“Vamos trazer quantos reforços precisarem. A gente não vai medir esforços. Pior do que não trazer é cair. E o Náutico não vai ser rebaixado.”
Declaração do presidente do Náutico, Paulo Wanderley, logo após a eliminação do clube no Estadual desta temporada, que manteve o jejum de taças desde 2004. Mas foi rápido ao projetar o decorrer do ano para o Timbu.
O fim da participação alvirrubra no certame local vem com um “bônus”.
O Timbu, agora com Gallo, terá exatamente 20 dias de descanso até a estreia na Série A, torneio que realmente interessa neste neste ano. Até a estreia contra o Figueirense.
Mais do que uma intertemporada, o Náutico precisa se qualificar. Remontar o elenco.
Vale lembrar que foram 15 contratações para o Campeonato Pernambucano. A grande maioria, que não foi indicada pelo técnico Waldemar Lemos, desagradou. Faxina.
Todo o planejamento da diretoria foi fundamentado para investir no Brasileirão. Pois bem, chegou a hora de utilizar o maior orçamento da história de Rosa e Silva.
Conforme divulgado, o Náutico poderia chegar a um faturamento de até R$ 40 milhões em 2012. Contudo, faltam alguns pontos importantes.
O clube saiu do Estadual sem um patrocinador-master no uniforme. Isso é inadmissível.
A diretoria segue esperando por uma marca de impacto no Nacional, mas acabou abrindo mão de uma receita vital durante quatro meses. Fará falta?
Sobre o contestado time, não há mais tempo para garimpar reforços. O momento é de anunciar as contratações. A dupla de zaga, o goleiro Gideão e algumas peças no meio-campo se salvam. Lá na frente, a situação é crítica…
Lutará para formar um time competitivo, para ficar no mínimo em 16º lugar. Até mesmo para retomar a confiança da torcida, ponto alto do time a partir de agora.