Aos 25 anos, o volante Elias foi convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira.
O jogador do Corinthians, líder da Série A, foi chamado nesta quinta-feira por Mano Menezes, que já havia sido o seu treinador no próprio Timão.
O jogador é de uma regularidade impressionante, aliando técnica e força.
Há 5 anos, ele vestiu a camisa do Náutico. Alguém lembra de sua passagem?
Foi trazido pelo diretor Rubens Barbosa. Jogava no Palmeiras “B”.
Se você puxar pela memória o nome “Elias” não chegará em lugar algum. Em Rosa e Silva, a então promessa do Palmeiras chegou apelidada de “Robinho” (veja AQUI).
Desarmes? Nada disso. Ele era atacante! Não agradou tecnicamente. Foi dispensado.
Ficou menos de dois meses no clube. E ainda saiu reclamando de salários atrasados.
Hoje, já apontado como um dos melhores volantes do país, Elias tem uma multa rescisória de 10 milhões de euros, ou R$ 23 milhões.
De acordo com o site da CBF, existem 57 estrangeiros em atividade nas quatro divisões do Campeonato Brasileiro. Abaixo, a lista agregada, que tem 15 países (veja AQUI).
13 – Argentina
9 – Colômbia
8 – Uruguai
7 – Paraguai
5 – Equador e Chile
2 – Angola
1 – Bolívia, Camarões, Congo, Nigéria, Portugal, Sérvia, África do Sul e Estados Unidos
A única divisão sem representantes de fora do Brasil é a Série D.
A mão de obra estrangeira é apontada como mais barata no futebol do Brasil. Os melhores salários no Uruguai, semifinalista do Mundial, não passam de R$ 34 mil.
Além do valor, é posível encontrar jogadores de qualidade nos países vizinhos.
A Argentina, por exemplo, é uma fonte inesgotável de talento, como os meias argentinos Montillo (Cruzeiro), Conca (Fluminense) e D’Alessandro (Internacional).
Porém, outros países também geram bons atletas. Somados, os representantes de Colômbia, Uruguai e Paraguai correspondem a 42% dos gringos em gramados brasileiros.
Agora, uma constatação:
Nenhum jogador estrangeiro atua no futebol pernambucano…
Alguns até apareceram por aqui. Mas praticamente na base do DVD.
A mudança na distribuição de vagas na Taça Libertadores da América, “penalizando” o país do atual campeão, levantou uma polêmica grande no Brasil. É justo?
O post abaixo se propõe a mostrar alguns dados que apontam, na minha opinião, que a decisão não foi justa. Confira a nova distribuição das 38 vagas na Libertadores.
5 vagas – Brasil e Argentina.
3 vagas – Uruguai, Paraguai, Chile, Colômbia, Bolívia, Peru, Equador, Venezuela e México.
1 vaga – Copa Sul-americana.
Brasileiros e argentinos têm duas vagas a mais que os demais, ok.
Mas, comparando de forma mais crua, esse número de clubes é irrisório.
Em termos econômicos, o futebol brasileiro está muito acima dos outros 10 países (incluindo o México). Contratos de patrocínio ultrapassam a marca de R$ 30 milhões por ano a alguns times e acordos com a TV superam R$ 1,4 bilhão por três anos.
Tamanha pujança – considerando a América do Sul – é pontuada pelo aquecido produto interno bruto (PIB) do país, de aproximadamente 2 trilhões de dólares.
A nossa população já passa dos 192 milhões de habitantes. A população do Uruguai, por exemplo, é de 3,4 milhões. Número inferior ao Grande Recife.
Mas é possível argumentar que a seleção uruguaia chegou à semifinal da Copa do Mundo de 2010. De fato, a Celeste ficou em 4º lugar após 40 anos. Um lampejo.
Os clubes uruguaios, porém, pararam no tempo. O último título da Libertadores foi em 1988. Depois, o pentacampeão Peñarol chegou a ser eliminado na Pré-Libertadores.
O maiores salários em Montevidéu não passam dos 20 mil dólares (R$ 34 mil). Um patamar bem abaixo do padrão verde e amarelo. Mesmo o futebol da Série B, diga-se. É bom lembrar que o Sport paga R$ 100 mil mensais a Marcelinho Paraíba.
E o que dizer de Ronaldo, que ganha mais de R$ 1 milhão? Ronaldo. Só essa palavra já deixa claro a diferença em cifras. Essa comparação Brasil/Uruguai foi apenas um exemplo do abismo econômico – e futebolístico – que existe além das fronteiras do país.
Mesmo com um sistema forte, os principais clubes do Brasil gastam forturnas para chegar à Libertadores, tentando uma das quatro vagas na Série A ou na Copa do Brasil.
O esforço vale o status continental, mesmo que alguns adversários apresentem níveis baixíssimos, tanto em técnica quanto em estrutura. E até com um receita menor.
Eventualmente, os brasileiros, favoritos, conquistam a Libertadores.
Como prêmio, a vaga no Mundial de Clubes. Ao país, uma vaga extra na edição seguinte. Mas a Conmebol acabou com o “benefício” (veja AQUI).
A partir de agora, o país do campeão da Libertadores terá que abrir mão da última vaga. No nosso caso, o título do Internacional “tirou” a vaga do 4º lugar do Brasileirão.
Acredite, esse será o preço da vitória.
Ricardo Teixeira promete reagir, como já publicou a CBF (veja AQUI).
A CBF, que articulou até a Copa do Mundo de 2014, precisa reverter logo isso.
A briga vale uma nomenclatura já popular na Série A: G4. A mudança para “G3” vai implicar em perdas consideráveis no principal produto do nosso futebol. Reduzir o entusiasmo pela classificação continental limita ainda mais a disputa no Brasileirão.
Tudo por causa do sucesso local na Libertadores. Paradoxal e injusto.
Horários confirmados pela CBF para o histórico confronto do Salgueiro na Série C, em jogos de ida e volta contra o Paysandu (veja AQUI).
No dia 2 (sábado), o jogo no Cornélio de Barros, no Sertão pernambucano.
Às 16h. Na véspera da eleição. Antes do voto, o sonho.
No dia 17 (domingo), a partida no alçapão da Curuzu, em Belém.
Às 10h. Da manhã, é bom ressaltar… Haja garrafinha com água mineral!
Calor de 35 graus no Norte.
Serão 90 minutos sob um sol daqueles valendo o acesso ao Brasileiro da Série B de 2011.
O time de Júnior Maranhão contra o escrete de Sandro Goiano. Em jogo, o futuro do futebol de Pernambuco e do Pará nas divisões inferiores.
Se no Machadão o Carcará encontrou um estádio amplo com apenas 1.433 pagantes, na capital paraense a fanática torcida do Papão deverá pressionar bastante.
A Curuzu é acanhada, mas a expectativa é de 10 mil pessoas na beira do campo.
Impossível não pensar: vai ferver.
E a novidade: de acordo com o documento da CBF, a partida poderá ser transmitida ao vivo na TV! A conferir.
Os escudos dos adversários do Alviverde de Juazeiro do Norte não estão errados.
Após o empate sem gols com o Sport, no estádio Romeirão, pela Série B, o Icasa tem agora um compromisso pelo torneio local, a Copa Fares Lopes, que vale uma vaga na Copa do Brasil do ano que vem (veja AQUI).
Vai enfrentar o Guarani, também no Romeirão. De fato, não tinha como ser em outro estádio, pois o Guarani Esporte Clube também está sediado em Juazeiro. O jogo nesta quinta-feira será o Clássico do Cariri, numa referência direta à região.
Se o Sport é conhecido como o Leão da Ilha, o Guarani é o Leão do Mercado.
Fundado em 10 de abril de 1941, o Guarani tem o distintivo inspirado diretamente no emblema do Sport, apesar dos traços mais rebuscados.
Há quem diga que o time cearense (cujo padrão também repete o modelo do Sport) passou a adotar o escudo atual depois que um torcedor veio estudar medicina no Recife na década de 1950. A inspiração veio da paixão rubro-negra.
O Sport mantém a sua arrancada no Segundona. O ritmo vinha forte, como uma bala, mas a sequência de triunfos do Sport acabou no interior cearense, nesta terça.
Eram cinco vitórias consecutivas até então. O empate “acabou” a série. Porém, foi importante no contexto…
Jogando no Romeirão, em Juazeiro do Norte, o Leão ficou em um inquietante 0 x 0 com o Icasa.
Uma noite sem gols. Foi “injusto” para os dois lados, pois a partida foi muito disputada, equilibrada. Tensa nos minutos finais.
Boas chances aconteceram dos dois lados. Contragolpes decisivos. Mas tanto Sport quanto Icasa esbarraram nos goleiros, em Marcelo Pitol e Magrão, respectivamente.
Matematicamente, a rodada não foi boa para o Rubro-negro. O time pernambucano estava a um ponto do G4 da Série B e a quatro da liderança.
A diferença aumentou para três em relação à zona de classificação à elite nacional e a seis para a ponta da competição (veja a classificação AQUI).
Mas valeu um ponto. É importante seguir somando nesta competição de tiro de longo alcance. E o Sport chegou à 12ª partida seguida sem derrotas. A série se tornou a maior entre os 20 clubes do Brasileiro da Série B de 2010.
Sete vitórias e cinco empates, com 26 pontos e 72,2% de aproveitamento no período.
Um ponto fora, três pontos em casa. É a receita, com algumas variações. No sábado, contra o Bahia, a chance de continuar brigando pela linha de frente.
Jogo na Ilha do Retiro. Que a série não acabe em casa… Rumo ao 13º jogo.
Santos, você acaba de ter uma atitude medíocre. Neymar, você acaba de ganhar a antipatia de muita gente. Dorival, parabéns pela postura…
O técnico Dorival Júnior foi demitido do Santos na noite desta terça-feira. O treinador perdeu a queda-de-braço com o jovem Neymar, de 18 anos.
Um garoto que parece ser absolvido de qualquer polêmica justamente por isso, por ser um “menino”. Passível de todos os erros possíveis. Afinal, ele ainda vai amadurecer…
Cercado pelo empresário, pelos pais, pelo clube. Superprotegido. Blindado.
Mas até quando a visível falta de educação do craque do Peixe será ignorada? Há algum tempo as suas atitudes vêm ganhando tanto espaço quanto os seus dribles.
Como todos já sabem, Neymar saiu distribuindo palavrões para o agora ex-técnico e para o capitão santista, Edu Dracena, durante a vitória por 4 x 2 sobre o Atlético-GO.
O motivo? Não foi autorizado a cobrar uma penalidade na partida. Vale lembrar que Neymar já havia desperdiçado alguns pênaltis nos últimos tempos.
Após muita articulação sobre a (justa) punição ao menino, eis a inversão de valores.
Neymar está de volta ao Santos. Vai jogar o clássico contra o Corinthians.
Dorival está demitido. Ter tentado exercer o seu comando minou o seu trabalho.
A Neymar, o campo livre para molecagens… Que belo exemplo para os mais jovens!
No último treino, na segunda-feira, um bom humor animador.
Apesar das três derrotas consecutivas e dos dois meses de salários atrasados, os jogadores do Timbu procuraram mostrar que ainda era (é) possível buscar uma recuperação no Brasileiro da Série B.
O time até recebeu a visita do conselheiro e colaborador Américo Pereira. Mas, de forma unânime, eles negaram a especulação de que uma folha havia sido quitada.
Mas a garantia de um esforço por parte da diretoria surtiu efeito. Com o apoio de 7 mil torcedores, com “sangue nos olhos” e com uma boa dose de raça, o Náutico conseguiu superar o difícil confronto contra o Figueirense, na noite desta terça-feira.
Uma vitória suada por 1 x 0, nos Aflitos, em uma penalidade convertida pelo ala Zé Carlos, conduzida pelo meia Giovanni e, sobretudo, confirmada pela defesa de Glédson, que segurou um pênalti aos 42 minutos do 2º tempo.
Além do bicho pelo resultado, o elenco deverá receber, finalmente, o “faz-me rir” em cifras. O bom humor precisa continuar em Rosa e Silva.
A Ilha do Retiro é um dos locais oficiais de votação na metrópole pernambucana. O clube rubro-negro é o palco de várias seções de votação há muito tempo.
E esse foi o trunfo do Sport para mudar um horário indigesto. Inicialmente, o jogo contra o América/RN, em 2 de outubro, estava marcado para as 18h30. Em um sábado.
Estava tudo ok. Porém, há dez dias, a Confederação Brsileira de Futebol remarcou a partida para as 21h, na véspera da eleição. Os rubro-negros protestaram bastante.
De fato, um jogo neste horário em pleno sábado é de uma falta de bom senso incrível! Segundo os dirigentes leoninos, a arredacação cairia bastante.
Mas não haveria tempo hábil para estruturar a Ilha do Retiro para a eleição após a partida. A votação começará às 8h de domingo. Lembrando que os mesários chegam ainda mais cedo! E, acima de tudo, é preciso organizar e testar as urnas eletrônicas…
Então, a CBF se viu obrigada a mudar novamente. Agora, o jogo será às 16h, em decisão publicada nesta terça-feira (veja AQUI).
Data: “16h, confirma”.
Assim, não teremos mais o Saturday Night Ilha (veja AQUI). Ufa.
Atualização: e a CBF mudou de novo! Agora será no dia 1 (sexta-feira), às 21h.
O filme The Warriors, lançado em 1979, ficou conhecido no Brasil como Os selvagens da noite (veja AQUI). O filme, que aborda a violência de gangues adolescentes em uma Nova York consumida pela anarquia, tornou-se cult, com grande influência em gírias e músicas mundo afora. Um sucesso tardio, pois na época a película não foi um sucesso de bilheteria nos Estados Unidos.
Ainda hoje, 31 anos depois, o filme serve de inspiração, como na animação “Torcidas Organizadas ou Gangues de Rua?”, que retrata a realidade das torcidas uniformizadas no futebol brasileiro, que comandam as festas nas arquibancadas e geralmente também proporcionam grandes confusões dentro e fora dos estádios.
Confira abaixo o vídeo – que conta com depoimentos do cantor Mano Brown e do técnico Vanderlei Luxemburgo, entre outros – postado pelo site Kigol.
Veja o trailer do filme The Warriors clicando AQUI.