Os dois principais times pernambucanos de futebol americano, o Recife Mariners e o Recife Pirates, vão disputar em 3 de agosto o duelo local, conhecido como Clássico dos Mares, na abertura da Superliga Nordestina de futebol americano. São oito times na disputa desta temporada.
Tendo os Aflitos como mando de campo – em 2013 chegou a colocar 3.500 torcedores na arquibancada -, o Mariners mandou bem na organização. Lançou até um guia sobre o elenco (75 atletas), torcida, história, produtos e até um resumo do esporte, para quem ainda não está totalmente por dentro das regras.
Um material de fazer inveja a muitos clubes profissionais no futebol tradicional, chamado de soccer lá nos Estados Unidos…
Confira a tabela completa da liga nordestina de 2014 clicando aqui.
O campeão regional enfrentará o vencedor da chave Centro-Sul pelo título brasileiro deste ano. O Brasil Bowl V será em 13 de dezembro.
Mariners x Pirates: 03/08, às 15h, com ingresso a R$ 15.
O Borussia Dortmund segue imbatível nas arquibancadas. O clube alemão, que manda os seus jogos no Signal Iduna Park, mantém uma média acima de 80 mil espectadores. Caso único no planeta.
O número só não é maior por casa da capacidade. Pois é. O time joga com 100% de ocupação, fato igualado por outros dois rivais na Bundesliga: Bayern de Munique e Schalke 04, também no top ten mundial.
O ranking com os 100 times de maior média de público entre todos os campeonatos nacionais de 2013, via Pluri Consultoria, tem dois brasileiros.
Acima, os 30 primeiros do mundo. Abaixo, os 30 melhores do Brasil.
Na escala global, o melhor brazuca é o Cruzeiro, atual campeão brasileiro, em 70º lugar. Porém, o destaque vai mesmo para o Santa Cruz. Trata-se do único representante do país presente no top 100 nos últimos três anos do estudo. E olhe que foram dois na Série C e um na Série D.
Dos cem clubes listados, 87 equipes disputaram da 1ª divisão, 11 jogaram na 2ª divisão e apenas 2 estavam a 3ª (Santa Cruz e Rangers, da Escócia).
O levantamento aponta 30 clubes brasileiros até a 461ª colocação mundial, distribuídos nas quatro divisões. São cinco pernambucanos ao todo.
Abaixo, os rankings do mundo e do brasil e a média de cada time local.
As dívidas tributárias dos clubes brasileiros estão na casa dos R$ 2,7 bilhões. A bola de neve vem rolando há três décadas, ainda sem destino final. Com cada vez mais credores batendo na porta – o desfecho de inúmeras gestões sem qualquer comprometimento organizacional -, os clubes passaram a apelar junto ao governo federal para um refinanciamento. Ao menos das dívidas fiscais, que tomam boa parte dos passivos circulante e não circulante.
Em julho, dois encontros discutiram isso. No dia 25, no Palácio do Planalto, em Brasília, 12 presidentes de clubes (entre eles Antônio Luiz Neto, do Santa Cruz) se reuniram com a presidente da república, Dilma Roussef. No dia 28, na sede da Confederação Brasileira de Futebol, no Rio de Janeiro, os mandatários dos 40 times das Séries A e B debateram sobre o mesmo tema com o presidente da CBF, José Maria Marin.
O projeto de lei tem até nome: Proforte. O sistema de refinanciamento das dívidas tributárias dos clubes do país teria como contrapartida para aqueles que não cumprirem com a suas obrigações até a perda de pontos e punição aos dirigentes.
De fato, a situação é crítica, sobretudo para os quatro principais times cariocas, que lideram a lista ao lado do Atlético Mineiro. Só neste quesito, Fla, Botafogo, Vasco e Flu devem juntos R$ 1,24 bilhão! A consultoria BDO elencou 24 clubes, considerando os dados de 2013, numa lista divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Somadas, as dívidas fiscais dos grandes do Recife chegam a R$ 105,1 milhões.
No ranking não aparece o Santa Cruz, mas o blog traz o tamanho do rombo coral na parte fiscal: R$ 34,4 milhões. Enorme, mas bem abaixo da dívida do Náutico, de 54,2 milhões de reais, a 16ª maior do Brasil. No estado, o Sport é o único que vem reduzindo o passivo. Apenas três equipes tradicionais do país devem menos.
Abaixo, as dívidas tributárias do trio pernambucano e o peso no passivo geral, incluindo dívidas trabalhistas, financiamentos, acordos etc.
Náutico – R$ 54,2 milhões (61,6% do total, R$ 87,9 mi)
Santa Cruz – R$ 34,4 milhões (48,2% do total, R$ 71,3 mi)
Sport – R$ 16,5 milhões (72,6% do total, R$ 22,7 mi)
Relembre os balanços financeiros de Náutico, Santa e Sport de 2011 a 2013 aqui.
Qual é a sua opinião sobre o novo projeto de lei? Justo? Necessário?
A Seleção Brasileira completou um século de história nesta temporada.
O desastre na semifinal Mundial em 2014 fez com que a data passasse praticamente em branco. No entanto, há um marco para o centenário, mesmo sem timing.
A Confederação Brasileira de Futebol irá abrir enfim o seu museu oficial.
A partir de 1º de agosto, o espaço futurista, localizado em Barra da Tijuca, no Rio, receberá visitantes pela manhã e à tarde. O museu está na nova sede da entidade, num investimento além da conta, na casa dos R$ 100 milhões.
Foram 70 milhões na polêmica compra da área e 30 milhoões na construção.
No museu serão expostas mais de 190 peças, entre troféus, incluindo os cinco conquistados na Copa do Mundo, e premiações históricas.
O foco é apenas a Seleção, com informações em telões sensoriais, painéis digitais e narrações desde 1919. Tudo com a evolução da Canarinha desde 1914, quando o time ainda jogava de branco.
O valor do ingresso inicial será de R$ 22.
A primeira visita foi feita pelo novo técnico da Seleção, Dunga.
A CBF não confirmou se o Mineirazo estará presente no museu…
Mais uma edição do 45 minutos, num debate sobre os jogos Santa Cruz 2 x 3 Ceará e Atlético-GO 2 x 0 Náutico em 26/07 e Sport 2 x 1 Atlético-MG em 27/07, analisando o desempenho em campo, com prognósticos sobre o futuro nas Séries A e B.
O 44º podcast teve mais de uma hora de gravação. Estou na discussão com Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro.
A série de seis jogos sem derrota alavancou o Sport de forma impressionante. O time rubro-negro somou quatro vitórias e dois empates, sofrendo apenas um gol no período. Após 12 rodadas na elite nacional, o Leão aparece na 5ª colocação. Soma 11 pontos a mais que o Z4. Ou seja, ao menos três rodadas de folga…
No topo da tabela, o Cruzeiro segue dando show (5 x 0 no Figueirense), com 77% de aproveitamento dos pontos. Rumo ao tetra?
A 13ª rodada do representante pernambucano
03/08 – Figueirense x Sport (16h00)
Jogos em Florianópolis pela elite: 4 vitórias leoninas, 2 empates e 1 derrota.
A tabela segue com um jogo adiado. Por causa da disputa da Recopa, o jogo do Galo contra a Chapecoense, em Chapecó, foi remarcado para 6 de agosto.
Eurico e Severino, os heróis de uma tarde dedicada a Ariano.
Saídos diretamente de O Santo e a Porca e O Auto da Compadecida.
Chicó, o maior personagem, vestiu a 9, mas não esteve em seu melhor dia. Contudo, a obra do escritor rubro-negro é vasta. Do tamanho do Sertão.
Havia espaço para vários outros nomes.
Os atleticanos, no embalo de uma Recopa erguida em Minas, bem que tentaram acabar com um domingo em memória a Suassuna.
Pressionaram bastante, com muita qualidade. Tardelli, Maicossuel, Jô…
Pararam em João Grilo, vulgo Magrão.
Pois é. Do outro lado, encontraram adversários rebatizados, encarnando nomes já gravados na cultura nordestina… e brasileira.
Após um tempo de pouca ação do time de Ariano, a bronca no intervalo. Responsável pela formação, Eduardo Batista vai usando uma criatividade armorial para fazer o Sport render. Vem conseguindo.
Para isso, era preciso fazer a equipe acordar na marcação, melhorar as jogadas pelos lados e, sobretudo, chutar mais.
Não há reino mágico que faça isso tudo surgir sem esforço… E houve.
A tarde de alegria, como foi a vida de Ariano, começou com Severino, outrora Durval, lançando para Eurico, o improvável Felipe Azevedo. Bola nas redes.
Seguiu com o próprio Severino, regenerado, ampliando no buruçu.
No fim, o rebuliço ainda foi grande, mas Ariano teve uma merecida vitória, 2 x 1.
Foi uma partida dificílima na velha Ilha, mas só sei que foi assim…
Outro sábado trágico para o futebol pernambucano na segunda divisão. No Arruda, novamente liberado para a torcida (17.248 presentes), o Tricolor perdeu de virada para o líder Ceará. No Serra Dourada vazio (1.743 pessoas), o Alvirrubro até controlou o empate no primeiro tempo, mas no segundo, sem qualidade ofensiva, foi facilmente batido pelo Atlético Goianiense.
Os rivais, que disputarão o Clássico das Emoções dentro de duas rodadas, estão numa faixa da tabela cada vez mais próxima ao Z4.
No G4, dois catarinenses, um cearense e um mineiro.
A 14ª rodada dos representantes pernambucanos
29/07 – Náutico x Icasa (21h00)
02/08 – América-RN x Santa Cruz x Ceará (16h20)
A tabela segue com um jogo adiado. Na 5ª rodada, devido à greve da PM, Náutico x Vasco foi reagendado para 12 de agosto.
Rendimento técnico à parte, a semana no Náutico foi marcada pela dificuldade em controlar o ambiente, pesado por causa da crise financeira.
O Serra Dourada às moscas parecia uma pressão a menos. Porém, isso não basta (não mesmo) para o atual momento do Alvirrubro, o mais delicado desta nova gestão.
Antes dos cinco minutos, o goleiro Alessandro já havia feito uma grande defesa.
Seria pressão o tempo todo do Atlético-GO? O Náutico responderia? Nada disso. A partir dali, o primeiro tempo seria marcado pelo marasmo.
A vontade timbu de ao menos manter o empate – pois ofensivamente fio nulo – foi para o ralo aos nove minutos da etapa complementar.
Numa boa trama, a bola foi para Júnior Viçosa, que mandou no ângulo.
O técnico Sidney Moraes ainda mexeu, colocando Marcos Vinícius no lugar de Vinícius. Não adiantou.
Com o time estático, a derrota por 2 x 0 foi consolidada logo depois, aos 23, com André Luís, concluindo um cruzamento. Eram quatro alvirrubros na área.
Com 15 pontos, o Náutico soma quatro a mais que o Z4. Com o futebol apresentado, sem perspectivas de mudanças radicais, não é bom ignorar o cenário…
Nos jogos contra Vasco, Vila Nova e Ceará, o ataque do Santa Cruz marcou 5 gols.
Número de razoável para bom. O time balançou as redes nas três partidas, todas pela Série B a realizadas somente após a parada da Copa do Mundo.
Teoricamente, o Tricolor deveria ter galgado algumas colocações na tabela. Porém, o sistema defensivo vem pecando demais, comprometendo o rendimento.
Na Arena Pantanal, entre outros problemas táticos, Sandro Manoel esteve muito mal na cabeça de área. No Serra Dourada, a falta de atenção da zaga nos contragolpes foi fatal. Neste sábado, no Arruda, os espaços dados para o adversário produzir jogadas na linha de fundo matou a disputa.
Assim, os corais somaram três derrotas na segunda divisão, com 10 gols sofridos.
Dez! Algo preciso ser feito, pois a deficiência do setor – de Renan Fonseca, Everton Sena, Memo etc – vinha sendo alertada antes mesmo do Mundial.
Num jogo com duas viradas no placar ainda no 1º tempo, o Ceará fez 3 x 2 e manteve a liderança.
A volta do povão ao Arruda, após a pena aplicada pelo STJD, terminou com uma sonora vaia. Uma vaia que friamente seria dada para um setor específico…