Site novo, equipe formada para a assessoria de imprensa e lampejos de modernidade.
É inegável o avanço em alguns setores do Náutico em relação à comunicação com a imprensa e com o seu torcedor, o vetor mais importante desta estrutura.
Aí, do nada, aparece o cercadinho acima…
Trata-se de uma limitação desnecessária para jogadores e jornalistas, sobretudo se já tiver sido acordado os horários para as entrevistas.
Ainda mais com o espaço reservado no gramado, sem estrutura.
Acredito que esta seja a zona mista mais mandrake do futebol brasileiro…
Em um jogão de bola, o Brasil eliminou a Espanha no Mundial Sub 20, na Colômbia.
A partida, no domingo, teve uma presença ilustre: o técnico Mano Menezes, da seleção principal, que viajou para ver de perto a atuação do time treinado por Ney Franco, até porque ele irá comandar o Brasil nos Jogos Olímpicos de 2012, com um time Sub 23.
O time espanhol, já com o estilo da seleção campeã mundial, com o incessante toque de bola, dominou o Brasil durante boa parte do jogo, mas o eletrizante 2 x 2 foi justo.
Nos pênaltis, aquela dúvida sobre a repetição do desempenho da Copa América, com quatro cobranças perdidas. Mano teria levado sorte ou azar!?
Para evitar qualquer piadinha com o técnico, os brasileiros tiveram uma conduta excelente, cobrando bem, fora as duas defesas do goleiro Gabriel. Alívio para Londres?
Na nova enquete do blog, o questionamento sobre a “origem” da informação para o torcedor. São inúmeras mídias, em um volume quase 24 horas com informações…
Tem aqueles que gostam de começar o dia lendo o jornal, talvez pelo único tempo livre. Outros não largam a resenha nas rádios, na hora do almoço e início da noite. Ou na TV. Muitos torcedores querem ler/ouvir apenas o que o próprio clube tem a dizer. E ainda tem aqueles que não desgrudam o dia todo, com outros sites, no “F5”.
Com castas diferentes, a enquete será separada pelos três grandes clubes do estado.
Qual é a sua mídia preferida para se manter informado sobre o seu clube do coração?
Não há engano algum no título. Gilberto Gil torce pelo Chelsea Football Club…
No auge da ditadura no Brasil, com o AI-5, os cantores baianos Gilberto Gil e Caetano Veloso foram acusados de atividades subversivas pelos militares.
Foram presos e, posteriormente, exilados do país. Após breve passagem em Paris, onde não se adaptaram, eles foram para Londres, na Inglaterra. Era 1969.
Casa simples na zona oeste da cidade, a algumas quadras do acanhado estádio Stamford Bridge. A cada fim de semana era a mesma situação, com um mar azul de torcedores, desembarcando na estação, em uma dezena de rotas de ônibus.
Se atualmente o Chelsea virou uma potência não só do país como da Europa, com os milhões de dólares despejados pelo russo Roman Abramovich, dono do clube, naquela época a torcida sofria bastante… Tinha apenas um título nacional, em 1955.
Mas bastou um lema para mudar tudo na vida de Gilberto Gil, então com 27 anos…
“Por cima ou por baixo, mas sempre de azul.”
Encantado pela simplicidade da mensagem, Gil passou a torcer pelo clube. O músico revelou a curiosa paixão no sábado, durante um show no Teatro Guararapes, em Olinda.
“Sempre via aquelas pessoas indo para o campo do Chelsea, perto de casa, sempre otimistas. Aquele azul foi algo importante. Tanto que hoje no Brasil eu sou Cruzeiro.”
Naquela primeira temporada em Londres, Gilberto Gil viu o Chelsea acabar em 5º lugar na liga. Uma boa campanha ajuda a fomentar qualquer paixão…
Sem peças de reposição à altura, depois do desgaste do meia Eduardo Ramos do atacante Kieza no clássico, Waldemar Lemos não fez mistério algum.
O técnico fechou completamente o Náutico, sem nenhum pudor.
Escalou quatro volantes no meio-campo e viajou para São Paulo em busca do empate.
Contra o Grêmio Barueri, na tarde deste sábado, um jogo insosso.
Exatamente como o Timbu queria…
Como já ocorreu em outras oportunidades. Fato que não surpreendeu.
Não lembra, torcedor?
Pois este foi o 4º empate em 0 x 0 do Alvirrubro longe dos Aflitos nesta Série B.
Fechadinho, sem se expor, sem incomodar. Mas quase sempre pontuando…
Não joga e não deixa jogar. É claro que os dois times criaram algumas oportunidades. Elton, aos 44, quase marcou para o Alvirrubro. Nada do outro mundo.
No bojo, esses lances englobam a exceção à regra.
Não por acaso, o Timbu está garantido no G4 após 16 rodadas. Se falta um elenco de qualidade ao Náutico, sobra disposição para um time tão desacreditado há algum tempo.
A apatia na Ilha do Retiro assustou, mas o pontinho na Arena Barueri, logo em seguida, tranquilizou e manteve o grupo focado na meta de pelo menos 32 pontos no 1º turno.
Essa palavra se aplica bem ao contexto atual do Carcará, dentro e fora de campo. Após um início animador na Série B, o clube sertanejo só fez despencar na competição.
Começou a preencher a cartilha do rebaixamento. Só neste sábado foram dois episódios, com a demissão de Neco e a dispensa de Rosembrick, atleta mais renomado no elenco.
Na estreia do técnico Maurício Simões, então, mais turbulência… Um jogo maluco, para ser mais exato. Na média, um gol a cada 7 minutos e 30 segundos, num rimo alucinante.
No primeiro tempo foram seis tentos.
O time da casa abria vantagem e logo o visitante indigesto empatava. Bragantino e Salgueiro fizeram o improvável jogão da rodada, num deserto estádio no interior paulista.
Otacílio Neto aos 5, Élvis aos 15.
Lincom aos 29, Piauí aos 35.
Lincom aos 44, Fabrício Ceará aos 44.
No segundo tempo, “apenas” dois gols. Um do Bragantino… e o outro também.
Mudança no script. Bragantino 5 x 3. Obviamente, mais turbulência no Sertão…
Líder da Série B, a Portuguesa chegou com um cartel de respeito no Recife.
7 jogos como visitante, com 4 vitórias, 2 empates e apenas 1 derrota.
O elenco tem qualidade e o padrão de jogo é bem definido. Tocando bem a bola, a equipe busca reduzir a pressão dos mandantes, esfriando a partida, variando o jogo.
Depois, o bote. Foi exatamente o que aconteceu neste sábado, na Ilha do Retiro.
No caso, o Leão, até então invicto em sua jaula. Após a vitória no clássico, os rubro-negros tiveram uma prova de fogo para saber se havia chegado o momento de arrancar.
A torcida compareceu e a equipe treinada por Mazola mostrou o mesmo ímpeto diante do Náutico. No primeiro tempo foram pelo menos quatro ótimas oportunidades.
Por preciosismo, falta de pontaria ou mérito do goleiro, o time pernambucano não conseguiu balançar as redes. Apesar disso, desceu para o vestiário sob aplausos.
Mas, contra a melhor equipe da competição, isso seria venal…
De fato, a atuação não era ruim. Na etapa final, modificado, uma vez que Paulista não vem rendendo, o Sport tentou impor o mesmo ritmo. A mesma tática, o mesmo discurso.
Não conseguiu. Aí, já era o momento da Lusa, como nas rodadas anteriores. A própria torcida parecia saber disso, tensa a cada falta marcada a favor do adversário.
Em uma dessas infrações, logo aos 12 minutos, o meia Marco Antônio acertou uma cobrança no ângulo direito de Magrão. O ídolo falhou no lance…
E o camisa 1 voltaria a falhar aos 24, quando espalmou mal um chute, bem na frente de Henrique, que só teve o trabalho de empurrar para as redes.
A chuvas já tomava conta, a torcida já deixava o estádio. O Sport até lutou, diminuindo o placar com Williams. Mas Edno, em cobrança de pênalti aos 39, fez o terceiro.
Na base do abafa, Maylson marcou mais um. Não evitou a primeira derrota rubro-negra na Ilha: 2 x 3. Assim, o Sport ainda não conseguiu encaixar uma série de vitórias.
Pior, agora o Leão, abatido, sai de sua jaula para duas rodadas na savana…
O mascote da Portuguesa? Curiosamente, também é um leão. Selvagem.
Ao todo, o plano de mobilidade urbana no Grande Recife custará R$ 1,5 bilhão.
Dados do governo do estado.
Serão cerca de 100 quilômetros de corredores exclusivos, distribuídos em toda a área metropolitana. No projeto, uma novidade: quatro viadutos transversais sobre a Avenida Agamenon Magalhães, principal corredor da capital (saiba mais aqui).
Tudo isso visa reduzir o fluxo de veículos de uma frota gigantesca, que hoje quase não anda, sufocada. Segundo o Detran, são 978 mil veículos registrados na RMR.
Até o fim do ano, a marca de um milhão de carros será alcançada. E até 2014..?!
Melhor nem pensar…
Melhor dizendo, tem que pensar sim, pois a mobilidade urbanda é uma das principais exigências da Fifa na matriz de responsabilidades para o próximo Mundial de futebol.
Com engarrafamentos nas principais vias até fora dos horários de pico, só torcendo para o estado não fazer um papelão na Copa, no auge de sua publicidade internacional.
Mas, indo além do bilionário torneio, a cidade precisa voltar a respirar. A estrutura atual não comporta mais a circulação de uma massa de 3,7 milhões de habitantes.
No próprio Campeonato Pernambucano, em jogos na capital, ir e voltar de um estádio (Arruda, Aflitos ou Ilha do Retiro) é um desafio, seja em carros particulares ou através do transporte público. Há quem gaste horas apenas com o traslado para o campo.
Esse legado viário é vital para a população. Muito além da Copa do Mundo…