Cumpriu a decisão de 1987, mas com “jeitinho”

Campeões brasileiros da Série A, segundo a CBF

Notificada pela Justiça Federal, a Confederação Brasileira de Futebol se viu obrigada a publicar a resolução 6/2011, revogando a sua decisão de dividir o título brasileiro de 1987, fato que havia ocorrido há quatro meses.

Acima, um print screen do site oficial da CBF. Nota-se que o nome do Sport está escrito de forma errada e que o Flamengo segue como campeão de 1987…

A imagem foi captada pelo blog às 21h desta quinta-feira. Veremos quanto tempo será gasto para atualizar a página da entidade…

A CBF está ou não está cumprindo a determinação da 10ª Vara da Justiça Federal?

80 estrelas douradas nacionais

Ranking de títulos nacionais de elite no Brasil de 1959 a 2011

Durou apenas seis dias a última versão do ranking de títulos nacionais de elite no Brasil, elaborado pelo blog. Como a CBF revogou a divisão do Brasileirão de 1987, neste 15 de junho, através da resolução 6/2011, então o Flamengo volta a figurar com oito taças.

Ao todo, existem 22 clubes campeões nacionais em 80 torneios realizados.

10 – Palmeiras (A: 1972, 1973, 1993 e 1994; R: 1967 e 1969; CB: 1998; TB: 1960 e 1967; C: 2000)
9 – Santos (A: 2002 e 2004; R: 1968; CB: 2010; TB: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)
8 – Flamengo (A: 1980, 1982, 1983, 1992 e 2009; CB: 1990 e 2006; C: 2001)
7 – Corinthians (A: 1990, 1998, 1999 e 2005; CB: 1995, 2002 e 2009)
6 – Grêmio (A: 1981 e 1996; CB: 1989, 1994, 1997 e 2001)
6 – Cruzeiro (A: 2003; CB: 1993, 1996, 2000 e 2003; TB: 1966)
6 – São Paulo (A: 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
5 – Vasco (A: 1974, 1989, 1997 e 2000; CB: 2011)
4 – Internacional (A: 1975, 1976 e 1979; CB: 1992)
4 – Fluminense (A: 1984 e 2010; R: 1970; CB: 2007)
2 – Bahia (A: 1988; TB: 1959)
2 – Botafogo (A: 1995; TB: 1968)
2 – Sport (A: 1987; CB: 2008)
1 – Atlético-MG (A: 1971)
1 – Guarani (A: 1978)
1 – Coritiba (A: 1985)
1 – Criciúma (CB: 1991)
1 – Juventude (CB: 1999)
1 – Atlético-PR (A: 2001)
1 – Paysandu (C: 2002)
1 – Santo André (CB: 2004)
1 – Paulista (CB: 2005)

Legenda: Série A (A), T. Roberto Gomes Pedrosa (R), Copa do Brasil (CB), Taça Brasil (TB), Copa dos Campeões (C).

Os títulos foram somados sem distinção. O blog sabe que as competições têm pesos bem diferentes, é claro. Já a diferença nas posições com clubes com o mesmo número de taças foi estabelecida pelo último título, com vantagem para o mais antigo.

Obs. As competições de elite levadas em consideração foram a Taça Brasil (1959/1968), Robertão (1967/1970), a Série A (1971/2010), a Copa do Brasil (1989/2011) e a Copa dos Campeões (2000/2002). O que todos esses campeonatos têm em comum? Todas eles classificaram os vencedores à Libertadores.

Ao torcedor do Sport, a RDP nº 06/2011

Mais uma volta no tempo…

A Confederação Brasileira de Futebol remexeu o passado novamente.

O passado mais atual da Série A, com a interminável edição de 1987.

Após editar na surdina uma resolução (nº 02/2011) que dividia o título brasileiro de 1987 entre Sport e Flamengo, a entidade foi notificada pela 10ª Vara da Justiça Federal e resolveu voltar atrás nesta quarta-feira. Mais uma vez.

Assim, ela foi obrigada a reeditar outra RDP, agora a nº 06/2011 – assinada pelo presidente Ricardo Teixeira -, por mais que a nota deixe claro que cabe recurso à CBF.

Começa, então, uma nova batalha judicial pela Série A mais polêmica da história?

Seja qual for a resposta, o Sport não desistiu da briga. E isso é importante em uma conquista tão batalhada quanto essa, no campo e nos tribunais.

Confira a íntegra do documento da CBF.

Nunca um G4 foi tão criticado

Série B 2011: Sport 1x1 Duque de Caxias. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Na Ilha do Retiro não caiu uma gota d’água na noite desta terça-feira. Mas choveu demais. Um verdadeiro toró. De críticas…

Todas sobre o técnico Hélio dos Anjos e seu esquema intensamente reservado, precavido, pouco ousado e irritante para boa parte da torcida. Tanto fora de casa quanto em casa, o Sport vem entrando mais preocupado em não sofrer gols.

Os ataques, em contragolpes, não funcionam pela falta de atacantes na área adversária e, sobretudo, pela pontaria. Pela falta dela, naturalmente.

Contra o lanterna Duque de Caxias, o Leão tinha a chance de voltar à liderança isolada em caso de vitória. Esteve à frente do placar durante boa parte do jogo, é verdade.

Após várias chances desperdiçadas, finalmente o 1 x 0 através de Willians. Nas duas partidas anteriores no Recife isso bastou, diante do falso domínio.

Mas uma hora a defesa cairia em casa. Chegou o dia, digo a noite. Somália empatou no segundo tempo e a Ilha ficou enfurecida, com vaias ainda com a bola rolando.

De Marcelinho Paraíba e Carlinhos Bala a Danielzinho e Paulista, todos eles ineficientes.

Aos 48 minutos da etapa final, na chance derradeira, Bala deu um chute que acertou a arquibancada… Foi a senha para um coro bem organizado com 15 mil vozes e difícil de suportar, mesmo para um treinador experiente.

Um medíocre empate em 1 x 1 que, ainda assim, manteve o Sport no G4 da Série B. Em todas as rodadas até aqui, como Hélio havia prometido. Incrível, não?

Série B 2011: Sport 1x1 Duque de Caxias. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Valorizado pelo caráter

Dutra é apresentado no Santa Cruz em 2011. Foto: Santa Cruz/divulgação

Aos 37 anos, ele se recusou a parar. Era ídolo no clube com as cores rubro-negras, onde viveu muito mais alegrias que decepções desde a primeira passagem, em 2000.

Exatamente por isso, e pelo respeito durante toda a sua passagem no Sport, com 249 jogos, a saída de Dutra foi sentida pela torcida, que não concordou com a dispensa oficializada pela diretoria.

Veterano, mas consciente de que ainda pode desempenhar um bom papel no futebol, o lateral-esquerdo passou a procurar um novo clube.

Desde o começo, no entanto, algum rival no Recife parecia o destino. Desde o primeiro dia… Casado e com filhos já matriculados na cidade, crescendo com o sotaque pernambucano, Dutra optou pela prudência.

Eis que nesta terça-feira o Santa Cruz anunciou a sua contratação para a Série D. A cor branca foi somada à camisa do jogador, 11 anos depois.

Ele vai disputar a posição com Renatinho, quase a metade de sua idade.

A experiência começou já na apresentação, ao estipular uma possível parceria com a revelação coral no time que tentará tirar o Tricolor do abismo nacional.

Boa sorte ao Dutra. Bom caráter no futebol precisa ser valorizado. Sempre.

Dutra é apresentado no Sport em 2000. Foto: Diario de Pernambuco

Íntegra de um clássico de 23 minutos pelo Recife

Filme: Dia de clássico

Assista à íntegra do documentário “Dia de clássico”, gravado em Pernambuco durante um confronto entre Sport e Náutico, na Ilha do Retiro.

O vídeo de 23 minutos foi produzido por Rafael Travassos e Paulo Sano, em um trabalho de conclusão da dupla no curso de Rádio e TV na UFPE.

Os diretores exploraram o que acontece no Recife simultaneamente a um grande jogo de futebol na cidade.

A mudança na rotina ocorreu em um Clássico dos Clássicos sob os olhares de quatro fotógrafos, desde a mobilização das torcidas ao vazio das ruas.

Visualmente, “90 minutos” sintetizados em um curta-metragem com as emoções de uma das maiores metrópoles do país, que respira futebol há mais de 100 anos.

É difícil ficar alheio a um clássico. Seja ele qual for…

Dia de Clássico from Rafael Travassos on Vimeo.

Enquete: Nordestão, mesmo com time “B”?

NordestãoAinda em discussão, o Campeonato do Nordeste deverá ser reeditado novamente em 2011.

No ano passado, na sua volta após um hiato de sete anos, o torneio foi um fiasco.

Públicos baixíssimos, jogos com times reservas e cobertura pequena. Cenário inverso àquele de 2001, no auge do Nordestão.

Ausente em 2010, o Sport articula a sua volta nesta temporada. Pernambuco também seria representado por Náutico e Santa Cruz.

Os três clubes, no entanto, ensaiam equipes mistas para a disputa. Então, este será o foco da nova enquete do blog.

Até que ponto é válido participar um campeonato tão importante na região sem tanto afinco? Ao mesmo tempo em que praticamente relega a chance de brigar pelo título, o clube movimenta jogadores pouco utilizados no elenco principal. Ou 8 ou 80.

Importante: Caso você não consiga votar na enquete abaixo, por algum problema no navegador, basta clicar na mesma enquete na barra à direita do blog. Participe!

Você quer que o seu clube dispute o Nordestão de 2011, mesmo que seja com um time "B"?

  • Sport - Sim (36%, 114 Votes)
  • Santa Cruz - Sim (26%, 84 Votes)
  • Sport - Não (19%, 62 Votes)
  • Náutico - Sim (10%, 32 Votes)
  • Santa Cruz - Não (5%, 16 Votes)
  • Náutico - Não (4%, 13 Votes)

Total Voters: 321

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Probabilidades da Série B 2011 – Capítulo 4

Série B 2011: Projeções do Infobola e do Chance de Gol

Em 5º lugar na rodada passada, o ABC aparecia surpreendentemente como o clube com a maior chance de conquistar o título da Série B.

Curiosamente, após o fim da 4ª rodada, o time potiguar assumiu a liderança. Assim, também disparou na probabilidade de levantar a taça, segundo o Chance de Gol.

O que era 60,6% virou 83,8%… Para os pernambucanos, a chance de acesso ainda está no “bolo”. Sport e Salgueiro com 44% e 31%, respectivamente, e Náutico com 0,2%!

A velha matemática maluca…

O blog vai seguir publicando as projeções até a última rodada. Por enquanto, o Infobola não postou a sua, por causa do baixo número de rodadas.

Fontes: Infobola e Chance de Gol.

Veja a probabilidade da rodada anterior clicando aqui.

Faltou o passe para os três pontos

Série B 2011: ASA 1 x 1 Sport. Foto: Igor Castro / Futura Press

Em Arapiraca, com boa presença da torcida rubro-negra, o Sport voltou a campo após 11 dias de treinamento. Com novas peças, em um conjunto reforçado.

Uma vitória neste sábado deixaria o time novamente como líder isolado da Série B. Porém, o esquema 3-6-1 foi sufocado desde o início.

Em seu caldeirão, o ASA marcou logo aos 14 minutos, com Alexsandro. Como é de praxe, só aí o Leão passou a querer jogar bola. A querer a bola. Mas abusou de errar passes.

O Sport irritou até o seu torcedor mais tranquilo. Bala, isolado na frente, era peça nula.

Na segunda etapa, o Sport apresentou um volume de jogo melhor, marcando a saída de jogo, a ponto de terminar a partida com 54% de posse de bola. Era outra “partida”.

Hélio dos Anjos cedeu e fez algumas substituições, uma delas fundamental. Paulista, artilheiro do Pernambucano de 2011, mostrou que tem potencial para ser titular.

Antes disso, o volante Rithelly já havia empatado para o Leão. Depois, o ASA até assustou, mas o Rubro-negro batalhou bastante para virar o jogo… Criou, chegou perto.

Faltou justamente o entrosamento no último passe, mesmo com atletas experientes, como Marcelinho Paraíba e Saci. Falhando nisso, o placar não mudou, cravado em 1 x 1.

Neste caso, os 11 dias de treinamento não adiantaram muito…

Série B 2011: ASA 1 x 1 Sport. Foto: Igor Castro / Futura Press

O dia mais diferente do ano

Filme: Dia de Clássico

Dia de Clássico. Dia de sair de casa, com destino à meca do futebol.

No caso, são inúmeras mecas. Varia de acordo com as cores da  camisa. Um jogo desse porte muda a cidade, as pessoas, a rotina. Dia único…

Eis então o documentário “Dia de Clássico”, retratando uma visão local, recifense.

N ovídeo de 41 minutos, os diretores Rafael Travassos e Paulo Sano exploram o que acontece no Recife simultaneamente a um grande jogo de futebol na cidade.

A mudança na rotina ocorreu em um Clássico dos Clássicos, com Sport x Náutico, sob os olhares de quatro fotógrafos, desde a mobilização das torcidas ao vazio das ruas.

A produção foi o trabalho de conclusão da dupla no curso de Rádio e TV na UFPE. O filme será exibido neste domingo, as 20h, no programa Curta Pernambuco, na TV U.

Aaixo, aquele torcedor fora do estádio, apenas com o som da arquibancada…