 pessoas
Média: 4.616
Taxa de ocupação: 9,98%
Renda: R$ 499.800
Média: R$ 99.960
Presença contra intermediários (3): T: 12.393 / M: 4.131

6º) Serra Talhada (12 jogos como mandante, no Nildo Pereira)
Total: 44.316 pessoas
Média: 3.693
Taxa de ocupação: 73,86%
Renda: R$ 341.226
Média: R$ 28.435

Geral – 121 jogos (1ª fase, hexagonais do título e da permanência e mata-mata)*
Público total: 555.501
Média: 4.590 pessoas
Arrecadação: R$ 7.656.893
Média: R$ 63.280
* Foram realizadas 124 partidas, mas 3 jogos ocorreram de portões fechados.

Fase principal – 38 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 384.649
Média: 10.122 pessoas
Arrecadação total: R$ 6.343.719
Média: R$ 166.939

Média de público do Campeonato Pernambucano de 1990 a 2015. Crédito: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Ranking pernambucano com 101 títulos, sendo 22 amadores e 79 profissionais

Campeões pernambucanos no amadorismo (1915/1936) e profissionalismo (1937/2014). Crédito: Pedrom/DP/D.A Press

Organizado ininterruptamente desde 1915, do amadorismo ao profissionalismo, o Campeonato Pernambucano chegou ao fim de mais uma edição, a 101ª. No ranking histórico, o Santa Cruz, 28 vezes campeão, agora está a 12 títulos do Sport, o maior vencedor. Levando em conta apenas a era profissional, a partir de 1937, vantagem rubro-negra é de 9 taças. Então, como curiosidade, confira abaixo a divisão de campeões estaduais oficiais nas três vertentes.

Sobre a transição dos dois períodos do futebol local, basta notar que se neste ano o triunfo do Tricolor foi assistido in loco por 46 mil pessoas, no Arruda, no primeiro torneio o público não passou de três mil espectadores. Uma decisão de football no antigo campo do British Club, entre Flamengo e Torre.

Estádios e cifras distintas. Em vez de salários de R$ 100 mil, no passado, a caminho da profissionalização, alguns jogadores até pagavam para atuar, como mensalidades de 10 mil réis. Foi assim até a 23ª edição, quando a Federação Pernambucana de Desportos (FPD), atual FPF, registrou o primeiro contrato profissional de um atleta no estado. O clube pioneiro foi o Central, que firmou um acordo com o Atlético Mineiro para trazer o zagueiro central Zago.

Até aquele ato, o esporte vivia um amadorismo camuflado, pois vários atletas atuavam em troca de empregos em empresas no Recife. Clubes como Sport, América e Tramways já haviam flertado com o profissionalismo.

Acima disso, do football ao futebol a sede por novas conquistas se mantém.

Campeonato Pernambucano, 1915/2015 (101 edições)
40 – Sport (2014, o último título)
28 – Santa Cruz (2015)
21 – Náutico (2004)
6 – América (1944)
3 – Torre (1930)
2 – Tramways (1937)
1 – Flamengo (1915)

Era Amadora, 1915/1936 (22 edições)
7 – Sport (1928)
5 – América (1927)
4 – Santa Cruz (1935)
3 – Torre (1930)
1 – Flamengo (1915), 1 – Náutico (1934), 1 – Tramways (1936)

Era Profissional, 1937/2015 (79 edições)
33 – Sport (2014)
24 – Santa Cruz (2015)
20 – Náutico (2004)
1 – Tramways (1937), 1 – América (1944)

O pôster do Santa Cruz no facebook

Pernambucano 2015, final: Salgueiro x Santa Cruz. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

A festa pelo 28º título pernambucano do Santa Cruz vai longe.

Nas redes sociais, o pôster tricolor já está sendo compartilhado pelo povão. E não poderia ser diferente. O Supersportes preparou uma versão especial da imagem eternizada no Arruda para o topo do perfil no facebook.

Para baixar o pôster, já no tamanho definido para o face, clique aqui.

Santa Cruz retoma o gosto por títulos e amplia liderança estadual na década

Pernambucano 2015, final: Santa Cruz 1x0 Salgueiro. Foto: FPF/facebook

O 4º título pernambucano do Santa Cruz nos 5 primeiros anos da década. Em janeiro de 2011 era bem difícil imaginar esse cenário em tão pouco tempo. Afundado na quarta divisão nacional e com uma receita muito abaixo dos rivais, com credores batendo na porta, o clube ressurgiu ali. Contratando de forma cirúrgica e contando com o apoio maciço de seu torcedor, o Tricolor contrariou a lógica voltou ao caminho de vitórias, como prega a marcha exaltação de Capiba.

O triunfo em 2015, com 46 mil pessoas empurrando o aplicado time de Ricardnho no Mundão no suado 1 x 0 sobre o Salgueiro, mantém o espírito renovado. O nível de dificuldade, é fato, foi bem menor em relação ao recente tricampeonato estadual. No ano do primeiro troféu, entrou como coadjuvante. Na temporada seguinte, precisou reverter a vantagem do empate na casa do adversário. Em 2013, eliminou os dois rivais no mata-mata. Desta vez, a Cobra Coral chegou à taça enfrentando times do interior na reta decisiva, após a terceira colocação no hexagonal. E qual é o problema deste contexto? Nenhum!

Pernambucano 2015, final: Salgueiro 1x0 Santa Cruz. Foto: Marlon Costa/FPF

No Santa, a missão foi cumprida com eficiência. A nova conquista, a 28ª no âmbito estadual, só mostra o quanto esse gostinho por títulos paira sobre o Arruda, algo inerente a um grande clube, e que incomoda bastante os vizinhos. Ao abrir 4 x 1 sobre o Sport no número de taças do Campeonato Pernambucano na década vigente, os corais ficam pertinho de um feito ocorrido pela última vez nos anos 80, período marcado pelo equilíbrio. Na ocasião, foram 4 títulos do Santa, 3 do Sport e 3 do Náutico. Agora, a liderença vem com sobras.

Talvez seja coincidência, mas a volta do mata-mata foi fundamental. No sistema ida e volta, o time foi copeiro demais. Vem sendo, aliás. Se neste ano não teve o goleiro Tiago Cardoso, peça fundamental até então, Fred deu conta do recado. Landu, Branquinho e e Caça-Rato, heróis improváveis no ataque de outrora, recebem a companhia de Anderson Aquino, autor do golaço que balançou o Mundão, escrevendo mais um capítulo da história coral.

E a equipe reformulada com 17 contratações ganhou a sua cara. Vitoriosa.

Pernambucano 2015, final: Santa Cruz 1x0 Salgueiro. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press