Um campeonato com 16 times.
Com semifinal e final, em jogos de ida e volta.
Total: 19 datas.
A ideia proposta pela Liga dos Clubes de Futebol do Nordeste é excelente. Mas emperra em algo lógico em 2010: a falta de datas.
Caso seja confirmado o acordo com a CBF (que ficaria livre de pagar uma indenização de R$ 15,2 milhões), o regional voltaria ainda nesta temporada (leia a matéria do DP AQUI).
Seriam utilizadas as 10 datas da Copa Sul-Americana (entre 11 de agosto e 8 de dezembro) e outras 9 a partir de maio, entrando até no período da Copa do Mundo.
Sou 100% a favor do Nordestão (fiz até um post em dezembro), mas atropelar um calendário só para emplacar a competição não parece a melhor saída. Se o acordo judicial sair (garantindo 3 edições), a LCFN poderia esperar até 2011. Sem Copa do Mundo, com tempo para captar patrocinadores, acordos vantajosos com a TV…
Tudo bem que a empresa TopSports já está no páreo para encontrar esses investidores. É provável que encontre, mas a toque de caixa.
Além disso, o Vitória está inscrito na Copa Sul-Americana, pois acabou em 13º lugar na última Série A do Brasileiro. 😯
Uma sugestão: Por que não realizar um torneio enxuto neste ano? Ou nos moldes de 1997, com mata-mata durante toda a competição (8 datas), ou como em 2000, com 4 grupos de 4 times e mata-mata a partir das quartas de final (12 datas).
Abaixo, alguns números das edições de 2001 (capa da revista Placar) e 2002, as mais bem sucedidas, e com o formato proposto pela liga para uma reedição. Veja mais sobre todas as edições do Nordestão, entre 1994 e 2003, AQUI.
Média de público
2001 – 8 mil (Série A: 11.401)
2002 – 11 mil (Série A: 12.866)
Faturamento
2001 – R$ 11 milhões
2002 – R$ 15 milhões
Cota de TV (média) por clube
2001 – R$ 600 mil
2002 – R$ 750 mil