Lúcio deu um “Pedala, Robinho” no grupo

Treino Brasil em Los Cardales. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Buenos Aires – Frases fortes de quem tem autoridade…

“A camisa do Brasil está acima de tudo e de todos.”

“O escudo que está na frente da camisa vale mais que o nome que está atrás.”

Bronca pública do zagueiro Lúcio, de 33 anos, o mais experiente entre os 23 jogadores do Brasil na Copa América.

Na entrevista coletiva em Los Cardales, nesta segunda-feira, o beque da Internazionale jogou duro com todo o elenco, baseado no lastro de um título mundial, três Copas do Mundo no currículo e a faixa de capitão no grupo atual.

Nos bastidores da Seleção Brasileira, no hotel La Reserva Cardales, o sambinha ganhou “folga” até a quarta-feira. Ninguém quer fazer parte da música “Vexame em Córdoba”.

Coletiva do zagueiro Lúcio em Los Cardales. Foto: CBF/divulgação

O verdadeiro Carlinhos Bala está em Los Cardales

Carlinhos Bala, cinegrafista do BandSports, cobrindo a Copa América de 2011. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Buenos Aires – Após anunciar o fim da entrevista coletiva da Seleção Brasileira nesta segunda-feira, em Los Cardales, o diretor de comunicação da CBF, Rodrigo Paiva, aproveitou o momento para dar os parabéns a uma pessoa no auditório…

“Feliz aniversário, Carlinhos Bala!”

Arrancou risos dos jornalistas presentes.

Bala? Carlinhos? Fui procurar saber detalhes da piada interna. Na verdade, a declaração foi literal. Era, sim, a data do 48º aniversário de José Carlos, o “Bala”, cinegrafista do BandSports, presente na cobertura diária da Seleção na Argentina.

Conversei com o câmera, que comentou sobre o “homônimo” pernambucano, também batizado como José Carlos, mas ainda com 31 anos. Nunca se encontraram, aliás.

“Sequer filmei jogos do Carlinhos Bala pelo Sport, Santa Cruz ou Náutico. No dia que eu encontrá-lo vou falar logo: ‘esse título é meu, você roubou'”.

Frase de Bala, o original. Ao contrário do “genérico” pernambucano – cujo apelido surgiu há dez anos devido à velocidade em campo -, o cinegrafista paulista disse ao blog que ganhou o apelido de forma literal. Foi baleado em 1989, num disparo acidental…

“São 22 anos como Carlinhos Bala. A patente é minha.”

Enquete: Tecnicamente, eis a Copa América

Buenos Aires. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Buenos Aires – Dos 26 jogos previstos para a disputa continental, 12 já foram realizados. Com quase metade das partidas até aqui, já é possível fazer uma pré-avaliação do nível técnico da Copa América, através da nova enquete do blog.

Até o fim da enquete, no próximo domingo, o torneio na Argentina terá mais dez jogos, entre fase de grupos e quartas de final.

Na foto, a Avenida 9 de Julio, a principal da capital, em homenagem à independência argentina, comemorada no último sábado (veja aqui).

Como você avalia o nível técnico da Copa América de 2011?

  • Fraco (64%, 139 Votes)
  • Razoável (26%, 57 Votes)
  • Bom (10%, 22 Votes)

Total Voters: 218

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Abaixo, os resultados da última enquete, sobre a campanha do Brasil. Pessimistas de plantão somaram 15%. Porém, a opção não está descartada…

Qual será o desempenho do Brasil na Copa América de 2011?

  • Campeão (47%, 75 Votes)
  • Semifinalista (16%, 25 Votes)
  • Primeira fase (15%, 24 Votes)
  • Vice (11%, 18 Votes)
  • Quartas de final (11%, 18 Votes)

Total Voters: 160

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Sem campanha por Mano, campanha por Galvão

Copa América 2011: Brasil 2x2 Paraguai. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Córdoba – O locutor Galvão Bueno já anunciou que vai deixar de narrar jogos de futebol após a Copa do Mundo de 2014, no Brasil.

Não se sabe se o técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes, chegará até o próximo Mundial, mas um grupo de torcedores brazucas levou uma faixa ao estádio Mario Kempes pedindo que Galvão siga trabalhando com esportes…

A faixa “Galvão, não cala não” é uma resposta à brincadeira do Cala a Boca, Galvão, disseminada no Twitter no ano passado. Após o empate da Canarinha diante do Paraguai, pela Copa América, o narrador ainda acenou para o grupo.

Ao blog, o Galvão Buenos falou sobre a sua relação com o Recife e, consequentemente, com a Seleção. Antes, havia feito o mesmo ao repórter de Salvador.

Musa legítima da Copa

Larissa Riquelme no jogo Brasil x Paraguai, pela Copa América 2011. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Córdoba – Para a alegria da geral, ela apareceu…

Musa da Copa do Mundo de 2010, a paraguaia Larissa Riquelme, portadora de celulares, está de volta. Aos 26 anos, depois de ter virado capa da Playboy no Brasil, em três dimensões, diga-se, Larissa agora está atacando na Argentina.

Confira abaixo o vídeo gravado pelo blog com a musa de 1,70m na tribuna do estádio Mário Kempes, durante o jogo Brasil x Paraguai, no sábado, pela Copa América.

Simpática, ela tirou fotos com muitos torcedores, “aproveitando” o intervalo da partida.

Larissa sabe que é preciso se mexer para não perder a coroa neste torneio…

Toque de bola de Pedra a Ganso

Paulo Henrique Ganso no treino da Seleção Brasileiro em Los Cardales, na Copa América 2011. Foto: CBF/divulgação

Buenos Aires – Camisa 10 da Seleção na Copa América, o meia Paulo Henrique Ganso tem um estilo bem diferente do amigo e companheiro de Santos, Neymar.

Comedido nas entrevistas, no Twitter e no corte de cabelo. Em campo, a personalidade de um jogador diferenciado. Mesmo caladão, Ganso já virou referência entre os demais jogadores do Brasil. Eis uma expressão constante nos treinos em Los Cardales:

“Boa, Ganso!”

Neste exemplo, o grito foi dado por André Santos ao também lateral-esquerdo Adriano Correia, após um cruzamento na medida para Pato, que cabeceou para as redes em um treino de fundamentos. Sim… O passe certeiro ganhou o apelido de “Ganso”.

Por outro lado, quando o passe sai desordenado, os jogadores não perdoam…

“Segura essa pedrada!”

Ganso e Neymar na Seleção. Foto: Nike/divulgação

Periodistas a 1,5 metro da Seleção

Jornalistas no treino do Brasil em Campana. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Buenos Aires – Há exatamente uma década trabalhando para a Confederação Brasileira de Futebol, Rodrigo Paiva passou de assessor à diretor de comunicação da entidade.

Com ele, as entrevistas na Canarinha se transformaram eventos, com painéis dos inúmeros patrocinadores, horários pré-estabelecidos para as coletivas e número definido de perguntas. Tudo muito bem organizado, atendendo a todos.

Mas o que chama a atenção nesta série de treinos do Brasil em solo argentino para a Copa América é a proximidade dos jornalistas às atividades do elenco comandado por Mano Menezes. Nos primeiros dias existia até uma tenda, agora reservada a convidados.

No gramado em Cardales, uma distância de um 1,5 metro até o campo de jogo. É possívei ouvir todos os diálogos dos jogadores durante o treinamento.

Algo muito diferente da última “Era” no Brasil, com Dunga. Com estilo “militar”, Dunga isolou o time o máximo que pôde – nem Rodrigo Paiva, agora com uniforme da comissão técnica, o convenceu do contrário. A mudança teria ocorrido após uma interferência direta da CBF. A emissora de TV que detém os direitos do Mundial vibrou.

Politicagem à parte, agora é possível acompanhar de fato a Seleção…

Rodrigo Paiva, diretor de comunicação da CBF. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Camisa 20 de Campana

Buenos Aires – Em Campana, acompanhando pela primeira vez o treinamento da Seleção Brasileira na Argentina, uma surpresa nesta terça-feira…

De fato, o momento foi bem atípico durante os 26 minutos de bola rolando em metade do campo, no treino do Brasil.

Eram 21 jogadores no gramado. Além dos goleiros, 10 atletas com a camiza cinza e nove com a vermelha. Titulares e reservas, respectivamente.

Prática para uma situação de jogo com um a mais em campo? Nada disso. O volante Sandro sentiu um desconforto muscular e acabou desfalcando a atividade.

Então, alguém teria que atuar como um “coringa”… Habilidoso, com uma visão de jogo fora do normal e muito técnico, o camisa 10 da Canarinha, Paulo Henrique Ganso, vestiu a camisa verde limão, além de um gorro para combater frio e o vento.

A regra era simples, em um jogo de toques rápidos.. Ganso só poderia jogar para o time com a posse de bola. E aí, no passe, ele comanda…