A partir de 2 de maio, a TVN terá a divulgação de vídeos diários sobre o clube.
Serão reportagens de dez minutos, sobre futebol e outros esportes, além de bastidores. Uma equipe de tevê já vem produzindo material para a novidade.
A princípio, gratuito. A ideia alvirrubra é capitalizar o projeto da TVN. Após uma degustação de dez dias, o acesso aos vídeos será restrito aos assinantes.
As mensalidade deve ficar em torno de R$ 10,90, via cartão. Além do conteúdo, o assinante terá direito a promoções exclusivas no site timbu (veja aqui).
Trata-se de uma parceria do Náutico com a produtora Recife 3D, com contrato assinado por um ano. Se der certo, obviamente, a TVN será ampliada…
A Copa do Brasil foi ampliada neste ano, passando de 64 para 86 clubes. A estrutura do torneio ganhou mais uma fase. Agora, para chegar às oitavas de final é necessário superar três eliminatórias. O sucesso em cada fase, lembrando, vale uma premiação oficial da CBF, desta vez em parceria com a Perdigão, que substitui a Kia no contrato de naming rights da competição.
Nas duas primeiras fases as cotas são divididas em três grupos, de acordo com a ordem econômica das divisões do Campeonato Brasileiro. Neste ano, o Náutico, único pernambucano na elite nacional, está no grupo 2. Santa Cruz, Sport e o estreante Salgueiro estão no 3 e receberão um pouco menos. Confira os valores de cada fase neste ano e a premiação paga na edição passada.
Observações
1) O Náutico pode faturar até R$ 530 mil e ainda garantir a vaga na Copa Sul-americana, desde que a eliminação aconteça na terceira fase.
2) O futebol pernambucano pode ganhar R$ 715 mil em premiação só na primeira fase caso os quatro representantes locais se classifiquem.
3) Em caso de título, o Náutico ganharia ao todo R$ 5,93 milhões. Já os outros três pernambucanos chegariam a R$ 5,7 milhões.
Premiação de 2013
1ª fase (64as) – R$ 300 mil (grupo 1) / R$ 265 mil (2) / R$ 150 mil (3)
2ª fase (32as) – R$ 300 mil (grupo 1) / R$ 265 mil (2) / R$ 150 mil (3)
3ª fase (16as) – R$ 400 mil
Oitavas de final – R$ 500 mil
Quartas de final – R$ 700 mil
Semifinal – R$ 800 mil
Vice-campeão – R$ 1,8 milhão
Campeão – R$ 3 milhões
Premiação de 2012 1ª fase (32as) – R$ 250 mil (grupo 1) / R$ 220 mil (2) / R$ 120 mil (3)
2ª fase (16as) – R$ 250 mil (grupo 1) / R$ 220 mil (2) / R$ 120 mil (3)
Oitavas de final – R$ 300 mil
Quartas de final – R$ 400 mil
Semifinal – R$ 500 mil
Vice-campeão – R$ 1,5 milhão
Campeão – R$ 2,5 milhões
A acessibilidade às arquibancadas da Arena Pernambuco, nos dois anéis, será feita por dezenove portões divididos em quatro setores, norte (verde), sul (amarelo), leste (laranja) e oeste (azul).
Ao todo, serão 46.214 lugares disponíveis.
Voltado inicialmente para os grandes torneios internacionais em 2013 e 2014, o estádio terá sinalização em português e inglês, uma exigência da Fifa.
As placas de orientação bilíngue para o público já estão instaladas.
Historicamente, o campeonato pernambucano sempre foi dividido em turnos, com os vencedores disputando o título em uma final. Há quatro anos o formato se mantém com a classificação de quatro equipes à fase decisiva, tirando do campeão do turno a classificação direta à decisão.
Independentemente disso, confira a lista de campeões e vices dos turnos no estado neste século. Em 2005, a FPF batizou os dois turnos de Taça Tabocas e Guararapes e Taça Confederação do Equador, respectivamente. Antes, os campeões já recebiam troféus pelas fases, mas sem nome oficial. A medida caiu em desuso em 2010 com a fórmula do turno classificatório.
Os vencedores passaram, então, a erguer taças encomendadas pelas próprias diretorias, como o Central em 2011, no pioneiro turno vencido pela Patativa. Abaixo, a relação de campeões e vices e as respectivas campanhas neste século. Apenas o Pernambucano de 2003 teve três turnos.
Campeões: Sport (12), Santa Cruz (8), Náutico (5), Central (1) e Salgueiro (1).
A torcida presente no Clássico das Multidões no Arruda alavancou de vez o Santa Cruz para a maior média de público do Estadual. Deverá ser o quinto ano consecutivo. Foram 33.063 torcedores, aumentando para seis mil pessoas a diferença sobre o índice do Sport, que não tem a maior média desde 2008.
Nas quatro temporadas anteriores as médias corais no certame local foram as seguintes: 16.685 (2009), 17.986 (2010), 25.838 (2011) e 26.642 (2012).
Sobre o Estadual, vale um comparativo entre os turnos. O insosso primeiro turno, com 36 partidas, sem clássicos, registrou 172.572 torcedores, segundo o borderô, com alguns fantasmas. A média foi de 4.793. Nesta etapa a renda foi de R$ 1.061.721 (média de R$ 29.492)
No segundo turno, com três clássicos entre os 66 jogos realizados e enfim valendo a corrida pelo título, o dado oficial foi de 398.268. Média de 6.034, já com a fiscalização sobre os públicos mandrakes, denunciados pelo blog. A renda bruta na fase principal foi de R$ 3.464.032 (média de R$ 52.485).
De uma forma geral, os 102 jogos dos dois turnos contabilizaram, segundo a federação, um total de 570.840 torcedores, com índice de 5.596. Em relação à arrecadação, o borderô registrou R$ 4.525.753, com média de R$ 44.370.
Confira abaixo as cinco maiores médias de público após o fim do segundo turno.
1º) Santa Cruz (6 jogos como mandante)
Total: 99.265
Média: 16.544
Contra intermediários (5) – T: 66.202 / M: 13.240
2º) Sport (6 jogos como mandante)
Total: 63.041
Média: 10.506
Contra intermediários (5) – T: 44.434 / M: 8.886
3º) Náutico (10 jogos como mandante)
Total: 81.239
Média: 8.123
Contra intermediários (9) – T: 65.562 / M: 7.284
4º) Salgueiro (6 jogos como mandante)
Total: 47.178
Média: 7.863
5º) Central (9 jogos como mandante)
Total: 49.532
Média: 5.503
Dados da FPF. Confira os dados do Campeonato das Mutidões de 2012 aqui.
As capas do Diario de Pernambuco pós-clássico no futebol do estado.
Nas bancas desta segunda-feira, o empate em 2 x 2 entre Santa Cruz e Sport no Clássico das Multidões no Arruda, que garantiu a liderança ao Leão, estampa a manchete do jornal e também do caderno Superesportes.
Confira as capas em uma resolução maior aqui e aqui.
O 99º troféu de campeão pernambucano de futebol será o alvo de uma disputa de verdade a partir de agora, após 102 jogos em dois turnos desde janeiro. Nas próximas seis partidas (ou sete), a disputa eliminatória pela glória.
Mais uma vez, os três grandes clubes do Recife se classificaram para a fase final. No interior, um novo representante. Em 2010, Central. Em 2011, Porto. Em 2012, Salgueiro. Em 2013 foi a vez do Ypiranga, que se deslocará até Caruaru por conta da capacidade mínima exigida para a esta fase, de dez mil lugares.
Nesta temporada há uma diferença na fase decisiva – pra variar. Na semifinal será o formato “Copa do Brasil”, tirando a vantagem da melhor campanha da última edição. Em caso de empate, se classifica quem tiver menos cartões vermelhos na fase e em seguida amarelos. Se houver um novo empate, sorteio. Não há pênaltis nesse absurdo regulamento da FPF.
A final será uma melhor de três. Quem somar 4 ou 6 pontos nos dois primeiros jogos leva. Uma vitória para cada lado (independentemente do saldo) ou dois empates levam a um terceiro jogo, em 19 de maio, em campo neutro.
Clique abaixo nos nomes dos semifinalistas e confira uma análise feita pelo blog.
Finalista nas três edições anteriores do Estadual com o formato de semifinal e final, o Sport tentará avançar à disputa do título mais uma vez. Vencido nas últimas duas decisões das multidões, o Leão segue em busca do emblemático 40º título de campeão pernambucano. Ao contrário das temporadas passadas, desta vez o Rubro-negro chega à fase decisiva em ascensão.
Começou o ano sob o comando de Vadão e com o meia Hugo de destaque. O foco era o Nordestão, mas a surpreendente eliminação para o Campinense, que seria o campeão, deixou o time em parafuso. A diretoria ficou pressionada, emitindo notas oficiais no site contra a imprensa. O time precisava ser sacudido.
Isso aconteceu a partir do retorno do técnico Sérgio Guedes, que conhecia quase todo o grupo. Com ele, a equipe ganhou velocidade, tendo opções no meio e no ataque. Apesar da saída de Hugo, que ganhava R$ 200 mil mensais, o técnico conseguiu compor uma nova formação com Lucas Lima. Alcançou a liderança na penúltima rodada e a manteve. Decidirá a sua jornada na Ilha, onde a média no certame é de apenas 10 mil pessoas. Hora de reverter.
Destaque
O meia Lucas Lima chegou como mais uma aposta do Inter de Porto Alegre. Apesar da desconfiança, dessa vez a base colorada rendeu na Ilha. O rápido jogador de 21 anos se mostrou inteligente em campo, com assistências, e conseguiu dar velocidade ao time, fazendo a torcida esquecer Hugo.
Aposta
Com Lucas Lima saindo desta “categoria”, a aposta será outro Lima, o Mateus. Ainda mais novo, com 20 anos, o centroavante oriundo do Barueri balançou as redes em várias oportunidades nas quais foi acionado, no segundo tempo. Pode ser a surpresa leonina nesta reta final do Estadual.
Ponto fraco
Bastante criticado, o lateral-esquerdo Reinaldo é o ponto mais pressionado, hoje, no Sport. Confuso na marcação e pecando bastante no apoio, o ala busca a redenção para viabilizar uma renovação de contrato. No ataque, Roger, machucado, desfalca o time. Entra Marcos Aurélio, que busca a afirmação.
Campanha no 2º turno (11 jogos)
22 pontos (1º lugar)
6 vitórias (o 2º que mais venceu)
4 empates (quem mais empatou)
1 derrota (que menos perdeu)
24 gols marcados (2º melhor ataque)
11 gols sofridos (2ª melhor defesa)
Melhor apresentação: Sport 5 x 0 Chã Grande, em 27 de março.
Recomeço em cima da hora. Único representante do estado na Série A, com a pré-classificação à Copa Sul-americana, orçamento acima de R$ 40 milhões e estável em janeiro. O favoritismo do Náutico, que busca o título estadual desde 2004, era mais do que óbvio. Agora, em abril, foco no novo trabalho de Silas.
Algumas peças deixaram o elenco que terminou o Brasileirão em 12º lugar, sendo Kieza o principal desfalque, mas a base permaneceu. Fora do Nordestão, o Timbu ainda teve o primeiro turno como “pré-temporada”. Mas desandou. A saída de Gallo para a seleção brasileira de base foi o ponto-chave. Indicado pelo ex-treinador, Vágner Mancini assumiu o time ainda no primeiro turno.
O Náutico chegou a empolgar, com seguidas goleadas, artilheiro e vice. Mas vieram os clássicos e as duas derrotas balançaram o clube. A apatia ofensiva contra rubro-negros e tricolores, a marcação passiva e as improvisações minaram Mancini. Assim, o Náutico repete de certa forma o mata-mata do Estadual 2012. Ali, Gallo assumiu o Timbu no jogo de volta. Silas chega ainda no jogo de ida, consciente do trabalho de psicólogo. Cabe ao grupo aceitar.
Destaque
Rogério, sem dúvidas. Após a saída de Kieza, para o futebol chinês, o atacante tomou as rédeas do setor, calibrou o pé e emendou um golaço atrás do outro. No embalo, dando assistências, viu Elton assumir a artilharia. A velocidade de Rogério é o principal vetor ofensivo do time em busca da retomada da boa fase.
Aposta
O lateral-esquerdo Douglas Santos não vinha fazendo um grande campeonato, mas viu a sua carreria ser sacudida com a convocação para o time principal da Seleção Brasileira. Ganhou confiança após a passagem na Canarinha e pode ser a surpresa timbu no mata-mata.
Ponto fraco
A defesa teve inúmeras formações durante a caminhada no Pernambucano. Pior, viu o seu melhor jogador, Jean Rolt, desfalcar o Náutico em várias oportunidades, inclusive nos dois clássicos inteiros. O retorno do defensor é essencial para a zaga.
Campanha no 2º turno (11 jogos)
21 pontos (2º lugar)
7 vitórias (quem mais venceu)
0 empate (quem menos empatou)
4 derrotas (o 4º que menos perdeu)
32 gols marcados (melhor ataque)
12 gols sofridos (a 3ª melhor defesa)