Exatamente 20% da carga de 32.500 ingressos para o primeiro jogo da final do Campeonato Pernambucano, como preza o regulamento formulado pela FPF.
A concentração já está marcada… Pela Inferno Coral (veja AQUI).
Ação com a escolta da Polícia Militar, novamente em grande número num clássico, com 1.154 soldados. Igualou o recorde, cuja marca será superada no Arruda, dia 15.
Na observação da imagem, a regra básica da torcida: beca.
A partir de agora, o Araripina Futebol Clube integra a lista de campeões de futebol profissional em Pernambuco. É o 24º clube do estado a erguer um troféu.
O Bode do Sertão conquistou, na noite desta quarta-feira, em jogo muito disputado, a Taça do Interior, ao vencer o Salgueiro 2 x 1. Veja as fotos da festa AQUI.
A final aconteceu em Petrolina porque o Cornélio de Barros, onde o Carcará manda os seus jogos, está em reformas para a Série B.
Apesar do Bode só ter entrado na disputa após o tapetão que rebaixou a Cabense, a FPF já adiantou – antes do resultado do STJD – que o título é irrevogável (veja AQUI).
Mizael e Cristóvão marcaram os gols do Araripina, entrando para a história recente história do clube, fundado em 11 de setembro de 2008.
Além dos sete campeões pernambucanos, outros 17 clubes já tiveram o gostinho de comemorar uma taça oficial em competições profissionais organizadas pela FPF.
Taça do Interior: Salgueiro (2010) e Araripina (2011)
Copa Jarbas Vasconcelos: Central (2002)
2ª divisão: Vera Cruz (2006 e 2009), Petrolina (2001 e 2010), Maguari (1977), Sete de Setembro (1995), Flamengo Arcoverde (1996), Ferroviário (1997), Unibol (1998), Central (1999), AGA (2000), Itacuruba (2002), Porto (2003), Ypiranga (2004), Estudantes (2005), Salgueiro (2007) e Vitória (2008)
Copa Pernambuco: Recife (1996, 1997, 2000 e 2002), Vitória (1995 e 2004), Ypiranga (1994), Porto (1999), Central (2001) e Salgueiro (2005)
Veja a lista de campeões pernambucanos da Série A1 clicando AQUI.
Berillo Júnior voltou a falar. Acertou no que não mirou.
Se negou a falar sobre a acusação do suposto suborno, pois, irritado, disse que a imprensa já teria feito um “pré-julgamento” do caso – o que não é verdade, presidente.
No entanto, outro ponto interessante foi o seu comentário sobre um possível hexa do Sport. Será que ele ficaria marcado no Náutico como o mandatário perdeu o “luxo”?
“Não concordo com essa acusação. Ninguém é hexacampeão em dois anos. Quando assumi (2010), o Sport já era tetra. A memória às vezes é curta, mas é bom lembrar que há dois anos ninguém teve coragem de assumir isso aqui, e eu tive.”
Apesar de verdadeira, a declaraçãou lançou um fogo amigo nos Aflitos.
Entre os que não tiveram coragem de assumir – após a desistência do pleito -, Francisco Dacal e Toninho Monteiro, justamente o seu atual diretor de futebol.
Berillo argumentou ainda que quase foi campeão estadual na última temporada, quando o Timbu ganhou por 3 x 2 nos Aflitos, mas perdeu por 1 x 0 na Ilha.
“Em 2010, por pouco não fomos campeões. Formos garfados na Ilha.”
A arbitragem foi conduzida pelo mineiro Alício Pena Júnior. Não houve nenhum erro claro na decisão, em 5 de maio de 2010. Lances discutíveis? Qualquer jogo tem.
Mas, de fato, Berillo chegou perto da conquista no Pernambucano.
Os antecessores, não. Os presidentes alvirrubros nos últimos quatro anos antes da gestão atual foram Ricardo Valois (2006/2007) e Maurício Cardoso (2008/2009).
A resolução nº 3/2011 da Confederação Brasileira de Futebol trouxe uma grande mudança para a execução do Contrato Especial de Trabalho Desportivo (CETD).
A medida foi publicada nesta quarta-feira (veja AQUI).
O modelo substitui o agora antigo Contrato de Trabalho de Atleta Profissional. Porém, os contratos em vigor seguem válidos no antigo formato.
O CETD será colocado em prática a partir do dia 9 de maio.
A necessidade da mudança foi provocada pelo “direito de incluir cláusulas extras, amoldadas às peculiaridades de cada pacto jus-trabalhista-desportivo”.
Ao jogador de futebol, 13 obrigações. Abaixo, a letra I.
“Conduzir sua vida extraprofissional de modo a preservar suas condições físicas para as competições, abstendo-se de comportamentos que possam prejudicar o seu rendimento competitivo-desportivo”.
Ao clube, 5 obrigações, sendo quatro financeiras. Confira a letra C.
“Pagar-lhe o salário fixo ou variável, nos termos deste contrato e dentro dos prazos.”
Veja abaixo o novo documento necessário para a inscrição de um jogador de futebol.
Parece pouco. Na verdade, é mesmo… De qualquer forma, vale o registro.
O print screen acima reproduz a primeira foto do Campeonato Pernambucano publicada no site oficial da Fifa. Foi o jogo de volta da semifinal entre Náutico e Sport.
A cobertura da Fifa sobre o Estadual de 2011 já havia sido abordada pelo blog AQUI.
Aos poucos, então, vai aumentando a intensidade da informação no portal da entidade que comanda o futebol mundial. Um pouco de visibilidade não faz mal!
É possível esperar algo mais amplo nesta final das multidões? Acredito que sim.
Primeira volta olímpica de 2011, primeiro troféu pernambucano.
Na noite desta quarta, Salgueiro e Araripina decidem a segunda edição da Taça do Interior. No jogo de ida, empate em 1 x 1. A fórmula é a mesma da Copa do Brasil.
Como o estádio Cornélio de Barros está em reformas, a final será em Petrolina.
Acima, o troféu de campeão, cujo nome oficial é “Edualison Matos Santos”.
Não reconheceu? Trata-se de Edu Matos, ex-atleta do Araripina, que está em estado vegetativo após múltiplas paradas cardíacas durante um jogo pelo clube em 2010.
Ao jogador será destinada uma fatia de 15% da renda da final.
Sugestões para a Taça do Interior: o formato precisa de ajustes urgentemente.
Atualmente, o vencedor não ganha absolutamente nada. Nem prêmio em dinheiro nem vaga para alguma competição, como Série D, Copa do Brasil etc.
Outro ponto, talvez o principal, é a ausência do melhor time do interior de fato, aquele classificado no G4 do Estadual, acima dos competidores, do 5º ao 8º.
Por que não criar uma forma para esse time (Central em 2010 e Porto em 2011) entrar logo na final, por exemplo? O torneio teria mais sentido. Seria mais justo.
Este olindense, hoje com 63 anos, é o maior vencedor da história do Campeonato Pernambucano de futebol. Como jogador e treinador, são 16 faixas de campeão.
Marca quase imbatível.
As conquistas estão divididas entre dois clubes… Santa Cruz e Sport.
Pelo Tricolor, foram oito conquistas como volante, de muita classe e técnica. Pentacampeão de 1969 a 1973, além das glórias em 1976, 1978 e 1979.
Como técnico, comandou o Santinha em 2005, no último troféu do clube.
Pelo Rubro-negro, jogou nos últimos três anos da carreira, sendo tricampeão de 1980 a 1982. Na Ilha, virou técnico de futebol, em uma rápida transição com apenas 35 anos.
Na nova função ganhou os Estaduais de 1991, 1992, 1994 e 2010.
A história de Givanildo realmente está fortemente ligada aos dois rivais, finalistas do Estadual de 2011. No ano passado, aliás, ele treinou os dois clubes. Primeiro, o Leão, no Pernambucano, e depois a Cobra Coral, na Série D do Brasileiro.
Ele concedeu uma rápida entrevista por telefone, com o “tom” tradicional, direto.
Givanildo, quem é o favorito nesta final? “Os dois! Não posso apostar em ninguém, nem falar que é um ou o outro. Está equilibrado, mas não posso te falar quem vai ganhar.”
Como você avalia a atual edição do Estadual? “Está sendo um Campeonato Pernambucano muito bom. Foi um dos melhores que vi até agora. Estou acompanhando tudinho.”
O que o senhor achou da eliminação do Náutico na semifinal após o time ter feito a melhor campanha na primeira fase? “Deixa eu te dizer uma coisa. Quando se trata dos três clubes do Recife, você não pode dizer o que vai acontecer. É complicado. O Sport, por exemplo, vinha lá embaixo. De repente, entrou entre os quatro primeiros e já está na final. Os três são fortes e são grandes, mesmo com algumas dificuldades. Veja o caso do Santa Cruz. O Santa está na Série D do Brasileiro, mas armou um time bom e está na final.”
Palavras de quem já ergueu o troféu local nada menos que 16 vezes…
O Sport acaba de lançar uma linha retrô com os uniformes de 1981 e 1982, quando o clube conquistou o tricampeonato pernambucano, iniciado em 1980.
As camisas foram produzidas pela Lotto, atual patrocinada do Rubro-negro.
A apresentação contou com o atacante Ciro, integrante da equipe que busca o hexa, e Roberto Coração de Leão, ídolo do Leão naquelas conquistas há quase três décadas.
O ex-atacante balançou as redes nas finais de 1980 (Santa) e 1981 (Náutico).
As camisas serão vendidas na Espaço Sport e nos quiosques da rede Embaixada da Ilha.
Foi uma boa jogada de marketing do clube, oferecendo mais opções de camisas “oficiais”. Outros modelos retrô já lançados: 1955 (cinquentenário) e 1987 (Série A).
Duas voltas olímpicas na Ilha do Retiro. Época de Birigui, Marlon e Zé do Carmo.
Na primeira delas, Zé entrou no gramado com uma bandeira tricolor e a fincou no centro do campo. Cena histórica, para delírio do povão.
Sobre a final de 2011, o ex-mandatário agitou o confronto…
“Infelizmente, a final não será na Ilha do Retiro dessa vez. Foi lá onde conquistamos os nossos principais títulos. É a nossa Casa dos Festejos. Como ela vai ser demolida, não teremos outra chance para fincar a bandeira de campeão. Seria a despedida.”
A confiança em reconquistar o título pernambucano está bem elevada.
“Tudo bem. Já que o regulamento não permite decidir lá na Ilha, dessa vez vamos comemorar com o nosso torcedor no Arruda mesmo. O time está muito bem.”
E ainda comentou sobre o apoio da torcida alvirrubra, que não quer o hexa leonino.
“Será muito bem-vindo o apoio do torcedor do Náutico. Pode torcer, porque eles precisam mesmo. É a história deles que está em jogo, dependendo do Santa. Vai ter torcedor com a camisa do Náutico no Arruda. Pode entrar.”
Outro apoio timbu deve ser financeiro. Premiação ao Santa chegaria a R$ 500 mil!