O torneio fantasma na Argentina, com o Sport

Site Tenfield, do Uruguai

“Los bohemios confirmaron en la tarde del miércoles, que aceptaron un ofrecimiento que llegó desde la vecina orilla, y estarán jugando la próxima semana un torneo Cuadrangular internacional  ante Rosario Central, que será su primer rival, Unión de Santa Fé y Sport Recife de Brasil.”

A notícia vem do Uruguai. A sucinta nota foi saiu no site tenfield.com.

O texto, de 28 de janeiro, vem sem mais detalhes, nem mesmo a cidade argentina que abrigaria a disputa. Rosário ou Santa Fé? Certeza, na notícia, é a presença de um time uruguaio (Montevideo Wanderers, o tal “boêmio”), dois argentinos e um brasileiro, o Sport. Achou a notícia estranha? O Sport também.

Após a publicação, o vice-presidente rubro-negro, Arnaldo Barros, foi direto.

“A gente não tem nem calendário para isso. Não sei nem de onde saiu isso.”

De fato, uma apuração simples mostra que o tal quadrangular não faz o menor sentido com a presença do Leão. Na próxima semana, durante o tal torneio, o time pernambucano enfrenta o Sampaio Corrêa fora de casa, pelo Nordestão, e o Náutico no Recife, pelo Estadual. Ambos com transmissão na tevê.

Vamos a uma tradução direta da publicação:

“Os Boêmios confirmaram na tarde desta quarta-feira que aceitaram uma oferta que veio do país vizinho e irá jogar jogar na próxima semana um torneio quadrangular internacional contra Rosario Central, o seu primeiro adversário, Unión de Santa Fé e Sport Recife do Brasil.”

Trata-se de uma notícia puramente aleatória… mas a ideia era até boa.

Mercado de 2015 aponta R$ 464 milhões no Nordestão e R$ 187 milhões no Pernambucano

Valor de mercado dos campeonatos estaduais e da Copa do Nordeste de 2015. Crédito: Pluri Consultoria

Pelo segundo ano consecutivo, o Nordestão aparece em 4º lugar entre as competições mais valorizadas do país, à parte da Série A e da Copa do Brasil. A conta considera as projeções dos direitos econômicos de todos os atletas envolvidos nos torneios de 2015 e aponta um valor de mercado de R$ 464.800.000 para o regional. Uma soma a partir dos vinte clubes participantes.

Produzido pela Pluri Consultoria, o estudo detalha todos os estaduais e regionais marcados para o primeiro semestre. É verdade que houve uma leve queda na Copa do Nordeste em relação à edição de 2014 (de 1%), sobretudo por causa dos rebaixamentos de Bahia e Vitória no Brasileiro e da ausência do Santa Cruz, mas o torneio manteve uma distância considerável (R$ 43,3 milhões) em relação ao 5º colocado, o Gauchão. Firme no calendário.

Se a comparação for apenas entre as copas regionais, a diferença é enorme. A Copa Verde, apenas em sua segunda edição, foi avaliada em R$ 117 milhões. Um dado abaixo até mesmo do Campeonato Pernambucano.

Valor de mercado dos campeonatos estaduais e da Copa do Nordeste de 2015. Crédito: Pluri Consultoria

Por sinal, o Estadual organizado pela FPF também manteve a sua posição no ranking, em 9º, mas registrou uma desvalorização de 6%, considerando o euro, a moeda utilizada pelo levantamento. Porém, ao converter para o real (calculando as cotações de cada ano, claro), a queda foi de 13,4%, passando de R$ 216,1 milhões para R$ 187 milhões. Montante projetado nos cerca de 300 atletas profissionais inscritos no Estadual. Toda a avaliação é feita em um software com 77 critérios técnicos (e subjetivos) por jogador

Apesar de não revelado o valor de cada time, a planilha cita os mais valorizados de cada competição. O Sport ficou à frente tanto no Nordestão quanto no Pernambucano. Ao todo, os 21 campeonatos estaduais analisados e as duas copas regionais (Nordeste e Verde) têm um valor somado de R$ 4,7 bilhões (1,54 bi de euros). São Paulo, com quase um bilhão de reais, lidera desde o primeiro relatório divulgado, há quatro anos.

No geral, houve uma redução de 7% em relação a 2014 e 15% a 2013. De acordo com a Pluri, isso reflete “o nítido e constante enfraquecimento financeiro das principais equipes do país”.

Valor de mercado dos campeonatos estaduais e da Copa do Nordeste de 2015. Crédito: Pluri Consultoria

15 goleadores que marcaram época em Pernambuco reunidos em um livro

Livro "Goleadores", da série Reis do Futebol em Pernambuco. Crédito: divulgação

Com 248 páginas, o livro Goleadores traz um histórico de 15 dos maiores goleadores que já brilharam no futebol pernambucano, entre clubes e seleção estadual. São atacantes que marcaram seus nomes em campeonatos, amistosos, clássicos e finais. É o segundo da série “Reis do Futebol em Pernambuco”, escrita pelos pesquisadores Carlos Celso Cordeiro, Roberto Vieira e Lucídio Oliveira. O primeiro foi sobre os maiores técnicos do estado.

Nesta publicação, cada capítulo traz textos com história e análise e também a lista de todos os gols dos craques, com passagens no Náutico, Santa Cruz e Sport e até nos times intermediários, como Central e América.

Os 15 nomes presentes no livro não correspondem necessariamente aos 15 maiores artilheiros. Onze deles figuram no ranking, inclusive o primeiro, Tará, com 207 gols pelo Tricolor, 61 pelo Alvirrubro e 26 por outros times. Outros quatro (Fernando Santana, Dario, Roberto Coração de Leão e Bizu) entraram através do contexto adotado pelos autores. Eis o critério adotado no livro:

“(…) nos apoiamos em critérios objetivos como: Títulos conquistados, Façanhas individuais e Número de gols marcados jogando por equipes pernambucanas. Dentro do universo assim estabelecido, adotamos o critério subjetivo, onde consideramos o nosso sentimento, para definir a lista final.”

Portanto, saíram Betinho (8º, 184 gols), Carlinhos Bala (9º, 166 gols), Djalma Freitas (10º, 161 gols) e Marcelo Rocha (12º, 148 gols).

Os 15 goleadores presentes no livro:
1º) Tará (1931-1949) – 294 gols
2º) Baiano (1980-1988) – 243 gols
3º) Bita (1962-1972) – 226 gols
4º) Fernando Carvalheira (1932-1942) – 218 gols
5º) Luciano Veloso (1968-1982) – 213 gols
6º) Traçaia (1955-1962) – 202 gols
7º) Kuki (2001-2009) – 185 gols
11º) Ramon (1969-1983) 153 gols
13º) Leonardo (1994-2010) – 140 gols
14º) Hamilton (1951-1956) – 135 gols
15º) Ivson (1952-1962) – 133 gols
17º) Dario (1975-1981) – 127 gols
18º) Fernando Santana (1967-1976) – 125 gols
19º) Roberto Coração de Leão (1976-1985) – 120 gols
21º) Bizu (1988-1994) – 114 gols

Confira um post com outros 40 livros dedicados ao futebol pernambucano aqui.

Um conselho arbitral extraordinário, raro e decisivo no futebol. Em 1987 e 2015

Conselho arbitral extraordinário do Pernambucano de 2015. Foto: João de Andrade Net/DP/D.A Press

Um conselho arbitral extraordinário, como o próprio nome deixa implícito, só pode ser convocado para debater casos ‘omissos’ em um campeonato de futebol. Um ajuste na fórmula, a interpretação definitiva de um texto confuso no regulamento etc. É algo raro, mas sempre decisivo, na base do voto.

Vamos a dois exemplos locais e suas semelhanças. Em ambos foi marcado um segundo arbitral com os torneios em andamento. No Brasileiro de 1987, 22 x 7 a favor da exclusão do quadrangular envolvendo os melhores dos módulos amarelo e verde. No Estadual de 2015, 11 x 1 a favor a realização de clássicos na Arena Pernambuco com o Náutico sendo visitante diante de Santa e Sport.

No entanto, a minoria saiu vencedora nas duas votações. É a lei. O quadrangular do Brasileirão foi mantido e os clássicos vetados com timbu visitante.

Explicação: somente a unanimidade aprovaria as mudanças..

No primeiro caso, a votação extraordinária só ocorreu em 15 de janeiro de 1988, na antiga sede da CBF, no Rio. Apenas Sport, Guarani, Náutico, Criciúma, Joinville, CSA e Treze votaram contra. O Santa, suspenso, se absteve. Já na versão estadual, na sede da FPF, na Boa Vista, só o Alvirrubro foi contra. Exerceu o seu direito. Na prática, só o seu voto estava em dúvida. Os intermediários estavam juntos à federação, enquanto tricolores e rubro-negros votariam em benefício próprio. Portanto, cabia a Glauber Vasconcelos a decisão.

Os dois fatos extraordinários tiveram validade efêmera, de um ano.

Em 1988, os módulos foram fundidos em um campeonato onde todos os times se enfrentaram. Assim como em 2016 o presidente da FPF já adiantou que o mando de campo nos clássicos será da própria federação.

Nas decisões dos conselhos arbitrais ordinários, a maioria vence. É a lei.

Conselho arbitral extraordinário do Pernambucano de 2015. Foto: João de Andrade Net/DP/D.A Press

Torcida na Timemania define a receita de um clube de R$ 960 mil a R$ 3,6 milhões

Timemania

A Timemania irá distribuir em 2015 de R$ 960 mil a R$ 3,6 milhões, por clube. Respectivamente, os dois patamares anuais levam em conta o ranking de apostas da loteria federal, do 21º ao 80º lugar, incluindo Náutico e Sport, e do 1º ao 20º, com o Santa presente. Essa renda extra vem a partir da movimentação da própria torcida, marcando o clube do coração nas cartelas a cada sorteio.

Iniciando o 8º ano de operação, a loteria enfim atrai a atenção dos clubes locais, com o objetivo de estimular os seus torcedores. Nas redes sociais oficiais de alvirrubros, tricolores e rubro-negros, imagens vêm sendo postadas.

Abaixo, as campanhas do trio no facebook. Saiba mais: Náutico, Santa e Sport.

Do faturamento absoluto da Timemania em um ano, 22% é repassado para os 80 clubes inscritos – apenas três pernambucanos -, em uma verba destinada para abater dívidas com o poder público. Deste montante, 65% vai para os vinte primeiros lugares do ranking de apostas. Os demais dividem 35%.

O objetivo de qualquer time, claro, é fazer parte do primeiro escalação, e que a Timemania arrecade ainda mais, aumentando as parcelas distribuídas em 2016.

Em 2014, o trio da capital teve 7,2 milhões de apostas. Confira os dados aqui.

Timemania do Náutico

Timemania do Santa Cruz

Timemania do Sport

Duas montadoras e duas cervejarias na briga pelo Pernambucano, de 2016 a 2019

Candidatas ao naming rights do Campeonato Pernambucano

O Campeonato Pernambucano foi “rebatizado” pela primeira vez em 2011. No contrato de naming rights, a FPF cedeu os direitos sobre a nomenclatura. Durante quatro anos, rendendo R$ 600 mil por edição, o nome oficial virou Campeonato Pernambucano Coca-Cola. Com o fim, a indústria de refrigerante não demonstrou interesse em renovar. Mesa livre para novas tratativas.

Em entrevista ao blog, o presidente da FPF, Evandro Carvalho, disse que quatro empresas estão na disputa, mas com uma particularidade. O acordo seria de 2016 a 2019. A ausência do naming rights no Estadual de 2015 deve-se à demora na votação sobre consumo de cerveja nos jogos no estado.

Nesta disputa, estão Ambev e Itaipava, ambas com história no futebol local. Por pouco, em 2009, a Ambev não se tornou a primeira parceira. Ofereceu um contrato de R$ 800 mil, mas acabou desfeito porque naquele ano começou a proibição de bebidas alcoólicas. Já a Itaipava tem um contrato de R$ 100 milhões na Arena Pernambuco, por dez anos, para rebatizá-la de “Itaipava Arena Pernambuco”. Além disso, fechou um contrato para operar os bares do Arruda.

Paralelamente, há outra disputa entre duas montadoras, ambas mirando o campeonato somente a partir do ano que vem. A Fiat, com uma fábrica em operação no estado, pretende consolidar a sua marca. Já a Chevrolet controla mais de 20 estaduais. No Nordeste, somente o Pernambucano ficou fora. Uma consultoria contratada pela FPF deve ajudar na escolha do futuro patrocinador.

Abaixo, alguns contratos de naming rights em competições e estádios.

O Brasileirão, por exemplo, passou de R$ 18 milhões para R$ 21 milhões por ano no novo contrato. Em relação às arenas, a do Palmeiras custou R$ 300 milhões à seguradora, que também dá nome ao estádio do Bayern de Munique.

Campeonatos (naming rights)

Campeonato Pernambucano
Coca-Cola (2011-2014)

Copa do Brasil
Kia (2009-2012)
Perdigão (2013)
Sadia (2014-2015)

Campeonato Brasileiro
Visa (2002)
Nestlé (2005)
Petrobrás (2012-2013)
Chevrolet (2014-2017)

Copa Sul-Americana
Nissan (2003-2010)
Bridgestone (2011-2012)
Total (2013-2015)

Taça Libertadores da América
Toyota (1998-2007)
Santander (2008-2012)
Bridgestone (2013-2017)

Estádios brasileiros (naming rights)

Arena Pernambuco
Itaipava (2013-2023)

Fonte Nova
Itaipava (2013-2023)

Arena do Palmeiras
Allianz (2014-2034)

Arena do Atlético-PR
Kyocera (2005-2008)

Podcast 45 minutos (96º) – Impasse Arena/Náutico e jogos de Santa e Sport

O 45 minutos traz o debate sobre o conselho arbitral convocado apra validar (ou não) o mando de campo de Santa e Sport contra o Náutico na Arena Pernambuco. Inversão? Discussão por relação comercial? O podcast foi quente.

Também analisamos os jogos dos grandes times locais no último fim de semana da pré-temporada de 2015. Vitórias do Tricolor e do Rubro-Leão sobre Campinense e Nacional e derrota timbu na final da Supercopa do Maranhão.

Estou nesta edição (1h21min) ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Voo Recife-Buenos Aires e o plano para um torneio na Arena Pernambuco

Voo Buenos Aires-Recife

Já em operação, uma vez por semana, um Airbus A320, com capacidade para 174 passageiros, cumpre a rota Recife-Buenos Aires, no novo voo internacional saindo de Pernambuco. Sem escalas, atravessando 3.813 quilômetros.

Anualmente, 70 mil argentinos visitam Pernambuco. E o aumento, estima-se em 21 mil turistas, pode ter uma relação direta com o futebol.

Para promover a rota da TAM, a secretaria de turismo do estado articula junto à iniciativa privada um quadrangular na pré-temporada de 2016, na Arena Pernambuco, com dois times pernambucanos e dois argentinos. Entre os locais, o campeão e o vice do Estadual de 2015. Entre os hermanos, estão cotados quatro dos cinco grandes clubes do país vizinho, Boca Juniors, River Plate, Racing e San Lorenzo. Faltou contato apenas com o Independiente.

A facilidade do voo direto é uma carta na manga. Com saída do Aeroporto dos Guararapes aos sábado, às 15h12, a duração é de cinco horas até o desembarque no Aeroporto de Ezeiza. A volta ocorre aos domingos, deixando a Argentina às 2h40, no horário local, chegando à capital pernambucana às 7h45.

O objetivo é que os turistas, lá e cá, permaneçam oito dias em cada cidade.

Aproveitando esse período de uma semana, já foi feito até o esboço do torneio amistoso, que seria entre os dias 13 e 17 de janeiro. Um entrave é o fato de que, tradicionalmente, os principais clubes argentinos disputam os torneios de verão, em Mar de Plata, Mendoza e La Plata. Há um ano para negociar.

De toda forma, por garantia, a presença de Náutico, Santa e Sport na final do Campeonato Pernambucano já está valendo um pouco mais…

Vinheta oficial do Pernambucano no pay-per-view

Vinheta do Pernambucano 2015. Crédito: Premiere

O Campeonato Pernambucano de 2015 será transmitido no canal Premiere, via pay-per-view, mas como degustação. Ao comprar os pacotes dos estaduais do Rio de Janeiro ou de São Paulo, o assinante receberá como bônus um jogo por rodada da competição organizada pela FPF. Saiba mais aqui.

O campeonato já ganhou até uma vinheta especial no Premiere, dando destaque, claro, às torcidas de Sport, Náutico e Santa Cruz, que correspondem quase à totalidade dos clientes de tevê por assinatura no estado.

Também foram produzidas vinhetas para os demais torneios do catálogo do Premiere, como Paulista, Carioca, Mineiro, Gaúcho, Baiano e Catarinense.

Apesar da divulgação do “produto”, ainda não há prazo para a transmissão de todos os jogos de rubro-negros, alvirrubros e tricolores no Estadual, como ocorre nos principais estaduais do país. Até lá, segue a degustação.

As primeiras formações pernambucanas em 2015

Os três grandes clubes pernambucanos estrearam em 2015, extraoficialmente, em dias distintos. Faltando poucos dias para a largada oficial, a situação de praxe, com equipes em processo de formação, técnica e física, com várias novidades. Novas caras, tanto nas contratações quanto da base.

No caso de alvirrubros, tricolores e rubro-negros, vale o registro do primeiro time posado de cada um – no caso do Leão, a foto do plantel completo. Os elencos iniciais devem ser abastecidos para aguentar tamanha maratona de jogos. Quais são as principais carências em relação às primeiras formações?

Náutico 0 x 0 Decisão (17/01, Aflitos)

Em pé: Júlio César, Gastón, Flávio, Eliveton, Josimar e Fillipe Soutto. Agachados: Jefferson Renan, David, Bruno Alves, João Ananias e João Paulo

Primeira formação do Náutico em 2015. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Santa Cruz (10) 1 x 1 (11) Zalgiris Vilnius, da Lituânia (22/01, Arruda)

Em pé: Fred, Léo Veloso, Betinho, Everton Sena e Danny Moraes. Agachados: Thiaguinho, Nininho, Pedro Castro, Waldison, Edson Sitta e Bileu

Primeira formação do Santa Cruz em 2015. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Sport 2 x 1 Nacional, do Uruguai (24/01, Arena Pernambuco)

Em pé: Danilo Fernandes, Magrão, Luiz Carlos, Páscoa, Durval, Oswaldo, Mattos, Pedra, Mancha, Willian, Diego Souza, Wendel, Samuel e Joelinton. Agachados: Vítor, Alex Silva, Renê, Ewandro, Rithely, Régis, Ronaldo, Élber, Neto Moura, Azevedo, James Dean, Mike e Danilo

Primeira formação do Sport em 2015. Foto: Sport/facebook