Uma pavimentação inexistente ao CT do Sport, mas que estava prevista na Copa

Acesso ao CT do Sport. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

O acesso ao centro de treinamento do Sport, em Paratibe, foi um dos pontos mais criticados na organização pernambucana para a Copa das Confederações.

Após o jogo de empurra-empurra entre as prefeituras de Recife e Paulista, ficou decidido que a capital seria a responsável pela área.

Na semana que antecedeu Espanha x Uruguai, o primeiro dos três jogos no estado, a delegação da Celeste enfrentou problemas para chegar ao CT.

A ladeira de barro, um problema histórico, faz com que o próprio Leão evite treinar lá no período chuvoso, instransitável.

Para a surpresa de ninguém, choveu bastante neste mês de junho.

E nada de obras por lá… Nada de acesso pavimentado. Nade de Padrão Fifa.

O local era um dos três escolhidos pela entidade para abrigar os treinamentos das seleções no torneio, ao lado do CT do Náutico e do Arruda.

Pois bem. No dia da passagem uruguaia, com o mundo registrando, funcionários da PCR passaram uma pá e um trator por lá, de forma emergencial. Por que nada foi feito anteriormente?

Segundo Ricardo Leitão, secretário extraordinário da Copa, diversos órgãos e prefeituras tiveram atribuições definidas para a organização da competição.

O gestor informou que cabia à Prefeitura do Recife pavimentar o trecho.

“Fizemos várias reuniões e cada um sabia o seu papel. A prefeitura sabia dessa responsabilidade de fazer aquela obra de acesso”.

A PCR, por sua vez, alega que a escolha do campo do Sport foi em novembro de 2012, sem tempo hábil para qualificá-lo para o evento teste.

Orçamento da estrada? R$ 2 milhões. Resta continuar cobrando…

Acesso ao CT do Sport. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Vida de gado na volta pra casa em um jogo de futebol

Os torcedores registraram o aperreio, gravaram vídeos, compartilharam informações. Aqui, até edição teve. Assista ao vídeo produzido por José Felipe Malagueta, um dos 30 mil torcedores escoados para casa via metrô após o jogo Espanha 2 x 1 Uruguai, na Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata.

A trilha sonora? Admirável Gado Novo, de Zé Ramalho…

A frustrante experiência via transporte público até Espanha x Uruguai

Saída do Expresso Torcedor no Shopping Recife. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

O texto é um relato através do principal caminho estipulado pelo governo.

O jogo era especial, com dois campeões do mundo em campo, duas camisas pesadas. Uma partida desse nível bem aqui no estado e na novíssima arena, que acompanhei desde a primeira pá na terra beirando a virgindade. Visito o terreno desde a época em que se criava cabras no antigo Jardim Penedo.

Por tudo isso, quis uma folga justamente no primeiro jogo da Copa das Confederações no Recife. Fui atendido e comprei o meu ingresso. Sim, estou entre os repórteres credenciados para o torneio a serviço do Diario de Pernambuco, mas assim como você também gosto um bocado de ver futebol de vez em quando sem nenhuma pauta, por pura diversão.

Expresso Torcedor. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Ou quase isso, porque será difícil esquecer tudo o que aconteceu neste domingo. Sem exagero, foi a pior experiência que já tive em um estádio de futebol. Infelizmente, logo na arena.

Já estive em partidas com públicos bem maiores, e indo de ônibus, sem problemas. Só para citar as duas maiores massas, Santa Cruz x Sport com quase 80 mil pessoas no Arruda em 1999 e o jogo da Seleção Brasileira em 1993, no mesmo Mundão, com 96.990 torcedores.

Metrô. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Além disso, também já estive em jogos superlotados na Ilha e nos Aflitos. E estou falando de jogos na arquibancada, no cimentão, jornalismo à parte. Aperto, sempre teve. Mas as pessoas chegavam. Como gado? Algumas vezes.

Em um jogo comum às 16h, basta sair de casa às 14h e a acomodação deverá ser tranquila. No milionário estádio em São Lourenço eu esperava muito mais do que isso. Era o tão propalado Padrão Fifa, na infraestrutura, nos serviços e na mobilidade, focando o transporte de massa.

Mas se a entrega do estádio foi antecipada em oito meses, aumentando o custo total em R$ 118 milhões, não houve esse mesmo gás na infraestrutura, na organização. Ou seja, obras viárias inacabadas e soluções emergenciais.

Chegada na Estação Cosme e Damião. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Apenas boa vontade e simpatia de funcionários e voluntários e passagens integradas não deu jeito. Mas como poderia dar tão errado em uma só noite?

Vão me chamar de pessimista, disso, daquilo, que chegou e saiu rapidamente. Contudo, a minha visão, definitivamente, não é só minha. Onde circulei para chegar até lá o movimento foi intenso, com passos curtos, muita paciência, sujeira e falta de informação. Vamos lá. Moro em Boa Viagem e saí do apartamento às 15h40. A partida, relembrando, começaria às 19h.

Iria no esquema implantado pelo governo do estado. Estacionamento no Shoppping Recife (16h), expresso torcedor até a estação de metrô da Linha Sul mais próxima (16h30), o primeiro trem (16h40), conexão na Linha Camaragibe (16h57) e mais um ônibus a partir da Estação Cosme e Damião (17h48).

Esse último ponto, aliás, é algo surreal. Projetado possivelmente para ser mais um na rede do Metrorec. A escadaria, porém, não foi pensada para uma aglomeração daquelas típicas de um, vejam só, jogo de futebol…

Caminhada até a Arena Pernambuco. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Antes, paradas de até dez minutos nas estações, justamente porque a Cosme e Damião estava superlotada. O jeito era fazer os demais trens pararem na rota, sem aviso algum, até o oxigênio voltar ao ponto de descida para a arena. Eu tenho 31 anos e certa saúde, mas neste mesmo contexto havia crianças e idosos ansiosos com o jogo.

Passando disso, o novo busão expresso deixaria a 700 metros da arena, com o tempo fechado – ou pelo menos esta é a distância tida como oficial, pois parecia um trecho maior. Na minha caminhada não choveu, mas a lama já tomava conta, misturada ao novo gramado do complexo da Arena, imponente, sem dúvida. Mas com lixo no chão, como no dia a dia.

Fila na Arena Pernambuco. Foto: Maria Carolina Santos/DP/D.A Press

Às 18h30, após uma fila para o detector de metais, que faria vergonha a uma varredura no aeroporto, o modelo supostamente a ser copiado, enfim o portão F. Iria para o nível 4, no setor 409. Pois é, eu havia saído de casa há quase três horas. Ali, fui orientado e finalmente sentei no meu lugar marcado, confortável. A esta altura, a fome era grande. A sede também.

A fila do bar, meu amigo, era maior do que qualquer uma já vista num “salsichão é 50” da vida. E olhe que a oferta de produtos não estava plena, pois os produtos acabaram rapidamente, nos 30 primeiros minutos de bola rolando. Até água mineral. A reposição viria pelo menos meia hora depois. Obviamente, desisti, pois não perderia a partida por causa de uma fila para comprar uma cerveja por R$ 9.

Copa das Confederações 2013, 1ª fase: Espanha 2x1 Uruguai. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Vale citar, de leve, que funcionários calculavam os pedidos em celulares! Tem como ser mais “Padrão Fifa”? Uma passadinha no banheiro e nada muito diferente do que sempre vi nos campos da capital. Não havia lixeira, nem no masculino nem no feminino. No fim, uma miniatura do Lixão da Muribeca.

No gramado, um grande espetáculo, com a Espanha confirmando o discurso de Xavi, que na véspera havia dito na coletiva que o time controlaria a bola e seria o protagonista da noite. Foi exatamente isso. Tocou a bola com maestria, deixando o adversário nervoso, abrindo a caixa de ferramentas. A Fúria deu aula de futebol e venceu sem desgaste por 2 x 1, superando um aguerrido time uruguaio, mas profissional na arte de errar passes.

Banheiro masculino na Arena. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

O jogo acabou exatamente às 20h56. Começaria aí uma missão ainda mais complicada. Se na ida cada um fez o seu horário, na volta os torcedores tomariam o mesmo rumo ao mesmo tempo. Faltando quinze minutos já havia muita gente saindo, temendo o pior. No instante em que o juiz asiático encerrou o jogo eu já estava descendo a rampa.

Vista de longe, a lenta procissão assustava. Um gradil indicava o caminho. A imensa maioria o seguiu, inúmeros mal educados não. E a polícia apenas observou a desordem. O ato, claro, refletiria mais à frente, na fila de ônibus, com o brasileiríssimo “se vira nos 30” – quando saí, a massa humana chegava até perto do estádio. Foi cada um por si num processo que deveria ser top, nos colocar em um novo patamar de mobilidade. Em seguida, de novo Cosme e Damião, ainda pior.

Ponto de ônibus na Arena Pernambuco. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

O esquema, fracassado há horas, teve muito, mas muito tempo para ser traçado. No único jogo teste realizado, com Náutico x Sporting, o fluxo de pessoas via metrô alcançou 57% dos 27 mil torcedores, ou 15,2 mil. Desta vez seria ainda maior por algo bem simples. O estacionamento privado Parqtel, o único à disposição, continuaria com as 2 mil vagas, enquanto o borderô da partida subiria para 41.705 pessoas, das quais 30 mil nos trilhos.

Lotação na ida, na volta, relatos de alguns trens sem ar condicionado e conversas quase monotemáticas sobre o caos no domingo.

Estação Cosme e Damião. Foto: Júnior Carvalho/Twitter

A Estação Centro surgiria no horizonte às 22h29. Eu ainda teria que fazer uma nova conexão, para retornar para a Linha Sul. Entre metrô, expresso, carro e porta de casa, o relógio encerrou a maratona futebolística às 23h15. Ao todo, 5h09min.

Escrevi esse post no calor da partida, frustrado com com um esquema tão contestado esse tempo todo e que se mostrou falho no grande dia.

Um estádio a 19 quilômetros do Marco Zero e 30 mil pessoas se deslocando apenas via metrô? Sem um plano B? Hoje foi um domingo, com a cidade teoricamente tranquila. Quarta-feira, no próximo compromisso, o ponto facultativo será para os servidores públicos. O comércio se mantém, o que indica que Itália x Japão será uma aventura daquelas.

Metrô. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

A minha foi deplorável, a ponto de deixar o jogo em segundo plano. Justamente a partida que tanto me esforcei para ver sentado na arquibancada, com os amigos, sem nenhuma pauta…

Mas a pauta estava onipresente. Não adianta o silêncio governista. As redes sociais estão aí com histórias e imagens que dificilmente serão superadas pelo discurso padrão.

Imagina na… deixa pra lá.

Chegado na estação de metrô. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Supercentro de imprensa da Arena Pernambuco

Centro de imprensa da Arena Pernambuco na Copa das Confederações. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

O centro de imprensa da Arena Pernambuco para a Copa das Confederações é uma instalação muito maior do que a futura demanda do estádio.

A capacidade é para nada menos que 600 profissionais, seguindo o documento oficial da Fifa sobre a infraestrutura “Estádios de futebol – Recomendações técnicas e os requisitos”, com 420 páginas.

Exatamente por isso, o local é provisório, construído no nível térreo do estacionamento interno da arena. Obviamente, o centro foi customizado e conta com mesas equipadas com televisões de LED, todas da Sony, patrocinadora oficial do evento, internet em altíssima velocidade a cabo, ou via wi-fi.

Centro de imprensa da Arena Pernambuco na Copa das Confederações. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

O espaço, embaixo da arquibancada oeste, é dividido em setores de organização, área de repórteres, área de fotógrafos e ilhas de edição. No local estão montados dois estandes, um dos voluntários da copa e outro da Secopa.

Além disso, há estrutura interna de serviços, com bar, com produtos atrelados aos patrocinadores da Fifa, um caixa eletrônico com a bandeira Visa e um balcão de venda de serviços de telefonia para jornalistas da operadora Oi.

Nota-se que os patrocinadores têm contratos bem amarrados para uma integração maior no torneio. Em tempo: a capacidade regular da sala de imprensa após a Copa das Confederações deve ser de 150 pessoas.

Centro de imprensa da Arena Pernambuco na Copa das Confederações. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Programa motivacional para evitar debandada de voluntários da Copa

Kit da Fifa para a Copa das Confederações de 2013

Com exclusividade, o blog divulgou a informação de que voluntários da Fifa para a Copa das Confederações de 2013 haviam sumido da organização do torneio após a entrega do kit de produtos do programa de voluntariado. O material produzido pela Adidas está avaliado em R$ 1000. Saiba mais aqui.

O blog entrou em contato com o Comitê Organizador Local (COL) da Copa, para ter uma posição oficial sobre a debandada de voluntários no Recife.

O órgão respondeu ao blog, confirmando a informação apurada, como “casos isolados”, e revelando a existência de um programa motivacional justamente para reduzir o número de desistências. Confira.

Cassio, boa tarde.

É comum, em qualquer grande evento, ocorrerem casos isolados como esse. Por esse e outros motivos como eventuais desistências por motivos pessoais de força maior, o Comitê Organizador Local (COL) trabalha com contingência de uniformes e um número maior de voluntários que o necessário para garantir o sucesso operacional do evento. Com o objetivo de reduzir ao máximo a ocorrência de desistências, o COL, como é de praxe por parte de qualquer comitê organizador de grandes eventos, implementa ainda um programa motivacional durante todo o processo de seleção até o fim do torneio.

Atenciosamente,

Departamento de Comunicação

Clássico dos Clássicos nos CTs em castellano

Treino do Uruguai no CT do Sport em 14 de junho de 2013. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

O investimento foi milionário nos centros de treinamento de Náutico e Sport na última temporada. Aproximadamente R$ 6 milhões em cada um.

Aporte com o objetivo primordial de aumentar a estrutura dos clubes e também para receber seleções nos torneios da Fifa. A concorrência era direta entre os rivais. Neste primeiro evento, a Copa das Confederações, missão cumprida para ambos, mas com ressalvas na instalação leonina.

Nesta sexta, dose dupla. À tarde, o Uruguai de Suárez e Forlán foi o CT do Leão, em Paratibe, num percurso de 1h30 a partir do hotel em Boa Viagem. Sem sistema de iluminação, a movimentação foi logo marcada para as 15h15. Um trator tentou melhorar o acesso, ainda não pavimentado…

Diego Forlánd e Andrés Iniesta treinando nos CTs de Sport e Náutico . Fotos: Paulo Paiva/DP/D.A Press

À noite, no mesmo horário da partida de domingo, 19h, a Espanha de Casillas, Iniesta, Xavi e Piqué já havia sido escoltada por inúmeros batedores até a Guabiraba, no alvirrubro CT Wilson Campos.

Um trajeto mais curto, de 45 minutos, também com caminho livre, claro. Com o potente sistema de iluminação no local, a Fúria fez um treino completo.

Mas vale um questionamento, devido ao quadro incomum desta sexta. O fato de abrigar uma seleção tradicional pode levar o torcedor do respectivo time de futebol do Recife a apoiá-la na partida de domingo? Até porque mais de 85% dos 40 mil torcedores na Arena Pernambuco serão pernambucanos.

Treino da seleção espanhola em 14 de junho de 2013 no CT do Náutico. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Gerador de Placas da Copa para todos

Brincadeira "Placas da Copa". Crédito: Carol Monteiro/facebook

As seis cidades brasileiras escolhidas para a Copa das Confederações de 2013 já estão com placas de sinalização alusivas ao torneio nas avenidas e estradas, com informações oficiais em português e inglês.

No Recife, indicações para a Arena Pernambuco e campos oficiais de treinamento, mas o projeto completo se estende a bairros e pontos turísticos.

Considerando que a transição da língua portuguesa para o inglês, sobretudo com nomes característicos, costuma gerar ruídos, acabou surgindo uma brincadeira na internet com o tema que virou febre no país.

Trata-se do Gerador de Placas da Copa.

Brincadeira "Placas da Copa". Crédito: Júnior Carvalho/Twitter

A ideia foi criada pelo desenvolvedor de web Apolinário Passos a partir de uma imagem real de um placa da Fifa, contendo um erro de informação. Em português apontava a rede hoteleira para o “norte” e na tradução indicava o “sul”.

No aplicativo você escreve o nome que quiser, em português e em inglês, e em seguida “gera” a plaquinha, com o bom humor imperando, com traduções literais e outras nem tanto. É possível compartilhar as imagens nas redes sociais. Já fez a sua? O Diario de Pernambuco entrou na onda (veja aqui).

Entre os pernambucanos, bairros “traduzidos” e frases de efeito do evento…

Brincadeira "Placas da Copa". Crédito: Juliana Aragão/facebook

As manchetes da rotina da Copa no Recife

Capas do Diario de Pernambuco e do caderno Superesportes do dia 14 de junho de 2013

As capas do Diario de Pernambuco e do caderno Superesportes no primeiro dia efetivo da Copa das Confederações na cidade, com as seleções da Espanha e do Uruguai se aventurando em treinamentos, com a arena na reta final, numa correria danada para ficar tudo ok, e até multa de trânsito nos carros da Fifa.

De fato, o Recife viverá dias incomuns…

Confira as capas em uma resolução maior aqui e aqui.

A senha da internet nas confederações

Senha do wi-fi do centro de treinamento do Náutico. Foto: Alexandre Barbosa/DP/D.A Press

Em seus torneios mundo afora, a Fifa exige infraestrutura das sedes tanto para os jogadores quanto para a imprensa.

Um princípio básico para os jornalistas é a disponibilidade de internet, sobretudo para os estrangeiros. Assim, redes de wi-fi são montadas nos locais oficiais das competições, como campos de treinamento, centros de imprensa e estádios.

No centro de treinamento do Náutico, na Guabiraba, a prefeitura do Recife instalou um sistema de internet sem fio.

Chamou a atenção dos repórteres espanhóis a senha escolhida…

“nauticohexa”.

Os jornalistas pernambucanos explicaram várias vezes o significado aos estrangeiros, sobre os seis títulos pernambucanos do Alvirrubro de 1963 a 1968.

E a senha, quem escolheu? Uma funcionária da prefeitura, alvirrubra, claro.

Falando em gringos, são mais de 50 jornalistas espanhóis e 18 uruguaios cadastrados no Recife. Agora, vários já sabem a origem do hexa…

Sala de imprensa no CT Wilson Campos na Copa das Confederações. Foto: João de Andrade Neto/DP/D.A Press

Ingresso perdido para Espanha x Uruguai

Ingresso da Copa das Confederações para Espanha x Uruguai. Foto: João Marcos/divulgação

O jogo entre Espanha e Uruguai, na Arena Pernambuco, é um dos eventos mais procurados dos últimos tempos no Recife.

Os ingressos acabaram rapidamente, com cerca de 40 mil pagantes, bancando até R$ 228 por uma entrada no anel superior, perto do escanteio!

Na última terça, a Fifa anunciou que 165 ingressos haviam sido colocados na revenda. Em questão de minutos os bilhetes foram vendidos na internet.

Eis então a surpresa… com um ingresso perdido, com o duelo batendo na porta.

A distribuição dos ingressos acontece de forma nominal, com o titular da compra. Não se sabe se Lúcio Almeida é o titular ou convidado, mas certamente ele está a procura do bilhete, de posse intransferível após a impressão…

Foi perdido em frente à Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco na última terça.

O internauta João Marcos o encontrou e, solidário, iniciou uma campanha no facebook para encontrar o dono do assento nesta esperada partida (veja aqui).

Você o conhece? Hora de ajudar…