109 jardas para história do enérgico Ravens no Super Bowl

Super Bowl 47: Baltimore Ravens x San Francisco 49ers. Foto: Steve Sanders/NFL

Beyoncé sacudiu a plateia no show do intervalo no Superdome. Em menos de dez minutos foi montado um gigantesco palco no centro do estádio em Nova Orleans. Àquela altura, o tradicionalíssimo San Francisco 49ers, então pentacampeão em cinco finais, vinha sendo trucidado no Super Bowl 47 pelo Baltimore Ravens.

Como nos playoffs anteriores dessa campanha, os corvos conseguiram neste domingo a façanha de passar o trator em um adversário com a pecha de favorito, em uma partidaça para ganhar ainda mais aficionados no mundo, inclusive no Recife, com direito a bar fechado para a decisão

Com o quarterback Joe Flacco conectando lançamentos improváveis, os campeões de 2001 já estabeleciam 21 x 6. Vantagem confortável, uma vez que em quase meio século de disputa do esporte mais popular dos Estados Unidos a final nunca registrara uma virada assim.

Somente um apagão tiraria a glória. Ou nem isso…

Super Bowl 47: Baltimore Ravens x San Francisco 49ers. Foto: Steve Sanders/NFL

No Super Bowl 47 o recorde não seria mesmo do 49ers. Bastou recomeçar o jogo para o golpe final. Com os mineiros de São Francisco devolvendo a posse para o Ravens, Jacoby Jones pegou a bola em sua área e onze segundos depois fez história. Ligado em 220 volts, atravessou todo o campo e cravou um touchdown de 109 jardas.

Jones, natural de Nova Orleans, foi de uma ponta a outra. Sentiu-se em casa. Foi simplesmente o touchdown mais longo da história de um Super Bowl. Coincidência ou não, com o público em choque, caiu a luz na arena, num episódio insólito e inédito para os padrões americanos.

Quando a corrente elétrico foi restabelecida, o Ravens confirmou a conquista, numa partida que ganhou contorno dramático no fim, 34 x 31. Nada que impedisse a festa do linebacker Ray Lewis, de 38 anos. Agora aposentado, o folclórico defensor, na franquia desde a sua fundação, em 1996, foi o último a sair. Apagou a luz, bicampeão da NFL.

Super Bowl 47: Baltimore Ravens x San Francisco 49ers. Foto: EA Sports/facebook

Tirando as dúvidas sobre o futebol americano

Os repórteres Alexandre Barbosa e Rafael Brasileiro, do Superesportes, explicam detalhes do futebol americano e comentam a final do Super Bowl 47, entre San Francisco 49ers e Baltimore Ravens. Crédito: Diario de Pernambuco/Youtube

Chegamos ao dia do Super Bowl 47.

Nos Estados Unidos, uma datadedicado a um jogo, só. Uma partida que, literalmente, para o país. Em 2012 a final do futebol americano chegou a ter 166 milhões de americanos grudados na televisião.

Desta vez, San Francisco 49ers e Baltimore Ravens em ação.

Se você ainda tem algumas dúvidas sobre o esporte praticado na NFL, assista ao vídeo especial produzido por Rafael Brasileiro e Alexandre Barbosa, do Superesportes, com dicas e análise.

Trailer do filme Super Bowl Brothers

Super Bowl XLVII: Baltimore Ravens x San Francisco 49ers

John Harbaugh, 50 anos, técnico Baltimore Ravens.

Jim Harbaugh, 49 anos, técnico do San Francisco 49ers.

Irmãos, separados por menos de quinze meses. No domingo, estarrão em lados opostos em Nova Orleans, na edição 47 do Super Bowl.

A finalíssima do futebol americano, o evento de maior audiência no mundo, irá reunir pela primeira vez dois técnicos irmãos. Na verdade, é algo inédito em qualquer liga dos Estados Unidos, incluindo basquete, baseball, hóquei etc.

Como sempre, a final será marcada por inserções comerciais milionárias, show no intervalo com popstar no campo, trailers do cinema em primeira mão etc.

Confira o trailer oficial do Super Bowl XLVII.

No embalo do cartaz oficial, o temor nacional com a Copa do Mundo

Charge da Copa do Mundo 2014. Crédito: Samuca/DP/D.A Press

Um orçamento que não para de aumentar…

O Brasil está organizando a Copa do Mundo mais cara da história. O montante de R$ 64 bilhões é superior aos Mundiais de 2002, 2006 e 2010 somados.

E olhe que as projeções não são definitivas.

Acima, a charge de Samuca para o Diario de Pernambuco, a partir do cartaz oficial da competição no país (veja aqui).

O histórico do país em grandes obras proporciona esse temor…

Futebol total na meca dos peladeiros

Campos em Hackney Marshes, em Londres. Crédito: Fifa/divulgação

Já foi o tempo em que o Recife contava com inúmeros campos de futebol em parques públicos.

Tente puxar pela memória pelo menos três campos com dimensões oficiais hoje em dia. Não é muito fácil, né? Pois é…

O crescimento demográfico e econômico, paralelo a uma área enxuta na metrópole pernambucana, foi acabando com parte dos campos em terrenos baldios.

Sem a contrapartida do poder público, as peladas foram ganhando espaço em eventos fechados, ou em adaptações como no futebol society.

Um cenário bem diferente de Hackney Marshes, em Londres. Num passado já distante, medieval, a área era um pântano.

Revitalizado, o gigantesco parque deu lugar a 88 campos de futebol. Todos com dimensões 105m x 68m, o tamanho oficial da Fifa. Sim, 88 campos.

A cada domingo, a meca londrina das peladas recebe até 100 jogos de futebol amador. Ou seja, cerca de 2,2 mil jogadores em um único dia.

É a certeza que a prática do futebol fomenta ainda mais a paixão pelo esporte…

Campos em Hackney Marshes, em Londres. Crédito: Google Maps

Seleção Brasileira na versão retrô para a Copa das Confederações

Camisa da Seleção Brasileira para 2013, produzida pela Nike. Foto: Nike/divulgação

Uma versão retrô da camisa verde e amarela para buscar o tetra na Copa das Confederações de 2013…

Se em 1990 a Seleção Brasileira fez um péssimo papel na Copa do Mundo, não alcançando sequer as quartas de final, o uniforme pelo visto agradou aos designers da Nike.

O padrão com a gola verde foi, sem dúvida alguma, a fonte de inspiração para a camisa desta tempora.

Na apresentação oficial, o onipresente Neymar, que reveza jogos e eventos publicitários de maneira impressionante.

O que você achou do novo uniforme da Canarinha? Fica a torcida pelo mesmo desempenho no Festival de Campeões de 1997, 2005 e 2009.

Sobre o padrão do Mundial 2014, o modelo apresentado pela Nike, parceira da CBF desde 1996, já teria sido aprovado pela direção da entidade. Seria uma camisa “tradicional”. A conferir.

Camisa da Seleção Brasileira para 2013, produzida pela Nike. Foto: Nike/divulgação

O último dos vários símbolos da Copa do Mundo no Brasil

Cartazes oficiais das Copas do Mundo no Brasil, em 1950 e 2014

Entre as inúmeras marcas da Copa do Mundo de 2014, o cartaz oficial era a última a ser divulgada pela Fifa.

Antes, outros emblemas já haviam sido revelados, considerando também a Copa das Confederações de 2013.

Logotipo, mascote, cartazes das doze subsedes e bolas. A pelota de 2014, na verdade, foi confirmado apenas o nome, Brazuca.

Com o cartaz revelado nesta quarta, a meta agora é capitalizar todos esses símbolos mundo afora.

Venda de produtos com as respectivas marcas, associação a produtos de empresas parceiras no evento, customização do torneio etc.

Sobre o pôster, criado pela agência Crama, trata-se de um “retrato da beleza e diversidade do Brasil por meio de um desenho colorido, vibrante e carregado de emoção.” Confira a imagem maior aqui.

Dois jogadores formam o mapa do país, ilustrados pela ampla cultura brasileira. Há uma vaga lembrança em relação à Copa de 1950?

Símbolos oficiais da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo de 2014

O lado prime da Arena Pernambuco

Pesquisa da Pluri Consultoria sobre interesse da mulher brasileira no futebol

Sem dúvida alguma, é a projeção mais próxima da realidade do que todos imaginam em relação à operação da Arena Pernambuco.

O vídeo produzido pela Squint Opera para o consórcio do estádio mostra toda a estrutura de hospitalidade do novo palco, com estacionamento exclusivo, lounge, bares, camarote, visibilidade excepcional…

Para que tudo isso vire realidade, a preparação dos serviços deve ser tratada como prioridade. No Castelão, em Fortaleza, a inauguração foi marcada por um estádio belíssimo e um serviço bem aquém do esperado.

O conceito multiuso irá diferenciar a arena, o futebol, o comportamento.

Usufruir ao máximo a infraestrutura multiuso, eis o verdadeiro lado “prime”.

Draft do futebol americano recifense

Testes para o time de futebol americano Recife Mariners

Ponto alto do esporte americano, a final do Super Bowl está próxima.

No Recife, muitos fãs da NFL aguardam ansiosamente pelo jogo em New Orleans entre San Francisco 49ers e Baltimore Ravens.

No domingo, certamente será a maior audiência do ano nos Estados Unidos.

Interesse pelo esporte à distância à parte, quantos desses aficionados pernambucanos encarariam um jogo de verdade?

Um verdadeiro teste, com os pesados trancos do futebol americano, paralelamente à enorme gama de estratégia inerente ao esporte.

Acredite, existem peneiras dessa modalidade no estado. O Recife Mariners, uma das equipes do estado, organizará um tryout em 17 de fevereiro (veja aqui).

Local? Um campo o futebol, o mais próximo possível dos gramados americanos e suas jardas, na Escola de Aprendizes Marinheiros.

O outro time da cidade, o Pirates, tem como idade mínima 15 anos. Agora, 16.

Como no futebol tradicional, o teste demanda roupas leves e chuteiras. Há uma diferença desta vez. Será preciso protetor bucal…

Um luto de 500 dias, bem além do futebol

Mensagem da CBF a 500 dias da abertura da Copa do Mundo

Uma data importantíssima para a organização do país.

A Copa do Mundo de 2014 se aproxima a passos largos.

Faltando 500 dias para o início da competição, apenas uma arena está pronta no Brasil.

Investimentos fora do planejamento inicial, para renegociar prazos e aumentar o efetivo de operários, vêm sendo recorrentes nos empreendimentos.

Tudo o que se dizia que não aconteceria.

Afinal, seria esse o Mundial da iniciativa privada. Na verdade, nunca houve tanto dinheiro público derramado em estádios de futebol.

Na verdade, até teve algo parecido, na década de 1970, nos tempos do regime militar. No fundo, o objetivo era o mesmo, o ópio do povo.

Voltando ao presente, vemos uma correria desenfreada para garantir a matriz de responsabilidades assinada junto à Fifa. Cobranças semanais, pesadas.

Em 16 de setembro de 2011, quando faltavam 1.000 dias, a data foi celebrada. Talvez porque a Copa do Mundo ainda parecesse algo longe da realidade, fantasiosa. Não é.

O mundo vai olhar para cá em muito breve. A responsabilidade brasileira é enorme.

Apesar da consciência do que está por vir, desta vez a data passará com discrição.

A cobrança por celeridade nas obras vai continuar.  A CBF, à frente do Comitê Organizador Local, terá um site especial com a contagem regressiva, com cartaz oficial.

Mas é pouco provável que alguém ligue de verdade para o Mundial nesta segunda. Nem 500 dias seriam suficientes para apagar da memória a dor da tragédia de Santa Maria.

A consternação se estende às arquibancadas. O futebol segue de luto.

Capas do Diario de Pernambuco e do Superesportes: 28/01/2013